quarta-feira, 30 de junho de 2010

O (único) lado positivo da derrota

Já o encontrei:

Talvez assim ainda dê para segurar o Coentrão. É que cada jogo que fazia era mais ou menos o mesmo que atirar um surfista em sangue para as águas da África do Sul - mais e mais tubarões a rondar...

2 comentários:

  1. Ehehehhehehe, completamente!!!

    Tem esse lado positivo. Mas não sei se vamos a tempo. Os gajos já percebram a pérola que ali está. Só espero que, caso o miúdo saia - ESPEREMOS QUE NÃO, FIGAS, FIGAS! -, saia pelos 30 milhões batidinhos ali, nem menos um centavo. Até porque o vieira falou que só um saía abaixo do valor da cláusula e esse um já se foi à sua vida (bem abaixo do valor, diga-se).

    E depois há coisas curiosas: o Coentrão é muito mais, muito melhor, muito mas mesmo muito mais e melhor jogador.

    Quanto à selecção: eu, desde a fase de apuramento que tentei não entrar na histeria parva de grande parte deste povo: o ódio a Queiroz e a idolatria estúpida ao estúpido do Scolari. Por isso não foi com admiração que vi a qualificação para o Mundial (que, diga-se, foi complicada, assim como a de 2008, em que estivemos até ao último segundo com os colhões no aço) nem a boa campanha na fase de grupos.

    Nem com admiração a boa primeira parte e os primeiros 20 minutos da segunda de hoje, contra uma equipa muito melhor (repito: muito melhor). Não somos ainda (será que seremos?) uma potência mundial, temos bons jogadores, capacidade individual q.b. e uma organização defensiva (e aqui... mérito a Queiroz, desculpem lá) que permite que nos batamos com qualquer Selecção. Mas é normal perder 1-0 com a Espanha, normalíssimo, diria, embora as melhores oportunidades na primeira parte até tenham sido nossas e não seria de espantar chegarmos ao intervalo a ganhar o jogo.

    Aquela do Danny pelo Almeida é que, enfim, foi a parvoíce total. Eu acho que percebo o que ele queria: sedimentar o meio-campo para, num lance de transição, ganhar o jogo ou então levá-lo para o prolongamento. Mas eh pá, tirar a referência de área que prendia a defesa espanhola atrás? Não, mano, não! Depois emendou, tentou corrigir com a entrada do Liedson mas já era tarde - claro qu muitos aparecerão a dizer que o golo se deveu à substituição do Carlitos mas não foi assim, o golo foi logo a seguir; só depois, sim, se sentiu a Espanha a subir no terreno e nós perdidos em campo.

    Do onze inicial não percebi e não concordei com duas coisas: Ricardo Costa? Nada, zero! Paulo Ferreira teria sido bem mais inteligente; Pepe? Foda-se o Pepe já é burro a jogar a central, pô-lo a trinco num jogo contra o meio-campo da... Espanha? Nem pensar! Ainda assim, não se portou mal de todo.

    Agora, Ronaldo. Pá, não há palavras. Para a teimosia, egoísmo, falta de sentido colectivo. O que é aquilo dos remates desde a nossa baliza, pá? Não tens colegas? Leva a bola para casa, ó caralho! Mete-a no cu e dá peidos circulares!

    É que muita gente critica Queiroz. Mais valia pensarem o que seria esta equipa - que funciona bem colectivamente, apesar de tudo - com um Ronaldo Ronaldo, aquele Ronaldo que a gente vê noutros lados. Pensem nisso um bocadinho.

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  2. "É que muita gente critica Queiroz. Mais valia pensarem o que seria esta equipa - que funciona bem colectivamente, apesar de tudo - com um Ronaldo Ronaldo, aquele Ronaldo que a gente vê noutros lados. Pensem nisso um bocadinho."

    Pois, mas esse Ronaldo rende no Manchester, no Real e também rendia na Selecção com o "burro" do Scolari (os inteligentes devem ser aqueles que perdem nos oitavos).
    Só não rende com o Queiroz.
    Também dá que pensar...

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Vai ao Estádio, larga a internet.