Os anos de Jorge Jesus no Benfica trouxeram sempre uma discussão - a lateral esquerda da equipa do Benfica.
Na segunda metade da sua passagem pelo nosso clube surgiu uma segunda discussão - o meio-campo titular.
E a questão nem era só o se jogar somente com 2 jogadores no meio-campo, era principalmente o facto de nem existir um trinco nem um 10, de o médio mais recuado não ser muito defensivo e de o menos recuado ser demasiadamente ofensivo.
Um meio-campo de risco que só podia funcionar com enormes intérpretes, como foram Matic e Enzo (em dupla).
A discussão subiu de tom quando a qualidade dos intérpretes desceu, portanto com a saída do Matic e do Enzo.
O Fejsa não era um Matic mas apresentava capacidade de trazer outra estabilidade defensiva ao meio-campo. Contudo o sérvio lesionou-se e para o seu lugar chegou um jogador mais à imagem do Matic mas longe da qualidade deste. O Samaris não se equipara ao Matic nem teve um ano de banco só a preparar a posição.
Já o lugar do Enzo continua à espera de dono. Nem Pizzi nem Talisca têm a qualidade do argentino nem a capacidade para fazerem funcionar este meio-campo.
A fórmula do Bicampeonato, a fórmula Jorge Jesus, não dá garantias e precisa urgentemente de ser renovada.
O Rui Vitória trouxe consigo a possibilidade de um meio-campo a 3, do regresso do 10 e de um futebol mais controlado e pensado. Contudo teve receio de mexer nas rotinas estabelecidas. O R.Vitória insistiu numa fórmula que não é boa e para a qual não tem mãos.
A Direcção queria dar mais jogadores ao treinador mas não deu e o 8 não chegou.
O Cristante parece ser carta fora do baralho e o J.Teixeira ainda tem o seu caminho a percorrer.
No Dragão, mais ou menos por acaso do destino, surgiu uma nova dupla no meio-campo, a qual foi agora repetida com o Paços.
A colocação do André Almeida ao lado do Samaris é questionável. Será aceitável um Benfica posicionalmente mais defensivo? Será o André o jogador ideal para a titularidade no nosso meio-campo?Atacar mais e, principalmente, atacar melhor, não se resume a ter muitos avançados. Considero que o equilíbrio do meio-campo o factor que leva uma equipa a conseguir subir mais e melhor no terreno.
Na segunda metade da sua passagem pelo nosso clube surgiu uma segunda discussão - o meio-campo titular.
E a questão nem era só o se jogar somente com 2 jogadores no meio-campo, era principalmente o facto de nem existir um trinco nem um 10, de o médio mais recuado não ser muito defensivo e de o menos recuado ser demasiadamente ofensivo.
Um meio-campo de risco que só podia funcionar com enormes intérpretes, como foram Matic e Enzo (em dupla).
A discussão subiu de tom quando a qualidade dos intérpretes desceu, portanto com a saída do Matic e do Enzo.
O Fejsa não era um Matic mas apresentava capacidade de trazer outra estabilidade defensiva ao meio-campo. Contudo o sérvio lesionou-se e para o seu lugar chegou um jogador mais à imagem do Matic mas longe da qualidade deste. O Samaris não se equipara ao Matic nem teve um ano de banco só a preparar a posição.
Já o lugar do Enzo continua à espera de dono. Nem Pizzi nem Talisca têm a qualidade do argentino nem a capacidade para fazerem funcionar este meio-campo.
A fórmula do Bicampeonato, a fórmula Jorge Jesus, não dá garantias e precisa urgentemente de ser renovada.
O Rui Vitória trouxe consigo a possibilidade de um meio-campo a 3, do regresso do 10 e de um futebol mais controlado e pensado. Contudo teve receio de mexer nas rotinas estabelecidas. O R.Vitória insistiu numa fórmula que não é boa e para a qual não tem mãos.
A Direcção queria dar mais jogadores ao treinador mas não deu e o 8 não chegou.
O Cristante parece ser carta fora do baralho e o J.Teixeira ainda tem o seu caminho a percorrer.
No Dragão, mais ou menos por acaso do destino, surgiu uma nova dupla no meio-campo, a qual foi agora repetida com o Paços.
A colocação do André Almeida ao lado do Samaris é questionável. Será aceitável um Benfica posicionalmente mais defensivo? Será o André o jogador ideal para a titularidade no nosso meio-campo?Atacar mais e, principalmente, atacar melhor, não se resume a ter muitos avançados. Considero que o equilíbrio do meio-campo o factor que leva uma equipa a conseguir subir mais e melhor no terreno.
Samirs–Pizzi passa a ser Samaris–Almeida–Jonas.
No jogo com o Paços ficou evidente o recuo do Jonas. Não poucas vezes este participou no processo defensivo e principalmente ficou notória a sua presença na zona de construção.
Tenho as minhas dúvidas quanto à qualidade do Almeida para a titularidade naquela posição mas sei que esta nova ideia, este novo processo, me agrada muito.
Um meio-campo mais estável, maior capacidade de recuperação e de posse, mais capacidade de compensar as subidas dos laterais e ainda uma crescente necessidade de centrar mais o jogo no génio brasileiro
Terá Jonas capacidade física para corresponder a época toda às exigências das suas novas funções?
Defender, fechar o meio-campo, criar desequilíbrios na linha, vir buscar jogo, iniciar as combinações ofensivas, procurar espaços para a meia-distância e ainda aparecer nas zonas de finalização.
É este o novo jogo do Benfica que me parece começar a surgir.
Pode não ter os intérpretes certos e tenho a minhas dúvidas que o Jonas aguente o ritmo mas estou entusiasmado com esta perspectiva.
Também posso é estar para aqui a delirar e tudo isto não passar da obre de um acaso e de uma situação pontual.
Esperar para ver.
Tenho as minhas dúvidas quanto à qualidade do Almeida para a titularidade naquela posição mas sei que esta nova ideia, este novo processo, me agrada muito.
Um meio-campo mais estável, maior capacidade de recuperação e de posse, mais capacidade de compensar as subidas dos laterais e ainda uma crescente necessidade de centrar mais o jogo no génio brasileiro
Terá Jonas capacidade física para corresponder a época toda às exigências das suas novas funções?
Defender, fechar o meio-campo, criar desequilíbrios na linha, vir buscar jogo, iniciar as combinações ofensivas, procurar espaços para a meia-distância e ainda aparecer nas zonas de finalização.
É este o novo jogo do Benfica que me parece começar a surgir.
Pode não ter os intérpretes certos e tenho a minhas dúvidas que o Jonas aguente o ritmo mas estou entusiasmado com esta perspectiva.
Também posso é estar para aqui a delirar e tudo isto não passar da obre de um acaso e de uma situação pontual.
Esperar para ver.