Depois de olharmos para o panorama português em geral, olhemos então para o caso do Benfica em particular, isto é, como é o que o Benfica se substitui ao Estado na formação de talentos que possam vir a representar Portugal nos Jogos Olímpicos ? Afinal de contas, que resultados tem o Benfica Olímpico ?
Dizendo com todas as letras, o Benfica Olímpico é em termos gerais mais um projecto à Vieira e não à Benfica. Aliás, mais do que à Vieira, é um projecto à Sporting. Porquê um projecto à Sporting ? Todos conhecemos a história do nascimento do Sporting, à falta de talento para a prática do futebol, pagaram o que o Sport Lisboa não podia pagar aos atletas e levaram a grande maioria da equipa de futebol titular da 1.ª categoria, o dinheiro comprou o esforço e a dedicação dos outros. Mas além de projecto à Sporting, é um projecto à Vieira. Senão vejamos:
- a secção de Futsal nasceu comprando o lugar de uma equipa da 1.ª divisão, bem como jogadores de outras equipas. Como na primeira época não ganhámos, continuámos a adquirir jogadores até termos uma grande equipa e ganharmos o campeonato. É certo que posteriormente evoluímos para a formação, mas o nascimento foi pela aquisição e não pela formação. É certo também que o projecto ganhou uma massa crítica própria, mas ainda é marcado pela abissal diferença de investimento entre o Benfica e a generalidade dos outros competidores, nomeadamente o Sporting.
- após a ressaca do futebol e perante a perspectiva de mais épocas de insucesso, o Benfica entrou no ciclismo profissional, na vertente de estrada, através da aquisição de vários ciclistas nacionais e espanhóis. Qual foguete, arrebatando a população que voltou à estrada mostrando um renovado interesse na modalidade e atraiu patrocinadores e se observou a expansão do número de equipas profissionais, conquistando troféus e elevando a generalidade dos salários na modalidade, assim também desapareceu deixando na sua ressaca a crise mais profunda no ciclismo profissional português, que se traduz numa Volta a Portugal moribunda, com apenas 4 equipas portuguesas profissionais e apenas 2 ou 3 equipas profissionais continentais (a antecipação da Volta à Espanha terá ditado o maior descalabro verificado este ano). Basicamente o Benfica pagou, criou a equipa, ganhou, entreteve os adeptos e distraiu-os das derrotas no futebol e desapareceu
- os resultados espantosos de Vanessa Fernandes levaram-na a assinar contrato com o Benfica e à semelhança de outras secções, foi criada a secção de triatlo apenas com uma atleta. Posteriormente, contratou-se o campeão nacional Bruno Pais, entretanto ultrapassado em resultados pelo João Silva, e contratou-se a Anaíz Moniz a segunda triatleta portuguesa atrás da Vanessa que entretanto parou por "motivos pessoais".
- o destaque de Telma Monteiro levou o Benfica a criar uma secção de Judo. Para tal contratou a equipa de Judo da Universidade Autónoma. Depois de algum tempo, num processo muito estranho e após divergências com o treinador principal, provavelmente pela falta de resultados dos outros atletas que não a Telma Monteiro, a secção de Judo no Benfica resume-se hoje à Telma Monteiro.
- na canoagem, o destaque de Joana Vasconcelos primeiro e Teresa Portela depois, levou-as a assinar um contrato com o Benfica, dando assim corpo à secção de Canoagem.
Se pensam que esta colecção de exemplos são as excepções (e já são tantas), basta olharem para as modalidades colectivas e perceber que o Benfica considera que só se pode chegar ao topo contratando os melhores a valores que mais nenhum clube pode chegar.
É assim no Andebol, sem resultados após a saída do Donner, e convém referir que nesse tempo o Benfica formou uma base com a equipa que veio da formação e contratou jovens valores e não consagrados a preços proibitivos como tem acontecido ano após ano e insucesso após insucesso.
É assim no Voleibol, onde o Benfica conseguiu chegar ao título, depois foi ultrapassado por espinho e Guimarães que pensaram seguir a estratégia do Benfica para reconquistarem o título, só que após 1 ou 2 anos de investimento viram-se obrigados a abandonar tais intentos. Na esperança de reconquistar o título entretanto perdido, o Benfica fez regressar a Portugal vários titulares da selecção nacional que actuavam em equipas profissionais alemãs e italianas, juntando-lhe brasileiros e cubanos. Infelizmente, por mais que gastemos, quando chega o momento da verdade, quando o campeonato se decide, perdemos, apenas nos limitamos a ganhar Taças de Portugal.
No Hóquei em Patins, após anos sem saber o que fazer, optou-se por contratar um técnico competente que para quebrar a hegemonia portista contratou vários jogadores com muita experiência mas aproveitou a base de trabalho que já existia no clube e alguns jogadores da formação. No entanto para sermos campeões, foi decisiva a contratação de Sérgio Silva, que com a sua alma, dedicação, profissionalismo e competência mostrou do alto dos seus 37 anos que foi o melhor jogador a patinar em Portugal na época transacta e um dos principais responsáveis pelo título. Esperemos que a sua saída por "motivos pessoais", não nos devolva aos 2.ºs lugares.
O Basquetebol é um caso à parte, pois é uma modalidade profissional onde os jogadores que saem da formação têm muitas dificuldades em afirmar-se como titulares em posições que não sejam as de fora. Podem falar do João Santos, do Elvis Évora ou do mais polémico Carlos Andrade, mas o peso, a força e a qualidade dos postes e extremos-poste estrangeiros continua a ser decisiva. Às vezes até um bom base estrangeiro desequilibra. E no basquetebol, houve até ao passado ano, outra equipa que competia com o Benfica em salários, o Porto, mas que os seus dirigentes com a derrota mostraram ser como os miúdos mimados que quando perdiam levavam a bola para casa.
A única modalidade que tem uma matriz verdadeiramente diferente é o Atletismo. A Prof. Ana Oliveira iniciou há uma série de anos um trabalho que passa pela identificação de jovens de 14 ou mais anos com talento nas diferentes especialidades e trabalha juntamente com os treinadores desses atletas no desenvolvimento das suas capacidades e no crescimento enquanto atletas.
É certo que a equipa principal, a que é bi-campeã de masculinos ao ar livre e em pista coberta, inclui alguns atletas que apenas vieram para o Benfica como seniores e já consagrados, mas esses vieram para suprir as carências da formação que por vezes obrigam os atletas a disputar várias provas no mesmo evento. Mas se forem observar os resultados dos últimos 6 ou 7 anos em sub-23, juniores e juvenis poderão observar um domínio avassalador nos escalões mais elevados e uma progressão espectacular nos escalões mais jovens consubstanciada pelas vitórias no juvenis este ano.
O campeão olímpico do Triplo Salto em 2008 Nelson Évora é o melhor exemplo do trabalho realizado no atletismo do Benfica, mas convém não esquecer um Marcos Chuva, apesar do fraco desempenho este ano em Londres, que será um dos futuros dominadores mundiais do Salto em Comprimento. Mas há mais atletas, inclusivamente alguns que não foram aos Jogos, ou mesmo que tenham ido e tenham tido uma fraca prestação associada mais à inexperiência em grandes eventos que à sua qualidade intrínseca.
Por muito que o post pareça injusto, em especial aos atletas e técnicos que lutam e ganham por nós os adeptos, enorme é o respeito que existe por eles, e admitindo que esta é a minha visão das modalidades que poderá aqui e ali estar menos correcta, o essencial é o seguinte:
- Os projectos à Vieira traduzem-se essencialmente pela contratação de atletas consagrados com salários elevados.
- Se o título não aparecer, contratam-se mais e mais, de forma a que nenhuma outra equipa consiga competir em termos de orçamento com o Benfica, isto se estivermos a falar de desportos colectivos.
- Se falarmos de desportos individuais, os projectos caracterizam-se pela contratação avulsa de atletas sem preocupação pelo desenvolvimento da modalidade.
Não me admiraria que os atletas que se destacaram nestes jogos que ainda não pertencem a um clube de nomeada ou estejam no estrangeiro possam vir a assinar em breve pelo Benfica, na esperança de obter alguma medalha no Rio de Janeiro.
Se entrarmos numa modalidade com os valores que se praticam, então será a competência a decidir, mas quando estamos presentes em modalidades gastando 2 ou mesmo 3 vezes mais que qualquer outra equipa apenas estamos a mostrar que o dinheiro é que faz a diferença. Pior é quando isso acontece e mesmo assim não ganhamos.
É certo que é mais agradável entrar contratando os melhores, mas se a ideia é apenas ser campeão através do orçamento mais elevado, então iremos pôr em risco a sustentabilidade e o futuro do Sport Lisboa e Benfica.
O que eu defendo, e esta é a minha visão, é um Benfica que quando aposte numa modalidade não se limite a ser um abutre, mas que queira desenvolver a modalidade desde os escalões de formação com técnicos competentes. E vocês, o que pensam ?
PS - Já agora, boa sorte para a meninas do Hóquei em Patins e bem-vindas ao Benfica.
PS2 - Claro que o oportunismo do Vieira já fez escola. E quem melhor que o Sporting para adoptar esse oportunismo. Antes que saltem todos, reconheço e aprecio o trabalho do Prof. Mário Moniz Pereira, mas o que a direcção do Sporting lhe tem feito em termos de condições é o melhor exemplo de que quem o deveria respeitar não o faz.
As recentes declarações de Godinho Lopes a respeito do desempenho dos remadores Fraga e Mendes e o rocambulesco episódio com o Sport Clube do Porto, o clube que verdadeiramente os formou e lhes deu todas as condições para chegarem aos Jogos Olímpicos, mostram que apresentar medalhas ou bons desempenhos, pode ser um paliativo para as frustrações do futebol.
PS2 - Claro que o oportunismo do Vieira já fez escola. E quem melhor que o Sporting para adoptar esse oportunismo. Antes que saltem todos, reconheço e aprecio o trabalho do Prof. Mário Moniz Pereira, mas o que a direcção do Sporting lhe tem feito em termos de condições é o melhor exemplo de que quem o deveria respeitar não o faz.
As recentes declarações de Godinho Lopes a respeito do desempenho dos remadores Fraga e Mendes e o rocambulesco episódio com o Sport Clube do Porto, o clube que verdadeiramente os formou e lhes deu todas as condições para chegarem aos Jogos Olímpicos, mostram que apresentar medalhas ou bons desempenhos, pode ser um paliativo para as frustrações do futebol.
Hey B Cool!
ResponderEliminarPercebo o contexto do artigo e até concordo com o propósito, mas no Benfica exige-se resultados a curto prazo. Eu acho...
Assistimos a esse sentimento nos adeptos tradicionais do clube, que exigem vitórias - quase a todo o custo como os mais a norte - já, ao invés do tal investimento no futuro.
Quantos atletas júniores ou abaixo dos 23 anos não desperdiçamos? Não queimamos?
Perdoa-me focar-me no futebol. O Benfica não é e não pode ser futebol e de facto em algumas modalidades, percebem-se deficiências estruturais e de formação, bem como uma falta de plano e de propósito para com aquele grupo/modalidade.
No entanto, tenta explicar isso aos 90% dos adeptos que vão ao estádio, que ao verem competir a nossa equipa contra um zbórding ou uma equipa corrupta, não consigam vencer porque ainda são jovens, imaturos e sem experiência. É um problema.
À semelhança das grandes multinacionais, o Benfica já não perde tempo em apostas, quer resultados.
Compra para adquirir mais valias, compra para rentabilizar, compra porque pode, compra porque é mais fácil e mais rápido. Os patrocinadores exigem-no, os sócios e accionistas exigem-no, as finanças exigem-no.
É uma questão de posicionamento e de estratégia de mercado. Uns têm como objectivo face à sua realidade formar, outros adquirem e apostam nos resultados.
Milhares de clubes em Portugal formam jogadores para algumas dezenas possam aproveitar.
No estrangeiro, alguns clubes adquirem jogadores multimilionários em busca de rentabilização e projecção imediata.
Repito, é uma estratégia.
Na minha opinião pessoal, adorava ver jovens formados nas escolas do Benfica nas várias modalidades a transportar a mística do Benfica até às equipas séniores.
Que tal um misto?
Para responder de imediato à pressão do mercado por visibilidade, continuar na tal senda despesista, mas por outro lado existirem olheiros e formadores apostados em construir de raiz uma equipa para o futuro?
Será isso que se tenta fazer há tanto tempo com as camadas jovens, equipas B e restantes projectos no futebol? Com que resultados e eficácia? Quantos atletas formados no clube "sobem" à equipa sénior?
Mas será que tínhamos paciência para aguardar as vitórias, se aguardássemos pacientemente as subidas de rendimento e de experiência? A ver vamos com esta equipa B.
É algo a ser discutido.
Aliás, sou da opinião que se deveria criar uma espécie de "organismo cibernético" onde fossem discutidas e levadas a votação, determinados planos e propostas para o nosso clube, que posteriormente poderiam ser apresentadas à direcção.
Muitos de nós têm experiência profissional, desportiva e de vida suficiente para poder trazer para o Benfica, mais valias!
Saudações benfiquistas,
- MF
Parece-me que a única forma de teres um Benfica Olímpico é mesmo ires buscar atletas já formados.
ResponderEliminarNão percebo muito disto, mas assim de repente não me lembro de nenhum dos bons principais representantes do Benfica cuja formação de base tenha sido feita no clube. Mas, repito, percebo pouquíssimo deste assunto.
Concordo contigo: o projecto olímpico do Benfica não existe, é uma falácia. Vieira compra os atletas que se evidenciam nas respectivas modalidades para eles mostrarem o nome do clube,mas depois não se tenta ir para além disso e formar novos atletas. A única excepção é mesmo no Atletismo onde tem sido feito um excelente trabalho pela Prof. Ana Oliveira.
ResponderEliminarDiscordo apenas no caso do basquetebol onde fomos buscar há uns anos o Nogic que também tem feito um excelente trabalho na formação (mas aí há a ressalvar na questão da modalidade estar moribunda com clubes que antes eram autênticos viveiros de basquetebol no nosso país a desaparecerem, com a excepção do Barreirense).
MF agradeço o tempo dispendido a comentar, pois é notório que este assunto interessa pouco à massa dos comentadores, afinal não é pontapé na chincha.
ResponderEliminarO caminho para mim é esse MF, o do atletismo, um misto entre a formação e a aquisição de bons valores. É isso que se fez no atletismo, no basquetebol embora com certas limitações, no andebol no tempo do donner e mesmo no hóquei (Valter Neves e Diogo Rafael são formados no Benfica).
O que eu critico é a posição de despejar dinheiro como forma de sucesso imediato. Podes dizer que é uma estratégia, eu acho que é uma má estratégia por 2 ordens de razões:
- contribui para o desequilibrio financeiro do Benfica clube
- se o Benfica faz, outro qualquer pode fazer, ou seja não é uma questão de competência é uma questão de dinheiro
A transposição disto para o futebol é linear, se a única solução é gastar dinheiro, serás apenas uma plataforma giratória de jogadores comprando e vendendo todos os anos 10 ou 20 jogadores e sem competência, ou outros factores que conhecemos bem, não serás campeão e não sendo campeão não poderás vender mais inflacionado e manter o modelo.
Basicamente este modelo no futebol também não é sustentável como se tem visto ao longo das presidências de LFV, como se pode observar pela quase total destruição dos capitais próprios da SAD.
JC no texto identifico o campeão Olímpico Nelson Évora e identifico uma das futuras esperanças Marcos Chuva, mas há mais. Podes argumentar quanto ao que se considera ser formação de base, mas apenas recentemente começaram a aparecer escolas, no Benfica, que não de futebol vocacionadas para a prática do desporto desde cedo.
ResponderEliminarTens razão Hanzo, Nogic é um belo exemplo de um técnico que veio de um país com mais tradição e qualidade na formação e pôde trazer mais-valias ao Benfica, nomeadamente ao nível da formação.
ResponderEliminarNão quis de propósito explorar o basquetebol por ser um desporto complexo. O caminho seguido na formação do Benfica é o correcto, mas sem bons estrangeiros dificilmente consegues bater-te de igual para igual com adversários nacionais, quanto mais com os estrangeiros. Penso que a redução de estrangeiros é uma boa medida por parte da formação, mas ainda há a questão dos naturalizados por tratar.
Só um último comentário MF, achas que ao presidente Vieira têm sido exigidos resultados a curto prazo ?
ResponderEliminarUma lufada de conhecimento este texto!
ResponderEliminarNum terreno que não faz parte dos meus domínios, admito, julgo que há há evidencias que, em qualquer parte do mundo, significam o que a própria palavra designa: evidencias.
O sr Presidente e, por inerência, respectiva Direcção, tem a sua conhecida e eficiente actividade na construção - externa, e na implosão - interna. Fazendo ambos os conceitos parte da mesma moeda, andam sempre juntos. Infelizmente podem ser é aplicados de forma contraria...
Outra evidencia que, até algum terráqueo me conseguir provar do contrario, é o facto das casas nao se construírem pelo telhado. No dia em que um hotel seja construído pelo telhado talvez eu considere um beneficio da duvida... Talvez, depende do construtor mas "Bob" só conheço um e é um desenho animado.
Uma formação, na acepção da palavra, é um processo. Continuo. Um investimento em algo e/ou em alguém que:
- se espera vir a obter certo e determinado resultado pela valorização adquirida nesse processo de aprendizagem e apreensão de factores além conhecimento, princípios de quem forma;
- que se espera que venha a constituir uma mais valia, um retorno, no mínimo, que se pode traduzir em valor financeiro e/ou valor de continuidade neste mesmo processo, no que respeita à Instituição que está na base desta formação.
Adquirir valores extra processos internos implica custos imediatos numa qualidade evidenciada por resultados. Pretende-se, a muito curto prazo, obter beneficios dos mesmos, que justifiquem o investimento dispendido integralmente e no imediato.
A longo prazo...esperar que os resultados - se atingidos - se prolonguem num tempo o mais extenso possível.
Estes investimentos têm o risco de serem "mancos", no sentido de poderem não apreender os valores da formação onde foram integrados. Cumprem um requisito imediato mas poderão não preencher o requisito de continuidade.... E, qualquer resultado, na optica Institucional, que não tenha garantia de continuidade é um mau resultado porque, considerando o pior que pode acontecer, a essência de uma Instituição extingue-se por falta de condições, por incapacidade de perpetuar ao que se propôs e é que é objectivo ultimo: a perpetuacao nos moldes para o qual foi criada.
Os resultados passados e conquistados no tal "curto prazo" passam à história, são efémeros, arrastando consigo uma existência que, no caso em concreto NUNCA passa pelo lucro. Ou não deveria passar... Isto, numa perspectiva de que são efectivamente atingidos os resultados pretendidos senão a única coisa que fará parte da história é a ruptura financeira.
Julgo que é simples enquadrar a situação descrita pelo B Cool e as potenciais consequências da falta de equilíbrio e de preocupação na manutenção do essencial: as bases.
O sucesso de uma estrutura passa por aí acima de tudo.
A excelência da gestão, por saber adquirir as peças acessórias e necessárias que poderão acrescentar valor.
Financeiramente garante-se maior estabilidade e controlo, ao contrario de uma acção oposta em que a única coisa para que se contribui é para gerar uma "bolha", passível de rebentar a qualquer momento.