Li este segmento na revista Futebolista e achei interessante partilhar
"Falar do 'velhinho' Estádio da Luz é despertar um sentimento de profunda
nostalgia em qualquer benfiquista que o tenha conhecido. Nele desfilaram
verdadeiros astros e viveram-se tardes e noites de glória inesquecíveis ao
longo de várias décadas. Foi no mandato de Joaquim Ferreira Bogalho, naquela
manhã de 1 de Dezembro de 1954 – dia da restauração da Independência – que o
clube teve, finamente, a inauguração do recinto que já necessitava, dada a
dimensão que vinha ganhando, e que acompanharia a evolução do fenómeno de crescimento
da instituição. A Luz passou a ser um verdadeiro 'inferno', de onde os adversários
saíam habitualmente vergados por números expressivos. Anos mais tarde, após a
construção do terceiro anel, o recinto passou a poder albergar 120 mil
espectadores (ainda que, dada a inexistência de lugares individuais até meados
dos anos 1990, em algumas vezes tenha registado assistências de 135 mil
pessoas), tornando-se assim o maior estádio da Europa e o 3º maior do Mundo…
Mas remontando à construção, destaque para a forma hábil como os dirigentes envolvidos levaram avante o projecto, procurando fazê-lo de forma sustentável, sem hipotecar o futuro do clube.
Elaborado por João Simões – antigo futebolista do clube nas camadas jovens – teve também uma considerável ajuda monetária por parte dos associados do Sport Lisboa e Benfica para que a nova casa do clube se erguesse, bem como de alguns fundos.
A direcção de Joaquim Ferreira Bogalho levou igualmente a cabo variadíssimas iniciativas a fim de angariar dinheiro, como leilões diários, sorteios, promovendo os designados 'Festivais Pró-Estádio da Luz'. Publicitados semanalmente pelo jornal 'O Benfica', ultrapassaram os limites do território de Portugal continental e chegaram igualmente às colónias.
Um Estádio erguido a fim de satisfazer o 'ópio do povo', e feito erguer pelas mãos do mesmo."
Mas remontando à construção, destaque para a forma hábil como os dirigentes envolvidos levaram avante o projecto, procurando fazê-lo de forma sustentável, sem hipotecar o futuro do clube.
Elaborado por João Simões – antigo futebolista do clube nas camadas jovens – teve também uma considerável ajuda monetária por parte dos associados do Sport Lisboa e Benfica para que a nova casa do clube se erguesse, bem como de alguns fundos.
A direcção de Joaquim Ferreira Bogalho levou igualmente a cabo variadíssimas iniciativas a fim de angariar dinheiro, como leilões diários, sorteios, promovendo os designados 'Festivais Pró-Estádio da Luz'. Publicitados semanalmente pelo jornal 'O Benfica', ultrapassaram os limites do território de Portugal continental e chegaram igualmente às colónias.
Um Estádio erguido a fim de satisfazer o 'ópio do povo', e feito erguer pelas mãos do mesmo."
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