Uma grande noite de campeonato manchada por atitudes dispensáveis no futebol e sociedade.
Durante todo o jogo a policia teve vários pretextos para intervir junto à zona dos adeptos do Benfica. Desde a pirotecnia até a um ou outro momento mais agressivo entre alguns adeptos. Pretextos normais, usuais e sem gravidade ou motivo de destaque.
A verdade é que neste jogo estava a viver um dos melhores ambientes em jogos fora dos últimos tempos. E foi quando o ambiente estava no seu pico que a policia apareceu.
Apesar de estar junto à zona da primeira intervenção não consegui perceber o que a tinha originado.
Ainda hoje não consegui perceber o que despoletou aquilo mas a verdade é que durante todo o jogo aquela foi a zona mais exaltada entre os adeptos benfiquistas.
O resto foi fácil de adivinhar.
A polícia aparece.
Os adeptos insultam, uns com e outros sem razão. Uns porque querem ver o jogo e nada de mal fizeram e outros por pura estupidez anti-policia.
A polícia começa a recorrer à violência. Em alguns casos bem e noutros mal. Já se sabe que nestas situações se 5% faz porcaria são os restantes 95% que se arriscam a sofrer as consequências.
Alguns começam a atirar cadeiras à polícia.
E aí o óbvio nunca foi tão óbvio. Vai haver carga.
Já se sabe que é assim. Será este o melhor método de intervenção das forças de segurança? Mas como deverá a policia agir quando de um grupo de pessoas estão a saltar insultos, ameaças e principalmente cadeiras?
Uma coisa é certa. Aqueles que passaram o jogo todo a procurar confusão e que decidiram provocar a policia e atirar com as cadeiras num primeiro momento, foram os primeiros a desaparecer, a fugir com o rabinho entre as pernas, a ficar atrás dos inocentes a ladrar ao longe e depois muitos nem mais deram a cara.
Pelo meio quem nada fez, incluindo mulheres e pessoas com alguma idade, apanharam (ou estiveram em risco de) por culpa do comportamento de alguns vândalos e de um ineficiente e injusto processo de segurança.
Isto afasta muita gente dos estádios. Não aqueles que gostam de vandalizar e arranjar confusão mas sim aqueles que gostam de ver futebol e cantar para apoiar a sua equipa.
Quando será montado um sistema de vigilância através de câmaras?
Não seria muito melhor, em vez da carga policial, uma identificação dos prevaricadores através da memória e das imagens da câmaras, seguida de uma aproximação dos mesmos no final do jogo quando as portas ainda estão fechadas para a saída dos adeptos visitantes?
Uma aproximação pacifica obviamente. Se 3 ou 4 polícias se aproximarem calmamente dos adeptos não há tumultos. Mas se forem 30 ou 40 polícias preparados para a confusão… aí há uma reacção imediata das massas.
Portanto, aproximação aos adeptos identificados nas imagens e memória, recolha do número de identificação e caso resolvido.
Uma carga policial é perigosa. Na fuga dos adeptos muitos se atropelam. Por isso são tão criticadas.
Contudo, e aqueles moches constantes entre adeptos nos degraus da bancada? Aí não há o mesmo risco? Quantas pessoas se afastam com receio dessa manifestação que beneficia tanto o apoio à equipa e o visionamento do jogo como ficar em casa a ver a Casa dos Segredos?
Para mim, acima de tudo, o que fica é um bom jogo do Benfica, uma boa resposta ao enorme desaire que foi a eliminação das competições europeias, um brilharete do Nico, uma pior exibição de um ou outro jogador, os três pontos e um ambiente fantástico durante 80 minutos de jogo.
Durante todo o jogo a policia teve vários pretextos para intervir junto à zona dos adeptos do Benfica. Desde a pirotecnia até a um ou outro momento mais agressivo entre alguns adeptos. Pretextos normais, usuais e sem gravidade ou motivo de destaque.
A verdade é que neste jogo estava a viver um dos melhores ambientes em jogos fora dos últimos tempos. E foi quando o ambiente estava no seu pico que a policia apareceu.
Apesar de estar junto à zona da primeira intervenção não consegui perceber o que a tinha originado.
Ainda hoje não consegui perceber o que despoletou aquilo mas a verdade é que durante todo o jogo aquela foi a zona mais exaltada entre os adeptos benfiquistas.
O resto foi fácil de adivinhar.
A polícia aparece.
Os adeptos insultam, uns com e outros sem razão. Uns porque querem ver o jogo e nada de mal fizeram e outros por pura estupidez anti-policia.
A polícia começa a recorrer à violência. Em alguns casos bem e noutros mal. Já se sabe que nestas situações se 5% faz porcaria são os restantes 95% que se arriscam a sofrer as consequências.
Alguns começam a atirar cadeiras à polícia.
E aí o óbvio nunca foi tão óbvio. Vai haver carga.
Já se sabe que é assim. Será este o melhor método de intervenção das forças de segurança? Mas como deverá a policia agir quando de um grupo de pessoas estão a saltar insultos, ameaças e principalmente cadeiras?
Uma coisa é certa. Aqueles que passaram o jogo todo a procurar confusão e que decidiram provocar a policia e atirar com as cadeiras num primeiro momento, foram os primeiros a desaparecer, a fugir com o rabinho entre as pernas, a ficar atrás dos inocentes a ladrar ao longe e depois muitos nem mais deram a cara.
Pelo meio quem nada fez, incluindo mulheres e pessoas com alguma idade, apanharam (ou estiveram em risco de) por culpa do comportamento de alguns vândalos e de um ineficiente e injusto processo de segurança.
Isto afasta muita gente dos estádios. Não aqueles que gostam de vandalizar e arranjar confusão mas sim aqueles que gostam de ver futebol e cantar para apoiar a sua equipa.
Quando será montado um sistema de vigilância através de câmaras?
Não seria muito melhor, em vez da carga policial, uma identificação dos prevaricadores através da memória e das imagens da câmaras, seguida de uma aproximação dos mesmos no final do jogo quando as portas ainda estão fechadas para a saída dos adeptos visitantes?
Uma aproximação pacifica obviamente. Se 3 ou 4 polícias se aproximarem calmamente dos adeptos não há tumultos. Mas se forem 30 ou 40 polícias preparados para a confusão… aí há uma reacção imediata das massas.
Portanto, aproximação aos adeptos identificados nas imagens e memória, recolha do número de identificação e caso resolvido.
Uma carga policial é perigosa. Na fuga dos adeptos muitos se atropelam. Por isso são tão criticadas.
Contudo, e aqueles moches constantes entre adeptos nos degraus da bancada? Aí não há o mesmo risco? Quantas pessoas se afastam com receio dessa manifestação que beneficia tanto o apoio à equipa e o visionamento do jogo como ficar em casa a ver a Casa dos Segredos?
Para mim, acima de tudo, o que fica é um bom jogo do Benfica, uma boa resposta ao enorme desaire que foi a eliminação das competições europeias, um brilharete do Nico, uma pior exibição de um ou outro jogador, os três pontos e um ambiente fantástico durante 80 minutos de jogo.
3 comentários:
Não sou benfiquista mas concordo em absoluto com o POST, há que melhorar a intervenção da polícia, não pode ser a encher em tudo o que mexe e há que identificar os que provocam a confusão proibindo-os de entrar em estádios e prisão.
Vamos lá por partes.
Não estive lá nem vi o jogo pela televisão. Mas ouvi que rebentaram 9 NOVE! petardos!
Esta história dos petardos já é velha e só a inoperência da direcção do Benfica levou a que isto acontecesse.
Porque não ter já resolvido esta questão que o ano passado e a nível nacional, custou ao clube 150.000,00€ de multas? Como e quem explica esta permissividade? Todos sabemos onde rebentam os petardos. Qual é então a dificuldade em virar para esse sector todas as câmaras?
E qual a dificuldade em fazer uma revista profundo a esses arruaceiros?
Urge questionar o nosso clube sobre o porquê desta situação.
Depois, bem depois é preciso analisar se não terão havido infiltrados de um certo clube que é useiro em criar desacatos findo-se de outras cores!
Mas também convém questionar, porque é que são sempre os adeptos benfiquistas os alvos da fúria policial!? É que há muitos distúrbios, noutras paragens e com outras cores com uma perigosidade muito mais elevada e em que a polícia finge não ver nem ouvir!
Mas como não temos no nosso clube, gente com vontade ou liberdade para agir...
Será este o melhor método de intervenção das forças de segurança?
Não. Tem de se arranjar um método mais eficaz. Por mim, nalguns casos era com balas de borracha. Merda desta não faz falta nas bancadas. A democracia nos estádios não faz bem a ninguém.
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