Jorge Jesus tem sido
várias vezes criticado pela forma como desaproveita jogadores ou aposta
cegamente em alguns que não dão garantias. Se nalguns casos, a crítica é
justa (Eliseu é o exemplo maior de um jogador sem qualidade para ser
titular no nosso clube), noutras parece-me haver uma certa injustiça
e/ou desconhecimento sobre o jogo - não tem sido raro, nestes 6 anos, o
técnico ir preparando atletas para o futuro, como são claramente os
casos de Pizzi (que agora vem fazendo boas prestações no miolo, embora
ainda esteja longe da eficácia e conhecimento das ideias do técnico que
Enzo tinha), de Cristante ou do próprio Jonathan, que promete vir a ser
um caso sério.
Porém, quase
ninguém lhe faz justiça quando ocorre o contrário: ou seja, quando o
técnico é responsável por melhorar consideravelmente a prestação de um
jogador. Lembro-me de Jonas, penso na extraordinária época que tem feito
e, sabendo obviamente que é um jogador que já tem uma carreira
consolidada e um talento que é indesmentível, não é possível não
atribuir uma parte substancial do sucesso de Jonas no Benfica à
competência do técnico, que entendeu exactamente onde o brasileiro
poderia fazer a diferença, dando-lhe a liberdade de movimento que ele
necessita para ser o Indiana Jonas que todos adoramos.
A crítica deve ser assertiva, construtiva, coerente, sólida, honesta. Tanto os críticos de Jesus como os seus defensores devem procurar evitar amores desmedidos ou rancores inconciliáveis na hora de olhar para a valia que o técnico indiscutivelmente tem. Da minha parte, que o tenho defendido (embora não veja nele um Deus cuja ausência do clube desmoronará todo o edifício de um clube com demasiada glória para depender de um único ser), agradeço-lhe a qualidade que teve em perceber exactamente quem é Jonas e como lhe potenciar o tremendo talento que tem.
Ganha o Benfica, ganha o Jonas, ganha o Jesus, Ganhamos nós momentos sublimes de futebol.
A crítica deve ser assertiva, construtiva, coerente, sólida, honesta. Tanto os críticos de Jesus como os seus defensores devem procurar evitar amores desmedidos ou rancores inconciliáveis na hora de olhar para a valia que o técnico indiscutivelmente tem. Da minha parte, que o tenho defendido (embora não veja nele um Deus cuja ausência do clube desmoronará todo o edifício de um clube com demasiada glória para depender de um único ser), agradeço-lhe a qualidade que teve em perceber exactamente quem é Jonas e como lhe potenciar o tremendo talento que tem.
Ganha o Benfica, ganha o Jonas, ganha o Jesus, Ganhamos nós momentos sublimes de futebol.
sem espinhas, meu caro.
ResponderEliminarjonas em valencia fez: 19, 19, 13 e 10 golos. e os 19 golos foram em 49 jogos uma vez e 53 jogos a outra.
acabou contrato e o valencia disse-lhe: faz-te à vida, nao te queremos. e durante 2 meses ninguem na europa o quis. por isso, nao venham com conversas de "ah e tal o jesus tem é grandes jogadores". nao.
o jesus faz grandes jogadores.
Carissimo Alberto entretanto é publicado na bola uma opiniao de Manuel Martins de Sá no seu "Sole Mio" que uma breve procura pela internet foi suficiente para encher de buracos. No entanto por nao ter acesso a toda a informcao da época me é impossivel de esburacar mais. Quicá comeca aqui o repropagandear de mais uma mentira repetida mil vezes ao estilo Calabote? Quem sabe tenha tempo e vontade para investigar mais?
ResponderEliminarAté onde vai a desonestidade intelectual desta gente do porto
Diz Manuel Martins de Sá no seu "Sole Mio" ele que "acompanha" futebol ha 75 anos e escreve sobre há 65.
Divagando sobre o apito dourado e o barulho dos ultimos 10 anos antes de se dedicar a Mourinho.
"houve muitos outros enredos, um dos quais durou 60 anos entre 30 e 90 Refiro-me ao embuste armadilhado pelo Sporting e Benfica que consistia no seguinte: A federacao só podia ser presidida com mandatos trienais por um representante dos entao ditos grandes. O fundamento era o de obrigatoriedade de residencia fixa do dirigente em Lisboa. No entanto quando a incumbencia cabia ao Belenenses os outros dois davam-lhe rebucado e os pasteis cediam-lhes o lugar. Acontece que nesses anos a organizar o campeonato (...) os "donos disto tudo" encheram a barriga."
Comecar logo pela primeira curiosidade. Porque escolheu MMS o periodo 30-90? Porque antes disso nao havia federacao e só depois de 90 comeca a "hegemonia" portista, tambem só em 63 aparece o primeiro benfiquista como presidente (Justino Pinheiro Machado) por isso seria importante alargar. Entretanto MMS implica que os "enredos" nao existem no periodo 90-2005 quando é precisamente esse periodo que irá desembocar no apito dourado.
A segunda curiosidade é que no periodo que MMS refere existem MUITAS excepcoes á regra que serve de base á teoria ("os donos disto tudo", "os 3 denominados grandes" "encheram a barriga")
Neste periodo foram presidentes da federacao portuguesa de futebol, dirigentes do CASA PIA, da ACADÉMICA de COIMBRA, do futebol clube do porto, do setúbal, do belenenses, do sporting, em 63 finalmente aparece o primeiro benfiquista já depois de "por motivos de saude graves" o setubalense ser substituido por um Portuense e portista
Sem dúvida nada como repetir uma mentira muitas vezes
tão brilhante com jonas e tão incompetente com lima, vá lá saber-se por quê...
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