segunda-feira, 16 de maio de 2016

Um fantástico jogador que trabalha na sombra

A importância "invisível" de Pizzi. Sempre em busca de dois principais factores: movimentação pelo espaço interior e a procura do passe vertical/de ruptura. No meio do relvado, aquilo que para a maioria dos jogadores não seria uma óptima oportunidade de desequilíbrio para Pizzi é simples: com o passe a rasgar cria instabilidade no bloco do Nacional, combinando com Mitroglou. Mas não ficou parado, foi fiel à triangulação e o grego, muito bem, esperou e devolveu. Mesmo em velocidade e a receber um passe um pouco atrasado, consegue com um toque isolar - se e obrigar o guarda-redes a sair da baliza. Estava aberto o caminho para o 35.


4 comentários:

  1. É tão simples. Grande Pizzi. Um dos obreiros do 35!

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  2. Para mim, a ala direita do SLB é feita de fantásticos jogadores que jogam na sombra. André Almeida também merece esse destaque.

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  3. Pensava que estavas a falar do Taarabt.

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  4. 1. Curioso: assim que vi a jogada, a primeira coisa que me veio à mente foi um “finalmente”: não pelo golo, mas por alguém ter feito aquilo que o jogo estava a pedir naquela zona do terreno.

    2. Pizzi fez o que tantas vezes (neste e noutros jogos) já havia tentado (e bem). Mas sem sucesso. Porquê? O segredo do sucesso da jogada parte, fundamentalmente, da capacidade de Mitro em aguentar a pressão do adversário, esperar, esperar… até finalmente Pizzi, fugido à marcação, estar numa posição e embalo que permita receber a bola.

    3. E não usar e abusar de tabelas de primeira, que forçam a um gasto acrescido de forças que a equipa, visivelmente, já não tem.

    4. Mitro percebe, atempadamente, o que aquela joga pede. E espera. Aguenta. Até ver Pizzi na posição certa… e soltar.

    5. O DC devia ter pressionado mais, provocado o desequilíbrio adversário sem, contudo, fazer uma falta desnecessária e perigosa à entrada da área. Se tivesse percepcionado que Pizzi já havia fugido à marcação e que preparava-se para entrar por ali a dentro, e face à impossibilidade em sacar a bola, era imediatamente descolar de Mitro, ocupando uma posição que lhe permitisse, na medida do possível, salvaguardar a baliza.

    6. Ficou a admirar a camisola do Mitro e, quando deu por ela, já o Pizzi seguia embalado.

    7. Apesar das capas de jornais (quiçá, sobretudo pelas capas de jornais), não acredito que Mitro fique. Um jogador da sua qualidade, na flor da idade, com as ideias finalmente a começarem assentar e a Premier a acenar por ele… acho que já foi. Um prazer, ter acompanhado a sua evolução. Para onde quer que vá, vai melhor do que quando chegou.

    8. Ele e outros: muitos outros. Curioso como, de um lado, uma estrutura abana toda porque o treinador apenas admite a saída de um jogador. E como, do outro, vai sair uma equipa para uma outra ser montada… e não se passa nada.

    9. Este Benfica (cada vez mais, um Benfica Corporate Club) faz-me lembrar, com a devida adaptação à gestão desportiva e financeira do clube, o título de um álbum dos Megadeth: Killing is my business… and business is good.

    RedMist

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Vai ao Estádio, larga a internet.