Um treinador de futebol é muito mas também mais que aquilo que faz no treino.
A sua imagem fica mais condicionada pelas decisões que toma nos jogos do que pela trabalho que desenvolve longe dos olhares dos adeptos.
Normalmente as discussões em seu torno rondam muito à volta das tácticas, dos titulares e das substituições.
Numa altura em que se fala tanto sobre o actual treinador do Benfica de forma tão critica e empolgada, achei por bem dar um passo atrás e analisar o seu desempenho no Benfica de forma mais serena e metodológica.
Não vou olhar a resultados nem a conquistas. Não vou argumentar que ele é bom porque já ganhou nem que é mau porque está a perder. Quando ganhava e agora que perde, é o mesmo treinador, com as mesmas ideias e o mesmo método.
Não irei olhar a estatitisticas porque a sua viabilidade depende sempre de quem as maneja e de intenções de perspectiva. Tentarei olhar para o que precede os números.
Vou considerar que existem 8 vertentes da responsabilidade de um treinador:
- Comunicação: Externa e Interna
- Construção do plantel
- Ideia de jogo
- Modelo táctico
- Treino colectivo
- Treino individual
- Convocatória e escolha dos titulares
- Leitura do jogo e substituições.
O primeiro pecado do treinador do Benfica é logo na comunicação. Nem vale a pena alongar-me muito neste aspecto. Para dentro e para fora é um discurso baseado em chavões de auto-ajuda. Peca pela ausência de conteúdo, pela superficialidade de um discurso linear que nada acrescenta. É um discurso que encaixa bem na primeira impressão mas que cansa quando não evolui, quando não passa daquilo. Não acrescenta nada.
E perante maus resultados a comunicação do treinador Rui Vitória piora porque a esta junta-se um discurso de desculpabilização que varia entre as arbitragens e o factor sorte.
É do mais básico e desinteressante que podemos encontrar.
Um discurso que não funciona no médio e longo prazo em alta competitividade. É indesmentível que Rui Vitória proporciona um bom ambiente de trabalho para os jogadores e para o balneário. Rui Vitória leva ao seio do grupo um bem-estar óbvio. Mas isto é pouco. Até a descontracção contrai. Até a pouca pressão pressiona. Até o não incómodo incomoda. Porque os jogadores necessitam de muito mais. Liderança acima de amizade.
Quanto à construção do plantel também não há necessidade de queimar muitas linhas.
O actual treinador do Benfica parece acomodado a que esta seja feita pelos dirigentes do clube.
Orienta o plantel que o clube lhe disponibilizar. Um romantismo que em nada beneficia a sua posição de liderança, a sua condição de Treinador.
No que respeita a modelos tácticos já me posso alongar mais.
Apesar de dois anos a jogar em 4-4-2 o modelo deste treinador é o 4-3-3 que actualmente utiliza.
Chegou a um Benfica que jogava com 2 homens no centro do terreno, dois alas e dois avançados. Um 4-4-2 que se desdobrava num rápido 4-2-4. Tentou implementar o seu modelo, onde reforçava o meio-campo abdicando de um avançado e solidificando um puro 4-3-3 com dois alas bem abertos. Não resultou. Não conseguiu fazer a mudança.
Acabou por ceder à fórmula antiga e deu aos jogadores o prazer da familiaridade.
Já no decorrer da terceira época, com as fragilidades defensivas cada vez mais incomportáveis, recorreu ao 4-3-3, o seu 4-3-3.
Com Rui Vitória este é um sistema táctico claramente mais defensivo. A opção pelos três médios não é em prol de um maior controlo da bola a meio-campo para uma mais curta e elaborada construção de jogo. No seu 4-3-3 o terceiro médio surge para um maior preenchimento dos espaços no jogo sem bola. Uma tentativa de um acrescido equilíbrio no momento de defender.
4 defesas - 3 médios centro - 2 alas de rasgo - um ponta de lança. Portanto tenta povoar a zona de recuperação para rapidamente lançar os velocistas enquanto o ponta de lança prende os defesas adversários e procura zonas de finalização.
É no seguimento da análise táctica que sou obrigado a entrar na análise à Ideia de jogo.
Rui Vitória tem uma ideia de jogo. Contudo é tão arcaica, tão desinteressante e tão básica, que a este nível parece ser quase inexistente.
Reduz-se à capacidade de luta dos jogadores. Queimar linhas com passes longos e tentando ganhar as segundas bolas em zonas do terreno que deixam a defesa adversária em desequilíbrio.
A ideia de jogo deste treinador passa por defender com muitos, recuperar a bola e colocar rapidamente na zona defensiva do adversário.
Assim tem tendência por optar por um ponta de lança forte capaz receber os lançamentos longos e por dois extremos velozes que usem essa velocidade para rapidamente se aproximarem da defesa adversária, seja para recuperarem as segundas bolas, para pressionarem o receptor da bola ou para a receberem do ponta de lança.
Queima-se linhas com os passes longos, queima-se linhas com velocidade e fintas dos alas, e tenta-se ganhar a bola no terço ofensivo para surgirem os desequilíbrios.
Este é uma ideia de jogo muito britânica - Kick and Rush. Contudo em estado muito primitivo e introduzido num contexto - clube Grande e futebol português - onde não corresponde às expectativas e exigências do clube.
Estamos a falar de um campeonato onde normalmente os defesas estão bem posicionados nos jogos com os Grandes. Estamos a falar de uma equipa com jogadores de qualidade técnica desaproveitada em prol da sua capacidade física.
Daí a constatação que o treinador Rui Vitória coloca as suas equipas a praticar um futebol de clube não-grande.
Qualquer Modelo Táctico e Ideia de Jogo nascem e crescem no Treino.
Para mim é nesta vertente que encontramos a pior face deste treinador.
Há uma táctica, há uma ideia de jogo, há uma preferência pelas características dos jogadores, mas não existe um trabalho que faça tudo encaixar e fluir.
O treino tem a sua vertente física, táctica e técnica.
Sim, os jogadores do Benfica são fisicamente capazes. Sim, os jogadores do Benfica sabem os seus lugares no terreno de jogo. Não, os jogadores do Benfica não estão integrados num processo de jogo.
O jogo é o reflexo dos treinos, resulta do trabalho diário da equipa.
Para a análise irei dividir os momentos do jogo em 4: Com bola em fase defensiva; Com bola em fase ofensiva; Sem bola em fase defensiva; Sem bola em fase ofensiva.
Em todos estes momentos notamos carência de treino.
No momentos defensivos é recorrente o recurso ao "alivio". Muitas vezes mais por necessidade do que por convicção.
Esta necessidade aparece da ausência de linhas de passe. Não há movimentos dos médios que proporcionem soluções de passe ao defesa com a bola. O centro do terreno é constantemente um vazio de atletas de encarnado.
Daí advém não só o bombardeamento de bolas para o avançado como também a constante lateralização de jogo.
Também no momento ofensivo existe esta carência de linhas de passe na zona central. Lateralização e cruzamentos.
Há um fosso no centro do terreno que não é explorado. Só Jonas vai contrariando esta tendência e sem progressão pelo centro, os desequilíbrios ficam dependentes da criatividade e velocidade individual pela linha - Rafa e Salvio.
Contudo, desde o primeiro jogo oficial de Rui Vitória no Benfica, é o desempenho sem bola que mais me preocupa.
Na reacção à perda de bola temos a pressão do avançado e da velocidade dos alas. Só que assim que o adversário contorna esse primeiro momento a equipa entra imediatamente em contenção. É neste momento que entra a minha maior critica ao trabalho do treinador Rui Vitória.
O mesmo vazio central que existe com bola mantém-se quando a equipa se encontra sem ela. É nesse espaço que os adversários encontram tempo para receberem a bola, furarem as nossas linhas, pensarem e executarem já de frente para para a nossa linha mais defensiva.
Por isso com este treinador apesar de defendermos com muitos defendemos muito mal.
Os jogadores assumem as suas posições em blocos defensivos lentos e desligados. O bloco de médios aproxima-se da zona da bola, os defesas mantêm o bloco e o fosso entre sectores aumenta.
Após a linha avançada ser batida na pressão inicial, a qual é exercida sem a cumplicidade dos restantes sectores, basta um passe para bater a linha de médios, um passe central para a zona deserta entre estes e os defesas. Sem apoio próximo e sem exercer pressão, o último sector defensivo vai recuando em contenção, aumentando o fosso entre sectores, e permitindo que os avançados adversários se aproximem quase sem oposição da nossa área, imediatamente farejando as zonas de finalização.
Ao defendemos com muitos mas com os blocos tão distantes, em contenção sem pressão e recuando à necessidade de se defender sobrelotando as zonas de finalização, evidencia-se a ausência da intensidade de treino.
O que vamos sabendo e aquilo que observamos nos relvados em dia de jogo, mostra-nos uma enorme passividade desta equipa técnica na preparação e condução dos treinos.
Exercícios básicos onde não se explora a capacidade dos jogadores em reagir em espaços curtos, onde não se explora os posicionamentos defensivos e as devidas compensações. O desposicionamento defensivo nas nossas laterais é uma simples consequência de tudo isto.
Com Rui Vitória percebemos um treino descontraído, onde os jogadores formam duas equipas que disputam um jogo-treino sem rigor táctico, sem exigência, sem aquelas constantes interrupções e correcções. Sem intensidade técnica.
E quando o treino colectivo tem estas lacunas o treino individual não tem como ser muito diferente. Se os jogadores não são levados ao limite, não são moldados. Não são pressionados a evoluir.
Nestes quase 3 anos e meio de Benfica é raro o jogador no qual vemos o dedo de Rui Vitória.
Há o lançamento de vários jogadores da Formação do clube mas pouca evolução. Os miúdos crescem aquilo que os minutos de jogos os obrigam, melhoram mas não se desenvolvem. No que respeita às dezenas de jogadores contratados em nenhum vimos o seu potencial ser aproveitado e exponenciado. Os jogadores não evoluem nas suas capacidades nem se afirmam para voos superiores.
Em mais de 3 anos só conto 4 jogadores a contrariar este desperdício: Ederson, Semedo, Lindelof e Guedes.
Ainda assim só o Semedo me parece ter evoluído no treino deste treinador.
É muito muito pouco.
Temos um poço de talento desejoso de ser lapidado para o estrelato mas correntemente estagnado no tempo.
Por fim temos a questão da escolha dos jogadores - Convocatória, titulares e substituições.
Um treinador deve optar pelos jogadores consoante uma conjugação da sua ideia de jogo com os desempenhos destes.
Esta não será uma análise segundo às minhas preferências. Assim não irei abordar a qualidade das escolhas mas sim a sua incoerências.
Rui Vitória fomenta um inexplicável carrossel da titularidade à bancada.
Tem sido frequente ver um jogador ser aposta e imediatamente deixar de o ser. Entra, não brilha e fica fora das próximas opções. Isto evidencia uma aposta não sustentada nas características do jogador nem naquilo que o treinador idealiza para a equipa.
E enquanto temos jogadores que não têm a oportunidade da continuidade, temos outros que se mantém na titularidade indiferentes às suas prestações. A uns exige-se o brilho no curto período que lhes é concedido, a outro exige-se que estejam simplesmente presentes.
É de louvar o lançamento de miúdos da formação. E nos primeiros tempos era de elogiar o modo como gerias as suas exibições e afirmações. Não poucas vezes vimos um suplente ser chamado, corresponder e manter a confiança do treinador mesmo depois do anterior titular ter recuperado. Aqui fomentava um espirito de grupo muito forte com um grande sentido de competitividade entre os jogadores. Qualquer membro do plantel sabia que dependeria só de si fazer futuras oportunidades valerem a pena. Uma equipa onde imprescindíveis eram aqueles que rendiam. Outros tempos.
Neste contexto de convocatórias considero que o mais criticável em Rui Vitória é quando notamos que as suas indecisões de escolha variam com os resultados e não com as características dos jogadores. A escolha do 11 não é muitas vezes desconexa daquilo que pede aos jogadores. Que estilo de avançado é mais favorável ao treinador? E de médios? E de guarda-redes? Com Rui Vitória a resposta parece sempre depender dos nomes presentes em momentos de vitória.
E nada muda quando abordamos o seu papel no momento das substituições. Mais uma vez roçamos o termo "banalidade".
O que esperamos de um técnico no decorrer de uma partida? Alguém que leia o jogo e que mexa neste consoante aquilo que deseja a cada momento da sua progressão.
O treinador Rui Vitória parece abdicar do rasgo técnico-táctico, da iluminação, da abordagem e reacção a um momento especifico do jogo. Não o vemos agarrar o jogo e modificá-lo à sua vontade, contrariando ou reforçando a sua tendência.
O que vemos? Um conjunto de soluções previamente concebidas nos minutos previamente definidos.
Se a equipa tem de marcar faz substituições linearmente ofensivas. Se a equipa tem de defender então faz substituições linearmente defensivas. Se for para manter a toada então faz a chamada troca "jogador por jogador".
Com resultados negativos é aberrante a forma como perde o controlo do jogo por decidir encher o relvado de avançados.
Esta é a minha análise geral ao trabalho do Rui Vitória. E é nela que entendo o que constantemente vemos em campo. Muito além da escolha do 11 titular e da entrega e determinação dos jogadores.
É a vertente técnica do técnico Rui Vitória que me faz tremer sempre que marcamos um golo. Ao longo de 3 anos e meio já é habitual vermos um Benfica a entrar em força nos jogos, para cima do adversário, a tentar cheio de moral chegar ao golo. Mas isto aparenta surgir sempre da superior qualidade dos jogadores e da força da camisola que envergam.
Um "Vamos para cima deles" que se vai esvaziando com os minutos. E logo vemos os adversários assentar o seu jogo colocando em cheque todas as nossas fragilidades.
É recorrente vermos esse esforço inicial esvaziar-se assim que conseguimos um golo. O alivio da vantagem expõe-nos ao adversário como um reflexo de um modelo de jogo muito pautado pela emoção.
Rui Vitória é um treinador que não evolui e não faz evoluir. É um treinador que não acrescenta à voz do benfiquismo. É um treinador de fracas ideias e metodologias.
Para os voos que o clube ambiciona, para a exigência de um futebol dominador, elegante e criativo que tem de existir neste nosso Benfica, é claramente um treinador insuficiente.
Um treinador Insuficiente.
Concordo com algumas das ideias mas não com todas. Saliento a mesma opinião em relação às grande dificuldade que o Benfica manifesta quando perde a bola recupedando-a sempre tardiamente (com equipas mais preparadas é evidente) e em zonas muito atrasadas do campo. Aliás neste capítulo Vitória está a anos luz de JJ. Mas para mim o maior problema de Vitória é não ser um treinador carismático e manter um discurso vazio e muito pouco exuberante. Isto evidência ainda mais os seus poucos recursos tecnico-tacticos. Faltou também referir a forma vergonhosa como tratou o Varela (de titular para a bancada) hipotecando a carreira de um jovem que não é um extraordinário gr mas é um bom gr. Péssima gestão desta situação revelando até pouco carácter.
ResponderEliminarGenial. Não tenho outra palavra para adjetivar o seu texto. Sublime. Está la tudo.
ResponderEliminarExcelente texto! Infelizmente para nós Benfiquistas que gostamos do jogo.
ResponderEliminarJG
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBoa noite. Não é propriamente um comentário, nem solicito publicação. É apenas uma proposta de corre(c)ção ao texto. Onde está escrito "desiquilíbrio" deveria estar desequilíbrio (des+equilíbrio). Num texto muito bem escrito e com argumentação tão clara e sólida, é pena ter escapado. Saudações benfiquistas, com muita consideração pelo vosso trabalho.
ResponderEliminarExtraordinária análise.
ResponderEliminarDo mais acertado que já li sobre Rui Vitória. Sem preciosismos e de uma forma clara e objectiva fica fácil perceber o quão incompetente é Rui Vitória. Já mais difícil é encaixar a complacência de uns e a ignorância de outros na "famosa" estrutura que permite que a cegueira se arraste.
Se não conseguem vislumbrar a realidade, facilmente, que leiam análises como esta, por exemplo, e tentem rebate-las. Se o conseguirem, além de merecem o treinador que têm são estúpidos; mas podem sempre analisar a prestação do treinador pelos resultados e - que vergonha!!! -, que olhem para o que temos feito na liga dos campeões que é do mais medíocre que se faz por lá!
Perante tal prosa de lucidez só me apetece agradecer! Pena que ninguém no nosso clube esteja à altura de tal ou, se o está, não os tenha no sítio para se impor a quem tem o poder de decisão!
Já nem peço títulos, só queria era ver bom futebol!
Muito boa análise. Só acrescento um parâmetro que não foi analisado. A gestão/rotação do plantel. Rui Vitória quando chegou ao Benfica desvalorizou, ou disse mesmo não ser problema o jogar duas vezes por semana com o mesmo onze. Este ano é evidente que esta ideia é errada, tem que haver rotação no plantel. Chegou-se ao cúmulo de rebentar literalmente com um jogador, como foi o caso de Gedson, que era até ao jogo com o Sporting o melhor jogador. Este jogador acabou por perder a titularidade, e só agora paulatinamente a vai recuperando. Mas está longe do fulgor que mostrava no início, e que era a sua principal arma, aliás, esta situação podia ter causado um grave problema ao jogador, a perda de confiança, mas para bem dele e do Benfica o jogador parece ter forte personalidade, e muita autoconfiança. Mas este foi o caso mais gritante. As consequências da não rotação também são bem visíveis em André Almeida e Grimaldo, daí as oscilações de ambos; e mesmo Fejsa, jogador muito experiente, que sabe gerir o esforço, também está com rendimento abaixo do seu normal.
ResponderEliminarEste ano já ouvi vitória dizer, já não sei antes de que jogo, quando tinha 3 ou 4 dias entre jogos, que precisava de mais tempo. Mas lá está, com vitória nós não sabemos se ele realmente aprendeu alguma coisa, pois comete sempre os mesmos erros. Aliás, dá é a ideia que ele tem desaprendido, como bem referistes na questão dos jogadores merecerem ou não a titularidade.
Obra prima. Deu as palavras exactas aquilo que sinto desde que RV e treinador do SLB. Parabens. Esta perfeito!
ResponderEliminarExcelente análise, onde só peca a avaliação final. rui vitória não é um treinador insuficiente, é um treinador fraquíssimo (assumo-o eu, que não tenho medo das palavras nem das consequências), sem estaleca para um clube desta dimensão.
ResponderEliminarA pena que tenho é que, no actual Benfica, se trata o cancro com aspirina. Vai ser preciso perder aspiração a tudo para despachar este cavalheiro?
O síndrome Camacho continua a dar cabo do desejo dos benfiquistas de aspirar ao tal futebol "dominador, elegante e criativo".
Até quando?
Jorge Gonçalves,
ResponderEliminarMais que corrigido. Obrigado pela chamada de atenção.
Ora bem! Não podia subscrever mais!
ResponderEliminarAliás, isto podia ser um resumo do que ando a escrever pela gloriosasfera desde Julho de 2015. Incluindo quando ganhámos o tri e o tetra...