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domingo, 3 de agosto de 2014

O circo está montado



O Benfica finaliza a pré-época com estrondo… Em todos os aspectos.

Em 8 jogos particulares realizados somamos 6 derrotas e duas vitórias… frente a Estoril e Sion; Num dos torneios de pré-temporada mais prestigiantes e com maior visibilidade da actualidade, patrocinado pelo nosso novo parceiro estratégico e com quem se deseja uma maior parceria, somamos por derrotas os dois jogos realizados e contamos com 2 golos marcados e 8 sofridos; De um 11 campeão sobram as cinzas; Por duas ocasiões neste período o treinador não se coibiu de criticar a política desportiva do clube em público com epílogo na frase: “Não penso perder mais ninguém, se não também vou eu”.

Como aqui escrevi aquando da primeira crítica, Jorge Jesus nunca foi de se queixar em público dos jogadores que lhe foram colocados à disposição depois das saídas de elementos importantes, se o faz desta vez é porque a coisa vai azeda. Se o faz por duas vezes e com a clareza desta última, então é porque não está azeda, está a seguir.

Não será difícil imaginar qual o ambiente reinante entre a estrutura técnica e directiva para que Jorge Jesus sinta necessidade de fazer este ultimato público à direcção. Para aqui chegar, já muita água correu debaixo da ponte nos bastidores do nosso clube e, neste momento, perder o treinador seria dar um valente tiro (o segundo, depois de tantas saídas e tão fracas entradas) na cabeça no que à época diz respeito.

Facilmente se compreende a frustração de Jorge Jesus em todo este processo. De um dia para o outro, perde uma equipa campeã para ter um conjunto de jogadores composto por algumas promessas, mas não mais que isso, e alguns pequenos grandes desastres.

Não obstante, o treinador do Benfica também não pode lavar as mãos por completo desta situação, já que teima em abusar de Luís Filipe (o jogo de hoje é absolutamente paradigmático sobre a sua qualidade), insiste em Jara que trabalha bem no golo de hoje, saca um bom remate à trave, mas que insiste em demonstrar a fraca qualidade técnica e de decisão em três lances que poderiam dar golo: Num, quando seria fácil receber e explodir para a baliza, toca a bola para trás, perdendo-se todo o contra-ataque e nos restantes dois, quando se exigia uma finalização pronta, decide por um toque de calcanhar num e numa recepção desastrosa noutro. Fosse este exemplo único nesta pré-temporada, mas pelo contrário, Jara tem-no feito de forma recorrente em todos os jogos em que teve oportunidades, mas não há meio de sair da equipa, ao mesmo tempo que Bernardo Silva ou Nélson Oliveira não têm espaço nem tempo para mostrarem o que valem. Jorge Jesus tem ainda de assumir a responsabilidade na contratação de Eliseu, jogador que ele próprio já referiu publicamente, ser o seu “fetiche” de há muitos anos a esta parte para o Benfica, mas que chega ao clube numa forma física absolutamente deplorável para um profissional de futebol.

O Benfica é ainda caso único na Europa quando faz 4 jogos em 5 dias, e aqui não sei nem saberei de quem é a responsabilidade pelo planeamento, mas não tem qualquer nexo submeter uma equipa em construção a 360 minutos de competição em 120 horas.  Se verificarmos, em situações em que há jogos em dias sucessivos, o habitual é reduzir-se o tempo de jogo, assim aconteceu este ano na Alemanha num torneio de pré-época com 2 jogos em 2 dias consecutivos, mas de apenas 60 minutos de duração em cada partida e assim acontece em Itália, também num torneio similar, com jogos de apenas 45 minutos cada.

Não sei se esta carga física beneficia ou não a condição física dos jogadores no médio/longo prazo, talvez sim. Não podemos é utilizar o cansaço como desculpa, pois o planeamento deve ser feito tendo em conta os riscos que pode envolver.

Em todo o caso, ainda nada se perdeu, ainda há tempo para se emendar a mão, mas esse tempo é cada vez mais escasso.

P.S. Jorge Jesus, o Benfica procura um guarda-redes? Mas ainda há um ano, Artur era o titular indiscutível do Benfica, porque Oblak ainda não estava preparado, ou não? Que se passou neste período?

A derrota na Emirates Cup mas desta vez com o Valência



O Benfica perdeu 3-1 e o resultado pareceu-me espelhar o que aconteceu em campo. Um resultado diferente seria o 4-2, pelas oportunidades das duas equipas depois do terceiro golo valenciano.
As duas equipas apresentaram-se com as segundas linhas, tirando algumas excepções.

A primeira parte começou logo com um erro na zona defensiva do Valência, o qual o Benfica soube aproveitar com qualidade.
Daí até por volta dos 35 minutos só deu Valência. O Benfica limitou-se a defender e o Valência, sem a velocidade e qualidade técnica do Arsenal, procurou o golo, esteve várias vezes perto de o conseguir, mas não teve sucesso.

A 10 minutos do fim da primeira parte o Benfica voltou a aparecer com o grande remate do Jara à barra.

O intervalo chegou com o 1-0 a dar a ilusão de um bom jogo do Benfica, algo com o qual não concordo. O Valência não é o Arsenal, o Benfica jogou mais concentrado e fechado e soube aproveitar aquele erro logo no início do jogo.

O Nuno Espírito Santo soube mexer ao intervalo e o Valência entrou não mais ofensivo mas mais veloz. Já o Jorge Jesus ajudou à festa lançando o Luís Felipe.

Foi com toda a naturalidade que a equipa espanhola marcou 3 golos, muito ajudada pela passividade defensiva do Benfica e pela péssima prestação do Artur.

Com o 3-1 e mais mexidas nas equipas, o jogo equilibrou. Até ao fim ambas as equipas podiam ter marcado. Só vi o Benfica espevitar a partir dos 75, não dominou nesse período mas entrou em jogo e disse presente.

Nota negativa para a nossa equipa neste jogo, nota vergonhosa para a nossa prestação num torneio sobre o qual tanto falámos e publicitámos antes do seu inicio.

Algumas notas individuais:
O Artur falhou gravemente no jogo onde seria mais importante não o fazer, o jogo que antevê o início da época.

O Cancelo mostra ser, entre os jovens da formação que têm jogado, aquele menos preparado para jogar na equipa principal. Tem qualidade mas falta-lhe ainda muito trabalho e aprendizagem. Ficar como segunda alternativa ou ser emprestado a uma equipa da primeira divisão nacional são as opções.

Neste 4-4-2 é muito mais útil o Teixeira no meio-campo do que o Talisca.

O Bebé e o Candeias não estiveram mal mas mostram estar longe de ter a capacidade de desequilibrar a que estamos habituados em jogadores daquelas posições.

O Jara fez talvez o seu melhor jogo. A sua potência é clara, tal como a sua falta de futebol para este nível.

O Derley decisivamente é para jogar no lugar do Lima e não atrás deste. Tem tudo para ganhar o lugar como ponta de lança titular nesta equipa.

L.Felipe ….


Acabou a pré-época, acabaram as desculpas.
Agora é uma semana a preparar o primeiro jogo oficial da época. Temos obrigação de ganhar esta Supertaça e temos de jogar muito mais para conseguir vencer um Rio Ave que mostra estar muito mais preparado para começar a época do que nós.

Emirates Cup 8 Benfica 2. Terá sido bem planeada esta pré-época? A gestão do plantel sabemos que não.

sábado, 2 de agosto de 2014

Directamente de Londres

"Não temos nada a temer, o Querido Líder já está a tratar dos novos reforços"

By ontiano Mario Mesquita via Londres