terça-feira, 25 de setembro de 2012

Eusébio, Pantera Negra

Gastei as páginas deste livro de tanto o ler. A vida do Eusébio, desde que nasceu até ao fim da carreira, num formato muito visual e descontraído para putos e não-putos lerem. Foi com este livro que ganhei paixão pela História do Benfica.



5 comentários:

Bermelhão disse...

ainda o tenho na minha "biblioteca"

Gonçalo disse...

Engraçado, ainda ontem me referiram este livro. Vou ver se o arranjo!

A minha paixão pela História do Benfica nasceu com "Eusébio, um jogador de todos os tempos", em VHS. Foi de longe o filme que mais vi na minha vida... Não era especialmente feito para putos, mas era impossível ver aquilo só uma vez.

Até escrevi há pouco um texto que refere essa relíquia: http://lahinchadadepablito.blogspot.pt/2012/09/o-meu-benfica.html

Ricardo disse...

Gonçalo, lê que vais adorar. Mesmo não sendo em puto, este livro lê-se sempre com o coração nas mãos.

Também tenho esse VHS e também o vi dezenas (centenas?) de vezes. É incrível como aquilo - imagens quase todas a preto e branco - podia fascinar tanto um puto. Talvez hoje já fosse mais difícil que o puto se fascinasse daquela maneira, tantos são os apelos de outra ordem.

Li esse texto. Está muito bom.

(tinha-me esquecido de meter o vosso blogue nos "Eusébios". Justiça reposta.)

David Duarte disse...

Também o tenho. E tenho uma historia com ele.

Quando era puto treinava em Alcobaça e era o Cavém o treinador (não do Ginasio de Alcobaça mas de uma "escolinha" dele que servia apenas para ele estar entretido e entreter os miudos).

Depois de ler o livro e num treino voltei-me para ele e perguntei "é verdade que o Eusébio chorou na meia-final do Campeonato do Mundo?" Ele virou-se para mim, com cara de poucos amigos, e disse "Choràmos todos", voltando depois as costas.

Percebi mais tarde que se tratava de um rancor que o Cavém teve no final da sua vida em relação ao Benfica. A verdade é que muitos jogadores daquela geração foram esquecidos pelo Benfica que centrou toda a sua imagem no Eusébio. Alguns acabaram como o Cavém, na miséria e com graves problemas de saude ("uma vez cruzou-me na rua e perguntou em que ano estavamos") para além de algumas tragédias familiares.

Grande livro que foi importante para alimentar a mistica benfiquista. Mas não hà bela sem senão...

Hattori Hanzo disse...

Também o comprei quando era puto e já o li várias vezes.