Os dias custam a passar quando o Benfica não está em campo.
Daqui a pouco veremos o Campeão Nacional a disputar a
primeira de 3 finais e, se tudo correr bem, o primeiro de 5 troféus.
A Taça da Liga é a competição menos importante das 3 que
ainda temos por resolver. Menos importante não significa pouco importante.
Queremos a 5ª!
Turim e Jamor já fervem no sangue benfiquista mas hoje em
Leiria só há Leiria.
O favoritismo é óbvio. O Benfica joga com o Rio Ave e tem
toda a obrigação de ganhar. A mesma obrigação que tinha de vencer o Estoril na
Luz há um ano, a mesma obrigação que tinha de vencer o Vitória no Jamor há
também um ano.
Isto sem qualquer desrespeito para com a equipa de Vila do
Conde.
A verdade é que o portista Nuno Espírito Santo tem feito um
trabalho notável neste Rio Ave. O treinador adversário tem estado ao nível dos
tão falados Marco Silva e Rui Vitória.
Hoje não espero facilidades do adversário. Não espero
fragilidades nem incompetência. Muito pelo contrário.
Hoje espero um oponente muito bem trabalhado e um Benfica
capaz de colocar o seu valor em campo e ultrapassar mais este obstáculo.
Ao Jorge Jesus não peço que coloque os 11 melhores jogadores
do plantel, nem o melhor jogador por posição. Ao Jorge Jesus peço que coloque a
melhor equipa possível para este jogo.
Em tons de encarnado espero ver seriedade, garra, vontade e
muita qualidade.
O treinador é também ele um gestor. Gere um plantel de 25
jogadores. A gestão não é só física, também é emocional, motivacional e de
balneário.
Será correcto reservar as finais para todos os mesmos 11
jogadores quando houve muitos outros que deram tanto ou mais para as
alcançarmos? Além de correcto, será justo? Será benéfico para a equipa? Será
benéfico para o sucesso no jogo?
O 11 tipo do Benfica de Jorge Jesus todos sabemos qual é.
Contudo, jogadores como o Artur, A.Almeida, Sulejmani, Salvio, Cardozo,
A.Gomes, Jardel e o próprio Cavaleiro, podem ser opções tão ou mais válidas que
os seus concorrentes directos.
Não vou arriscar um 11. Não vou sugerir um 11. Só vou
apontar a uma equipa sem invenções, que mantenha a mesma identidade e que
beneficie o clube, não só com a vitória de um jogo mas também com a vitória de
um grupo.
Viva, viva o Benfica!
Viva, viva o Benfica!
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