Há uma certa maneira de Pizzi jogar à bola que me deixa saudoso da infância. Lembro-me de mim na adolescência. Sou eu ali no canto do ciclo a fumar cigarros e a dar beijos às miúdas quando o Pizzi avança pelo campo, faz triangulação, recebe, finge que remata, deixa cair o guarda-redes, depois golo. É provável que eu goste do Pizzi porque gosto e tenho saudades daquilo que eu senti há muitos anos. Já tocou, a professora de Matemática está à espera mas eu ainda tenho a Vitorina ao meu colo a cheirar a perfume de flores e a língua dela parece um helicóptero.
ahahah, muito bom "a língua dela parece um helicóptero"!
ResponderEliminarBom Natal à malta do Ontem!
As Vitorinas são um perigo: começam-nos a cantar o "menina estás à janela" como quem não quer a coisa e, quando vamos a ver... bumba, já fomos :)
ResponderEliminarBom Natal
ele de frente para a baliza é muito bom, agora o pior é quando recebe a bola de costa e acha que tem todo o tempo do mundo e depois ou perde a bola ou faz passes a isolar os outros.
ResponderEliminare naquela posição fazer pressão com os olhos não conta, mas ai a culpa não é dele mas de quem o coloca naquela posição ou acha que ele pode jogar ali em certos jogos.
Que delícia.
ResponderEliminarPois eu era mesmo o gordo que ia à baliza, invejando alternadamente o 'Pizzi' e o beneficiário do helicóptero. E como se não bastasse, tinha 5 a tudo excepto Educação Visual, Trabalhos Manuais e Educação Física - sim, era tão precisamente estereotipado como isto e não, eu não era um personagem de banda desenhada - existia mesmo.