quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A invenção do amor

Em primeiro lugar, gostaria de perguntar publicamente aos senhores do Grupo da Luz a razão de não terem chegado à minha conta bancária aqueles euritos que estavam previamente acordados se eu criticasse convenientemente esta Direcção. Ora, desde 2008, data da inauguração deste blogue, não raras vezes assumimos o nosso competente papel de abutres e abutrizámos bastante e de forma extraordinariamente assertiva - diria mais: fomos maus benfiquistas como ninguém nunca soube ser. Parece-me, por isso, e assumindo os respectivos rectroactivos, da mais elementar justiça que os senhores do Grupo da Luz tenham tudo isto em consideração e me paguem chorudos honorários por tamanha fidelidade à causa. 

Dito isto, e esperando que a pinga nunca acabe, é com regozijo que anuncio a contratação de mais dois abutres - estes famosos e tudo! - à nobre causa da abutrização benfiquista. Gente que, de tão maus escrúpulos e parca noção do que é defender o Benfica, vem com novas motivações para este futuro que está quase a chegar: querem tacho, se possível com direito a camarotes e muitos repastos gourmet. Tudo contra o Benfica, naturalmente, que é sempre o que (n)os move. É evidente que chegaram agora a este estado por terem lido consecutivamente este blogue, nem sequer há outra possibilidade. A nojice ideológica, mesmo que a conta-gotas, acaba por verter e convencer os mais teimosos e extraordinários benfiquistas. Como tal, espero receber percentagens também nos honorários de Leonor Pinhão e Pedro Ribeiro, que passam a partir de hoje a fazer parte do maravilhoso Grupo da Luz, seja lá o que isso for.

Estes dois verdadeiros abutres maledicentes inventaram coisas muito bizarras e muito pouco gloriosas: atacaram vilmente o Benfica! Tornearam-lhe o flanco, deixaram de apoiar na internet, nunca mais disseram "é preciso apoiar nos blogues" e meteram-se em estranhos romantismos hipócritas, falando num Benfica qualquer que havia, não dando o merecido destaque ao senhor que nos salvou do inferno e que, contra a vontade de amigos e família - inclusivamente do cão, que encarecidamente lhe exige aos soluçãos ãos ãos que abandone estes sacrifícios de enriquecer pelo Benfica -, persiste na teimosa ideia de manter o mais puro benfiquismo à tona, contratando para lugares de destaque portistas e sportinguistas, é bem verdade, mas porque recheados de competência e altruísmo desmedido.

Não, isto assim não pode ser. Há que atacar pela base todo e qualquer tipo de abutre que se digne a dar uma opinião crítica. Um mundo sobrevive pelo método, pela disciplina, pela capacidade de engaiolar mentalidades. Basta uma voz discordante e todo a pedra e tijolo com que se constrói um império de "valorização de jogadores", "excelente capacidade negocial", "vice-campeonatos consecutivos", "equilíbrio de contas" começa a ruir de forma vergonhosa. 

É suficiente um abutre que se indigne contra a incompetência generalizada (maus feitios, obviamente), um papagaio que papagueie ideias estranhas como aquela bizarríssima clemência: "não sejamos iguais aos portistas na estúpida justificação dos nossos erros", um travestido adepto que anuncie o fim dos valores do clube; bastam pormenores e pessoas mal-formadas desta estirpe para que todo este sublime colectivo dirigente se mexa muito em corredores esconsos, palavras assertivas saiam da boca de Pedro Guerra (em defesa do Benfica!), movimentações, questionários, interrogações, sanhas, ofensas, tratados de seguidismo avancem para todas as Casas do Benfica, todos os telemóveis dos sócios, todos os emails dos adeptos, todas as caixas de correio dos verdadeiros benfiquistas. Urge estancar este fluxo e refluxo que se manifesta, dar-lhe curativo, controlá-lo, engaiolá-lo numa zona do estádio que não acabe em incêndio.

Nesta caça aos bruxos e às bruxas, nesta identificação e arquivo, perseguição e insulto, ofereço - a troco de uns euritos, claro está - a minha mudança de ideologia (qual ideologia? abutrismo!) se alguma empresa ligada a algum funcionário do Benfica me quiser receber. E, como teaser, lanço um nome para a arena, um nome de um homem perigosíssimo que "inventou o amor" e ironicamente (devem pensar que somos todos Pedros Guerras) escreveu sobre isso: Daniel Filipe. É preciso encontrar este homem. Descobrir-lhe o blogue onde escreve. Desmascará-lo. Se necessário, ressuscitá-lo e voltar a matá-lo. O benfiquinha urge.



«Em todas as esquinas da cidade
nas paredes dos bares à porta dos edifícios públicos nas janelas dos autocarros
mesmo naquele muro arruinado por entre anúncios de aparelhos de rádio e
detergentes na vitrine da pequena loja onde não entra ninguém
no átrio da estação de caminhos de ferro que foi o lar da nossa
esperança de fuga
um cartaz denuncia o nosso amor


Em letras enormes do tamanho do medo da solidão da angústia
um cartaz denuncia que um homem e uma mulher
se encontraram num bar de hotel
numa tarde de chuva
entre zunidos de conversa
e inventaram o amor com carácter de urgência
deixando cair dos ombros o fardo incómodo da monotonia quotidiana

Um homem e uma mulher que tinham olhos e coração
e fome de ternura e souberam entender-se sem palavras inúteis
Apenas o silêncio A descoberta A estranheza
de um sorriso natural e inesperado

Não saíram de mãos dadas para a humidade diurna
Despediram-se e cada um tomou um rumo diferente
Embora subterraneamente unidos pela invenção conjunta
de um amor subitamente imperativo

Um homem uma mulher um cartaz de denúncia
colado em todas as esquinas da cidade
A rádio já falou A TV anuncia
iminente a captura A policia de costumes avisada
procura os dois amantes nos becos e avenidas
Onde houver uma flor rubra e essencial
é possível que se escondam tremendo a cada batida na porta
fechada para o mundo
É preciso encontrá-los antes que seja tarde
Antes que o exemplo frutifique
Antes que a invenção do amor se processe em cadeia

Há pesadas sanções paras os que auxiliarem os fugitivos

Chamem as tropas aquarteladas na província
convoquem os reservistas os bombeiros os elementos da defesa passiva
Todos
Decrete-se a lei marcial com todas as suas consequências
O perigo justifica-o
Um homem e uma mulher
conheceram-se amaram-se perderam-se no labirinto da cidade
É indispensável encontrá-los dominá-los convencê-los antes que seja demasiado tarde
e a memória da infância nos jardins escondidos
acorde a tolerância no coração das pessoas


Fechem as escolas
Sobretudo protejam as crianças da contaminação
Uma agência comunica que algures ao sul do rio
um menino pediu uma rosa vermelha
e chorou nervosamente porque lha recusaram
Segundo o director da sua escola é um pequeno triste
Inexplicavelmente dado aos longos silêncios e aos choros sem razão
Aplicado no entanto Respeitador da disciplina
Um caso típico de inadaptação congénita disseram os psicólogos
Ainda bem que se revelou a tempo
Vai ser internado
e submetido a um tratamento especial de recuperação
Mas é possível que haja outros. É absoIutamente vital que o diagnóstico se faça no período primário da doença
E também que se evite o contágio com o homem e a mulher
de que se fala no cartaz colado em todas as esquinas da cidade

Está em jogo o destino da civilização que construímos
o destino das máquinas das bombas de hidrogénio
das normas de discriminação racial
o futuro da estrutura industrial de que nos orgulhamos
a verdade incontroversa das declarações políticas

Procurem os guardas dos antigos universos concentracionários
precisamos da sua experiência onde quer que se escondam
ao temor do castigo

Que todos estejam a postos
Vigilância é a palavra de ordem
Atenção ao homem e à mulher de que se fala nos cartazes
À mais ligeira dúvida não hesitem denunciem
Telefonem à polícia ao comissariado ao Governo Civil
não precisam de dar o nome e a morada
e garante-se que nenhuma perseguição será movida
nos casos em que a denúncia venha a verificar-se falsa

Organizem em cada bairro em cada rua em cada prédio
comissões de vigilância. Está em jogo a cidade o país a civilização do ocidente
esse homem e essa mulher têm de ser presos
mesmo que para isso tenhamos de recorrer às medidas mais drásticas

Por decisão governamental estão suspensas as liberdades individuais
a inviolabilidade do domicílio o habeas corpus o sigilo da correspondência
Em qualquer parte da cidade um homem e uma mulher amam-se ilegalmente
espreitam a rua pelo intervalo das persianas
beijam-se soluçam baixo e enfrentam a hostilidade nocturna
É preciso encontrá-los
É indispensável descobri-los
Escutem cuidadosamente a todas as portas antes de bater
É possível que cantem
Mas defendam-se de entender a sua voz
Alguém que os escutou
deixou cair as armas e mergulhou nas mãos o rosto banhado de lágrimas
E quando foi interrogado em Tribunal de Guerra
respondeu que a voz e as palavras o faziam feliz
Lhe lembravam a infância
Campos verdes floridos Água simples correndo A brisa nas montanhas

Foi condenado à morte é evidente
É preciso evitar um mal maior
Mas caminhou cantando para o muro da execução
foi necessário amordaçá-lo e mesmo assim desprendia-se dele
um misterioso halo de uma felicidade incorrupta

Impõe-se sistematizar as buscas Não vale a pena procurá-los
nos campos de futebol no silêncio das igrejas nas boîtes com orquestra privativa
Não estarão nunca aí
Procurem-nos nas ruas suburbanas onde nada acontece
A identificação é fácil
Onde estiverem estará também pousado sobre a porta
um pássaro desconhecido e admirável ou florirá na soleira a mancha vegetal de uma flor luminosa
Será então aí
Engatilhem as armas invadam a casa disparem à queima roupa
Um tiro no coração de cada um
Vê-los-ão possivelmente dissolver-se no ar Mas estará completo o esconjuro
e podereis voltar alegremente para junto dos filhos da mulher

Mais ai de vós se sentirdes de súbito o desejo de deixar correr o pranto
Quer dizer que fostes contagiados Que estais também perdidos para nós
É preciso nesse caso ter coragem para desfechar na fronte o tiro indispensável
Não há outra saída A cidade o exige
Se um homem de repente interromper as pesquisas
e perguntar quem é e o que faz ali de armas na mão
já sabeis o que tendes a fazer Matai-o Amigo irmão que seja
matai-o Mesmo que tenha comido à vossa mesa e crescido a vosso lado
matai-o Talvez que ao enquadrá-lo na mira da espingarda
os seus olhos vos fitem com sobre-humana náusea
e deslizem depois numa tristeza líquida
até ao fim da noite Evitai o apelo a prece derradeira
um só golpe mortal misericordioso basta
para impor o silêncio secreto e inviolável

Procurem a mulher e o homem que num bar
de hotel se encontraram numa tarde de chuva
Se tanto for preciso estabeleçam barricadas
senhas salvo-condutos horas de recolher
censura prévia à Imprensa tribunais de excepção
Para bem da cidade do país da cultura
é preciso encontrar o casal fugitivo
que inventou o amor com carácter de urgência

Os jornais da manhã publicam a notícia
de que os viram passar de mãos dadas sorrindo
numa rua serena debruada de acácias
Um velho sem família a testemunha diz
ter sentido de súbito uma estranha paz interior
uma voz desprendendo um cheiro a primavera
o doce bafo quente da adolescência longínqua
No inquérito oficial atónito afirmou
que o homem e a mulher tinham estrelas na fronte
e caminhavam envoltos numa cortina de música
com gestos naturais alheios Crê-seque a situação vai atingir o climax
e a polícia poderá cumprir o seu dever

Um homem uma mulher um cartaz de denúncia
A voz do locutor definitiva nítida
Manchetes cor de sangue no rosto dos jornais

É PRECISO ENCONTRÁ-LOS ANTES QUE SEJA TARDE

Já não basta o silêncio a espera conivente o medo inexplicado
a vida igual a sempre conversas de negócios
esperanças de emprego contrabando de drogas aluguer de automóveis
Já não basta ficar frente ao copo vazio no café povoado
ou marinheiro em terra a afogar a distância
no corpo sem mistério da prostituta anónima
Algures no labirinto da cidade um homem e uma mulher
amam-se espreitam a rua pelo intervalo das persianas
constroem com urgência um universo do amor
E é preciso encontrá-los E é preciso encontrá-los

Importa perguntar em que rua se escondem
em que lugar oculto permanecem resistem
sonham meses futuros continentes à espera
Em que sombra se apagam em que suave e cúmplice
abrigo fraternal deixam correr o tempo
de sentidos cerrados ao estrépito das armas
Que mãos desconhecidas apertam as suas
no silêncio pressago da cidade inimiga

Onde quer que desfraldem o cântico sereno rasgam densos limites entre o dia e a noite
E é preciso ir mais longe destruir para sempre o pecado da infância erguer muros de prisão em circulos fechados impor a violência a tirania o ódio

Entretanto das esquinas escorre em letras enormes
a denúncia total do homem e da mulher
que no bar em penumbra numa tarde de chuva
inventaram o amor com carácter de urgência

COMUNICADO GOVERNAMENTAL À IMPRENSA

Por diversas razões sabe-se que não deixaram a cidade o nosso sistema policial é óptimo estão vigiadas todas as saídas encerramos o aeroporto patrulhamos os cais há inspectores disfarçados em todas as gares de caminhos de ferro

É na cidade que é preciso procurá-los
incansavelmente sem desfalecimentos
Uma tarefa para um milhão de habitantes
todos são necessários
todos são necessários
Não sem preocupem com os gastos a Assembleia votou um crédito especial
e o ministro das Finanças
tem já prontas as bases de um novo imposto de Salvação Pública


Depois das seis da tarde é proibido circular
Avisa-se a população de que as forças da ordem
atirarão sem prevenir sobre quem quer que seja
depois daquela hora Esta madrugada por exemplo
uma patrulha da Guarda matou no Cais da Areia
um marinheiro grego que regressava ao seu navio

Quando chegaram junto dele acenou aos soldados
disse qualquer coisa em voz baixa e fechou os olhos e morreu
Tinha trinta anos e uma família à espera numa aldeia do Peloponeso
O cônsul tomou conhecimento da ocorrência e aceitou as desculpas
do Governo pelo engano cometido
Afinal tratava-se apenas de um marinheiro qualquer
Todos compreenderam que não era caso para um protesto diplomático
e depois o homem e a mulher que a policia procura
representam um perigo para nós e para a Grécia
para todos os países do hemisfério ocidental
Valem bem o sacrifício de um marinheiro anónimo
que regressava ao seu navio depois da hora estabelecida
sujo insignificante e porventura bêbado


SEGUE-SE UM PROGRAMA DE MÚSICA DE DANÇA

Divirtam-se atordoem-se mas não esqueçam o homem e a mulher
Escondidos em qualquer parte da cidade
Repete-se é indispensável encontrá-los
Um grupo de cidadãos de relevo ofereceu uma importante recompensa
destinada a quem prestar informações que levem à captura do casal fugitivo
Apela-se para o civismo de todos os habitantes
A questão está posta É preciso resoIvê-la para que a vida reentre na normalidade habitual
Investigamos nos arquivos Nada consta
Era um homem como qualquer outro
com um emprego de trinta e oito horas semanais
cinema aos sábados à noite
domingos sem programa
e gosto pelos livros de ficção cientifica
Os vizinhos nunca notaram nada de especial
vinha cedo para casa
não tinha televisão,deitava-se sobre a cama logo após o jantar
e adormecia sem esforço

Não voltou ao emprego o quarto está fechado
deixou em meio as «Crónicas marcianas»perdeu-se precipitadamente no labirinto da cidade
à saída do hotel numa tarde de chuva
O pouco que se sabe da mulher autoriza-nos a crer
que se trata de uma rapariga até aqui vulgar
Nenhum sinal característico nenhum hábito digno de nota
Gostava de gatos dizem Mas mesmo isso não é certo
Trabalhava numa fábrica de têxteis como secretária da gerência
era bem paga e tinha semana inglesa
passava as férias na Costa da Caparica.

Ninguém lhe conhecia uma aventura
Em quatro anos de emprego só faltou uma vez
quando o pai sofreu um colapso cardíaco
Não pedia empréstimos na Caixa
Usava saia e blusa
e um impermeável vermelho no dia em que desapareceu

Esperam por ela em casa: duas cartas de amigas o último número de uma revista de modas a boneca espanhola que lhe deram aos sete anos
Ficou provado que não se conheciam Encontraram-se ocasionalmente num bar de hotel numa tarde de chuva sorriram inventaram o amor com carácter de urgência mergulharam cantando no coração da cidade

Importa descobri-los onde quer que se escondam antes que seja demasiado tarde e o amor como um rio inunde as alamedas praças becos calçadas quebrando nas esquinas

Já não podem escapar Foi tudo calculado
com rigores matemáticos Estabeleceu-se o cerco
A policia e o exército estão a postos Prevê-se
para breve a captura do casal fugitivo
(Mas um grito de esperança inconsequente vem
do fundo da noite envolver a cidade
au bout du chagrin une fenêtre ouverte
une fenêtre eclairée)»


10 comentários:

  1. Muito Bom. Peço encarecidamente que continue a escrever dessa maneira e não se deixe atemorizar pela Policia do Benfiquinha. Embore nem sempre concorde consigo acho que todas as vozes e opinoões são poucas para termos um Benfica como todos queremos(Ganhador). Grande Abraço Benfiquista.

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  2. Muito Bom. Continue a escrever assim e não se deixe amendrontar pela Policia do benfiquinha. Nem sempre concordo consigo mas todas as vozes e opiniões são poucas para termos de volta o Benfica que todos queremos(Ganhador). Grande Abraço Benfiquista.

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  3. Belíssima notícia.
    Parabéns Ricardo.

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  4. Pode ser que subitamente os doidos tomem conta disto... os loucos da vida, aqueles que pensam a fraternidade e a coragem e a determinação como modo maior e digno de viver!

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  5. Parabens pela contratação da Shodona Leonor, talvez a benfiquista que mais gosto de ler e ouvir.

    Quanto ao Pedro Ribeiro, nunca o vi a defender o clube naquele programa da treta da tvi, antes pelo contrário, é o primeiro a atacar e a fazer piadinhas de merda, e, para mim, não percebe um chavo de futebol, nem tem aquele sentimento de benfica que admiro na leonor e em ti.

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  6. Meus caros, há aqui uma confusão qualquer: estes dois abutres não vêm para o blogue. São contratações do Grupo da Luz, que como se sabe é o grupo que paga a pessoas para falarem mal da Direcção do Benfica.

    Porque o Benfica está tão bem gerido que só gente paga pode ter algo a escrever contra os dirigentes actuais. É óbvio, não é?

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  7. Confesso que tive de ler 2 vezes para perceber a subtileza.

    Excelente texto.

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  8. Ora porra!

    Ficava mais contente se tivessem assinado pelo blog :)

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  9. Nunca pensei ver o 'meu' Benfica assim...!

    Sou dos que está a procurar passar pelos intervalos entre pingos, sem tomar partido, desta trovoada de chuva ácida que vem assolando e corroendo o grande Amor que é (ou deveria ser!) o de todos nós.

    Para já, a ti Ricardo agradeço, o teres-me dado a conhecer Daniel Filipe e o seu belíssimo poema.

    Abraço Glorioso

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  10. Meus caros,

    Fiquem sabendo que o GdL não paga nem nunca pagou ninguém, como de resto está escrito nos próprios Estatutos.

    Pode tentar difamar o Grupo, ou qualquer outro Benfiquista que não concorde com a politica que actualmente governa o Benfica, mas os Benfiquistas são inteligentes, e sabem avaliar pelas próprias cabeças. O Grupo não precisa de enviar recados por ninguém, tem os seus próprios mecanismos para emitir opiniões, oficialmente. Por fim fique sabendo que nenhuma das pessoas que aí refere, faz parte do Grupo.

    Saudações Benfiquitas

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Vai ao Estádio, larga a internet.