Belo jogo que fez o “nosso” menino ontem. Mais que o
penalti que conquistou, mais do que a bola que fez explodir na trave, gostei
sobretudo da sobriedade com que jogou. Nunca quis provar numa jogada o que tem
para mostrar durante a vida.
Jogou, fez jogar e, mais que tudo, demonstrou bons
momentos de jogo sem bola. Isto tudo em 60 minutos de um menino com idade júnior,
nunca é demais lembrar e é imperioso nunca esquecer.
O jogo de ontem correu bem, outros existirão que
correrão menos bem, o importante é manter presente a idade que tem e a margem
de evolução que isso representa. O imprescindível é entender que para evoluir
terá de fazer do erro uma componente do seu jogar.
A certeza que me fica do jogo de ontem é a de que
Gonçalo Guedes, no mínimo, deve entrar nas equações dos jogos que temos pela
frente, porque o que pode acontecer de pior? Vê-lo errar, porque outros há mais
velhos que erram de igual forma ou, no limite, de forma ainda mais gritante.
Pouco importa quem, do 11 base, deverá sair, em
determinado momento, para dar lugar ao miúdo, o importante mesmo é que ele
possa ter minutos importantes com os melhores. E qualidade para ir tendo esses
minutos, já demonstrou que a tem.
Vamos com calma, mas não deixemos de ir… Agora!
3 comentários:
Até agora, ainda não vi nada de especial neste jogador. Espero que venha a ser muito bom, mas ate agora não justifica entrar na equipa principal de um clube como o Benfica. "Sobriedade" e "bons momentos de jogo sem bola" são qualidades que nunca se detectam nos estrangeiros. Mas, se é das escolas, estas características "invisíveis" são logo muito importantes. O Nelson Oliveira também "ocupava muito bem os espaços". O Rui Baião "jogava de cabeça levantada". O André Carvalhas era muito forte a "controlar as emoções".
Anónimo
Repara no meu texto e no teu comentário, e diz-me qual de nós distingue os jogadores do Benfica em jogadores formados no clube e em "estrangeiros"?
Para elogiar o Guedes, porque não o conheço apenas do que lhe tenho visto na equipa principal, não precisei de criticar nenhum dos "estrangeiros", como lhe chamas.
Por mais de uma vez, não obstante de me assumir como defensor do talento nacional (quando ele existe, e ele existe), nunca me vist criticar o talento externo por ser... externo. Da mesma forma que não elogio A ou B por ser da formação. Errado. Elogio ou critico o talento, sendo certo que sou um entusiasta do talento interno quando ele existe.
Já por diversas vezes elogiei aqui jogadores jovens e estrangeiros. Para citar dois exemplos do actual plantel, falei ja por várias vezes em Talisca e Cristante. Ainda que ache que, por exemplo, o Baiano não seja nenhum fora de serie, nem que o Italiano seja, neste momento, melhor que o Samaris, por exemplo.
Olha, já agora, e porque chamast jogadores que não são referidos no texto, porque não citast tu jogadores como A. Gomes e B. Silva, ambos largamente elogiados por mim neste espaço? Talvez porque eles são mesmo bons, apesar de, como diziam muitos, "nunca terem visto nada de especial nesses jogadores", se é que me faço entender.
Abraço.
Isto de os jogadores serem bons,só porque eu acho que são,tem muito que se lhe diga.
Por exemplo: Qual é a qualificação impirica que tens para poderes dizer e afirmar que este ou aquele jogador é bom?
Qual é o nível de treinador que tens para poderes avaliar(qualificar)como sendo um bom jogador.
Onde é que o A.Gomes ou o B.Silva já provaram serem bons jogadores?
O L.Martins,o Nelson,Cavaleiro,M.Rosa etc,também eram muito bons.
Só por curiosidade por onde andam os ditos cujos.
O hilariante,é o último parágrafo!!!!
Quem vai ter que sair para entrar o Guedes?
Espera sentado que o treinador de seguida vai perguntar a tua opinião.
Nunca mais aprendem.
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