Lembram-se
da ideia do Diego que passava por pedir a todos os benfiquistas um texto (pequeno,curto, como quiserem) sobre o nosso mago e a forma como o vêem? Pois é, o tempo
passou, alguns aceitaram o desafio, outros prometeram que pensariam no assunto
e provavelmente houve malta que nem soube disto.
Passaram-se alguns meses e, apesar de já termos uma
boa colheita (obrigado a todos os que participaram), ainda estamos longe, muito
longe, do objectivo. Portanto vamos puxar por vós – anónimos e ilustres
projectos de escritores ainda no ventre da mãe – com umas eliminatórias de
textos, pode ser?
Todos os que quiserem participar deverão enviar os
vossos tratados sentimentalões (mas sem lamechices escusadas, se fazem favor)
para: pablopablitoaimar10@gmail.com
Consoante
o número de textos recebidos, logo escolheremos a fase em que se iniciará a
competição: dezasseis-avos, oitavos ou quartos.
Os
textos serão todos publicados neste blogue e no do Diego e ficarão sujeitos à votação dos
leitores. O vencedor há-de ganhar qualquer coisa que ainda não está decidida
mas, mais do que isso, terá o orgulho de vencer a competição que escolhe o
melhor texto sobre o nosso Pablito (o que chega e sobra, não é?).
TODOS
os textos que garantirem um mínimo de qualidade (que será observada pelos
leitores e também por um júri constituído por uns quantos de nós, bloggers do
mais alto quilate benfiquista) serão levados ao produto final: um livro a ser
entregue em mãos ao Pablo Pablito.
Vamos
lá, rapaziada, inspirem-se. E procurem novas formas de explorar o sentimento.
Claro que podem fazer uma biografia do Mago, mas não é bem isso que queremos de
vós.
Simples como o futebol do Pablito:
ResponderEliminar"Lo Mejor"
Quando conto esta história dizem que sonhei... um sonho lindo nunca acabado...
ResponderEliminarUma tarde ensolarada, um cheiro primaveril enrolava-nos na relva, mais de 60 mil almas. O Porto mais uma vez visitava-nos... faltam duas jornadas, temos dois pontos de avanço sobre os gajos... jogo empatado a zero, minuto 83... uma neblina estranha e um cheiro a poetas vivos... mais de 30 graus, Maio no seu fim, os jogadores exaustos de uma época duríssima. Faces carregadas, esperança no zénite, dentes cerrados, mais de 60 mil e onze num som único que é mantido enclausurado em gargantas secas, sedentas de VITÓRIA!
Pontapé de baliza, o príncipe está sobre o lado direito ainda no nosso meio campo... Artur descortina Maxi livre e endossa-lhe a bola, levanta a cabeça e entrega-a ao mago, que de costas para o meio campo adversário recebe com gentil atitude e levanta o queixo na direcção do grande circulo - Carlos Martins ligeiramente solto - bola entregue... Martins com olhar altivo olha o meio campo adversário, dois passos em frente, no meio campo adversário, sem olhar devolve a Pablo que bem dentro do terreno recebe e com uma simulação tira Defour da frente, está a 40 metros da baliza adversária, simula entregar a Martins e descai mais para a direita ultrapassando Moutinho... aproxima-se da quina da grande área, entrega a Maxi que devolve de imediato... dentro da grande área com a bola controlada indica que vai para a linha de fundo e num ímpeto inflecte para dentro, encara Maicon e Moutinho, sem olhar... (pausa) com o pé esquerdo... dispara... fuzila... [surge agora neste momento "aqueles silêncios pungidos", reverentes, quando algo ou alguém faz aquilo que todos sonham impossibilidade - chamamos-lhes milagres], entrega no canto superior direito da baliza de Helton a Carta a Garcia.
Uma multidão contada ergue-se num som uno GOOOOOOOOOOOOOOLLOOOOOOOOOO, GGGGGGGGGGOOOOOOOOOOOOOLLLOOOOOOOOOOOO, uns abraçam-se, outros choram, outros plácidos sorriem e tranquilos sabem que se fez história, que o campeonato é nosso... o Mago é entregue aos seus e com gentil alegria e incontida reverência é elevado até junto do astro que lhe presta reverência...olhos de alegria... vitória maior... nós, o mago, somos UM num sonho realizado e irrepetível.
São estas tardes que me enchem a alma de menino eterno, sei que tudo no universo está numa ordem inquestionável... esta árvore que me abriga hoje quando revejo esta memória distante, fala-me desses tempos em que o Benfica se ergueu do lodo quando todos diziam... morreremos!
Grato, muito Grato Aimar!
Viva, é como na escola em que há limites mínimos e máximos ou podemos colocar a alma na janela do word à vontade ?
ResponderEliminarComo quiseres, Guilherme. Não há limites.
ResponderEliminarJá enviei.
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