É difícil jogar contra a Juventus. Usam truques que os outros todos não têm: três barrotes atrás, a guardar religiosamente o castelo de Turim. Depois têm o Buffon, que, apesar de ter 540 anos, continua a ser um iô-iô. À frente dos troncos que ficam nas ameias, Pirlo: mexe-se como um Michael Thomas, toca a bola como Thomas Bernhard.
O que faz mais impressão naquele pé do Andrea é a velocidade com que, antes de chegar a informação ao cérebro, já ele está a mudar o flanco. Custa muito, isto, à equipa que tem de aturar este chato. Corre-se muito só com um passe daquele gajo. E depois temos de organizar a pressão, o treinador começa a desesperar, os adeptos sofrem. É muito chato, Andrea Pirlo, embora o seu pé nada tenha disso: é mais um instrumento de prazer, uma espécie de mistura entre colher de sopa e um íman.
Metem uns laterais-extremos a correr que não são grande espingarda mas andam para ali a importunar os nossos e às vezes até tocam na bola. Guardas de armas no meio-campo são dois: não há ali grande talento, embora chateiem bastante o Enzo, que devia ter um passe-livre para entregar futebol aos outros em vez de ter de andar preocupado com 3 médios. Na frente, um Tevez que ganha ressaltos, come a relva, vai ao chão, ressalta entre a bola e o relvado, marca golos de qualquer maneira.
E outro: neste caso, o Vucinic, que é um rapaz que já foi bom na Roma e agora tenta mostrar ao mundo que também sabe jogar à bola vestido de Arouca. Não é fácil jogar contra esta equipa da Juventus; é até bastante difícil, praticamente impossível. Não são muito talentosos mas fazem multiplicar o futebol individual pelo colectivo como o cabelo do Conte um dia foi ralo e hoje é triunfante. Tudo se compra, Juventus, e penso que tu sabes disto.
Sendo assim, e com um Benfica tão descolhoado por lesões e álcool, é capaz de ter sido um bom resultado sendo, claro, um mau resultado. Agora, não jogámos um caralho ou, vá, jogámos o que a Juventus deixou. Ainda não foi desta que o Jesus deu uma aula de catequese aos italianos, mas verdade seja dita: com os italianos, o Glorioso nunca foi de grandes vitórias.
Fica a vitória. E o golo do Lima, que é tão bonito que apetece congelar no cérebro e deixar que descongele a vida toda.
O que faz mais impressão naquele pé do Andrea é a velocidade com que, antes de chegar a informação ao cérebro, já ele está a mudar o flanco. Custa muito, isto, à equipa que tem de aturar este chato. Corre-se muito só com um passe daquele gajo. E depois temos de organizar a pressão, o treinador começa a desesperar, os adeptos sofrem. É muito chato, Andrea Pirlo, embora o seu pé nada tenha disso: é mais um instrumento de prazer, uma espécie de mistura entre colher de sopa e um íman.
Metem uns laterais-extremos a correr que não são grande espingarda mas andam para ali a importunar os nossos e às vezes até tocam na bola. Guardas de armas no meio-campo são dois: não há ali grande talento, embora chateiem bastante o Enzo, que devia ter um passe-livre para entregar futebol aos outros em vez de ter de andar preocupado com 3 médios. Na frente, um Tevez que ganha ressaltos, come a relva, vai ao chão, ressalta entre a bola e o relvado, marca golos de qualquer maneira.
E outro: neste caso, o Vucinic, que é um rapaz que já foi bom na Roma e agora tenta mostrar ao mundo que também sabe jogar à bola vestido de Arouca. Não é fácil jogar contra esta equipa da Juventus; é até bastante difícil, praticamente impossível. Não são muito talentosos mas fazem multiplicar o futebol individual pelo colectivo como o cabelo do Conte um dia foi ralo e hoje é triunfante. Tudo se compra, Juventus, e penso que tu sabes disto.
Sendo assim, e com um Benfica tão descolhoado por lesões e álcool, é capaz de ter sido um bom resultado sendo, claro, um mau resultado. Agora, não jogámos um caralho ou, vá, jogámos o que a Juventus deixou. Ainda não foi desta que o Jesus deu uma aula de catequese aos italianos, mas verdade seja dita: com os italianos, o Glorioso nunca foi de grandes vitórias.
Fica a vitória. E o golo do Lima, que é tão bonito que apetece congelar no cérebro e deixar que descongele a vida toda.
Pena foi não termos festejado o Tri-campeonato no domingo, a festa seria adia para dali a 15 dias, e mesmo com o Benfica coxo a Juve tinha levado pelo menos mais 2.
ResponderEliminarJJ, acredita, tu consegues dar uma carecada no Conte.
belo post destaco tudo se compra em turim vai ser pior 3 a zero pa juve com o arbitro pelo meio a ajudar como em 93em italia o benfica nunca foi de grandes resultados verdade e agora vai ser pior a uefa ta podre talvez se a final nao fosse em turim ai talvez
ResponderEliminarA "catequese" efectuada fora de portas era de valor. Das nossas 2 visitas a Turim.Para a primeira aula leva avanço ;)... e quantos empates a zeros tem o JJ a treinador do Benfica, camarada "pau e bola" Campeão??? ;)
ResponderEliminarNa minha futurologia queria empates;) com golos na segunda mão:) Em resumo após os primeiros noventa,até sem golos dá;)...mas o "perigoso" está lá:).
Mas uma vez dás um recital com um Titânico Post. E como diz o professor Manuel, não basta perceber de futebol, é preciso perceber o "Cosmos", assim tipo Carl Sagan ;)
Nota: sabendo que o Lima ainda teve que passar pelo braguinha;) por vezes a sua mobilidade ...relembra-me o Grande Victor Baptista. Outro Glorioso guerreiro de olhos na baliza;) O meu congelador já tinha lá "aquele" pontapé de moinho nas asas do Gaitan, contra a lagartagem, mas ainda há espaço, com "buracos negros" cheios de energia :)
Benfica Todos Tempos