«O pior veio mesmo depois, quando após uma votação em que entraram alguns sócios (provenientes das casas do Benfica) apenas e só presentes na votação, os animos se exaltaram, com muitos sócios da Bancada a protestaram o tratamento discriminatório da mesa da AG. por duas vezes o presidente da mesma se esqueceu de contar votos contra...
Nazaré, ao bom estilo ditactorial, ameaçou 3 vezes em 10 segundos, acabar com a reunião magna. E à terceira acabou mesmo com a AG, deixando muitos sócios incrédulos. Foi impossível demover o presidente da mesa da AG da sua decisão, mesmo com os vários apelos de sócios que já se tinham inscrito para falar. Verdadeiramente anti-democrático. As suas palavras 10 minutos antes ecoaram então na mente de todos, tendo inclusivamente alguns sócios dito que acabava de demonstrar bem o que era uma ditadura.
O caso agravou-se ainda mais, quando Paulo Parreira, conhecido sócio benfiquista, se dirigiu ao palanque e apelou a todos que voltassem aos seus lugares pois ele ainda iria falar (mesmo que com a AG acabada parece-me). Nessa altura a música atingiu niveis ensurdecedores, de modo a não deixar que o sócio fosse ouvido. É inacreditável uma coisa destas. Simplesmente um escarro na nossa gloriosa história democrática.
E assim levei mais um murro no estômago, numa época em que não foram poucos. Mas foi este o que me doeu mais e que mais me marcou e marcará. O dia em que vi o meu clube democrático em ditadura ser ditactorial em democracia.
Para o final deixo algumas notas que têm uma relevância muito importante.
- Luis Filipe Vieira, o presidente do Benfica e dos sócios, não se dignou a falar com os mesmos. Entrou mudo e saiu calado de uma AG em que era sua obrigação ser o primeiro a falar aos sócios. Nem que fosse para dizer boa noite e agradecer a presença naquele dia.
- José Eduardo Moniz faltou à AG. Ninguém sabe porque motivo. Não foi esclarecido porquê. Os rumores de que estará de saída do clube e de volta à TVI começam a ganhar força.
- Luis Nazaré portou-se com um ditador. O presidente da mesa da AG deve ser a voz dos sócios e não um instrumento da direcção do clube.
- O frete que apenas Nuno Gaioso não demonstrou (o meu apreço por ele e por se mostrar disponível) estendeu-se a todos. Realmente estarmos ali ou no cinema ou nos copos era a mesma coisa.
Para finalizar que o texto já vai bastante longo, quem apelidou bem este nosso presidente da mesa da AG, foi o actual presidente do clube, quando o apelidou de papagaio.
Até quando Benfica? Até quando?»
Danilo Oliveira, no blogue Sócio Encarnado.
Pela primeira vez na vida tive vergonha da instituição Benfica, que infelizmente não foi bem representada nesta AG.
ResponderEliminarO que sucedeu nesta AG foi muito grave, para lá de qualquer diferença jurídica. Foi um atentado ao núcleo essencial do que dignifica e simboliza o Benfica, o benfiquismo e os benfiquistas.
Depois daquela AG totalitária (nem nos infames tempos de Vale Azevedo se tentou tão cinicamente fazer passar tal comportamento numa AG como algo normal e desejável!), o benbefício da dúvida, pela minha parte, esgotou-se para esta direcção.
Agora compreendo o que é que LFV aprendeu dos seus tempos de amizade e servilismo para com Pinto da Costa.
O Benfica não é nosso, é "deles"..
ResponderEliminarE os imbecis ainda vem falar de apoiar..
PS: O Comunicado das substâncias estranhas emitido pelo venezuelano João Gabriel, está ao nível de tesourinhos deprimentes..
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