Ao meu amor

Ao longo da minha, ainda curta, vida, foram muitos os amores e desamores que vivi, outras tantas mulheres que desejei, concretizei ou apenas idealizei. Muitas foram as vidas que se atravessaram na minha, tantas e tão poucas que raras foram as inesquecíveis. No entanto, por muito que caminhe, muito que procure não encontrarei ninguém como tu, não amarei ninguém como a ti, não me apaixonarei ardentemente por mais alguém.

Foi cedo que me enamorei por essa imensidão vibrante que és, foi rápida e euforia nascida do olhar que fiz cruzar em ti, será sempre inesquecível o êxtase de cada encontro nosso.

É impossível resistir a mais uma e outra e mais outra visita a tua, agora nossa, casa. É sempre excitante entrar e sentir o teu, agora nosso, aroma de conquista. É inexequível declinar um convite teu para que penetre no teu, agora nosso, mundo de júbilo. É-me impensável existir sem o regozijo da tua, agora nossa, Luz ou sequer imaginar-me sem aquele teu, agora nosso, turbilhão de sensações difusas.

O meu amor é sensualidade, deleite, gozo é volúpia. O meu amor é vermelho vivo, não é mulher, não é feminino ou masculino, o meu amor é Benfica.