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sábado, 1 de novembro de 2014

O jornalista em fora-de-jogo

Raramente falo de arbitragens. Ao contrário da larga maioria dos meus consócios, não acredito que sejam elas a condicionar a vitória final no Campeonato. Não nos últimos anos, claro, que as décadas de 80 e 90, essas sim, foram um autêntico circo dourado. Actualmente, chega-se ao final da temporada e os três grandes tiveram, em média, o mesmo tipo de prejuízos e benefícios arbitrais. Por isso raramente falo em arbitragens; por considerar que é a competência que ganha troféus e que a estafada conversa sobre árbitros só nos iliba da nossa própria incompetência (e se nos últimos 20 anos ela tem existido no nosso clube..). 

Mas isto, este nojo que aqui está, isto, esta vergonha jornalística, tem de ser denunciada. O imbecil que escreveu uma coisa destas devia ser imediatamente demitidio e perder, se a tem, a carteira profissional. Primeiro, e ao contrário do que este mentecapto pensa, é possível a um fiscal de linha, mesmo não estando enquadrado, conseguir perceber se um jogador está adiantado em relação a outro; Segundo, e ao contrário do que este idiota insinua, se o fiscal de linha marcou o fora-de-jogo não foi por dotes de «adivinho» mas por ter tido a noção de que estava correcto; por fim, e ao contrário do que este parasita tenta deixar no ar, o jogador estava mesmo em fora-de-jogo.

Este oligofrénico, em vez de fazer torpes insinuações sobre fiscais de linha e textos nojento-demagógicos, podia antes ter a mesma coragem para denunciar os corruptos que grassam no futebol português - alguns há mais de 30 anos. Mas para isso já lhe faltam os dotes. Não de adivinho, mas de decência.