Ao longo de dois anos de existência deste blogue, se alguma vez escrevi um post exclusivamente dedicado a um dos rivais será muito. Não vejo interesse, para além da discussão futebolística, em passar a minha vida a pensar nos outros nem como particularmente produtivo em termos de análise à realidade do nosso clube a constante alusão aos adversários. No entanto, há sempre o chegar de um dia em que a excepção toma, por momentos, o lugar de destaque na sala principal. Chegou esse dia. Farei um post exclusivamente sobre o Porto. Ei-lo:
Antes de mais, vejam isto. Estou a falar a sério: vejam isto. Não, não é para saltarem o vídeo, vejam tudo, do princípio ao fim.
Está visto?
Eu também vi. Caído de pára-quedas no vídeo, mas vi. E fiquei boaquiaberto. Pode parecer estranho alguém ainda ter um momento surpreendente quando vê Pinto da Costa fazer referências ao Benfica, mas confesso, ainda assim, e 30 anos depois de este ter chegado ao poder sempre com o mesmo ódio na mira, a minha total e mais sincera estupefacção por aquilo que este vídeo demonstra e prova à saciedade.
É como aqueles momentos em que uma epifania se nos chega, por vezes sobre coisas tão óbvias e facilmente imaginadas - uma vez, enquanto conduzia e fazia sol e chovia ao mesmo tempo, vi o arco-íris pôr-se sobre uma montanha; e depois, qual momento divino, apesar de facilmente confundível com uma análise de um estúpido (e se calhar era), pensei na palavra "arco-íris". "Arco" e "íris", separados, um arco visual, um arco de cores translúcidas à membrana interior dos olhos. Nunca tinha pensado nelas separadamente e as juntado depois para compreender o significado sem ser apenas uma ideia geral, sem ser uma palavra composta que associamos a uma imagem sem que pensemos realmente nela (pensem em "rainbow", também dá).
Este homem não ama o clube que preside; odeia o nosso. Não assina por mais uns anos com o treinador que tem por querer desalmadamente o treinador que tem por mais uns anos; quer desestabilizar o nosso treinador. Não diz que nos clubes sérios não se dão votos de confiança, fazem-se renovações de contratos por achar realmente isso; diz porque o Presidente do Benfica deu votos de confiança ao nosso treinador em vez de lhe renovar o contrato. E, no fim, fala das vitórias do próprio clube não pelas vitórias do próprio clube mas para poder falar noutra Vitória, a nossa.
Como a epifania do arco-íris, hoje tive outra: Pinto da Costa queria ser não o Presidente do Porto mas o Presidente do nosso clube.
E é por isso que esta imagem serve de prova em qualquer estudo psicanalítico que se possa fazer sobre esta perturbada personalidade:
2 comentários:
Uma conferência de imprensa em que os jornalistas riem e aplaudem diz tudo.
Apesar da insistência, devo confessar que não consegui ouvir mais que os 2/3 segundos iniciais proferidos por aquela ovelha (sem ofensa para tão digno animal) ranhosa, corrupta e vigarista. De facto, nunca tinha colocado a hipótese de a sua (dele) ambição principal ter sido a presidência do Benfica e apenas por pretenso despeito e ciúme dedica tanto ódio ao Benfica. Verdade que, aquele corrupto não fazia carreira no Benfica, pois seria expulso como foi o V.Azevedo, logo que, fossem reconhecidas as vigarices. No Glorioso não se ganha a qualquer preço.
Triste sim, é aquela corja de supostos jornalistas, que mais não são que "bichas rastejantes" e subservientes vergonhosos.
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