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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

FERNANDO TAVARES - O ÚLTIMO DOS INVERTEBRADOS



"18. O ciclo findou: LFV está sentado em cima do Benfica e de lá não sai, de lá ninguém o tira (assim como à sua entourage).

19. Já Fernando Tavares propunha-se a algo diferente. A tudo o acima referido apelidou, em tempos não muito idos, de incoerência. Fê-lo quando saiu: acossado, em modo JJ, por forma a esclarecer, denunciar e demarcar-se - pois enquanto lá esteve e fizeram-lhe as vontades, o mundo era cor-de-rosa e o céu era o limite.

20. Exclamou ao mundo que o Benfica não tinha um presidente, mas um dono. Da reinvenção da história do Benfica levada a cabo e todo o espectro catastrofista recalcado incessante e vergonhosamente na mente dos adeptos – desresponsabilizando-os, estupidificando-os.

21. Denunciou o clientelismo. A natureza de muitos que por lá pululam. A má influência daqueles sobre o presidente e o clube. As suas verdadeiras intenções. Apontou inclusive nomes em concreto.

22. Denunciou o estado ultrajante das finanças do clube. A natureza perniciosa dos estatutos. Os níveis inéditos e ultrajantes que a propaganda directiva atingiu. A ausência e inadmissibilidade da crítica na vida do clube – os vulgos abutres.

23. Por tudo isso, demitiu-se (em bem, tivessem outros tantos tomates para isso). Para, seguidamente, mostrar uma combatividade assertiva e elevada que lhe proporcionou uma boa imagem junto dos adeptos. Para hoje voltar.

24. Pergunto: o que mudou entretanto? De tudo aquilo que FT apontou, com excepção da bola que (por ora) vai entrando, o que mudou verdadeiramente? Não terão, inclusivamente, alguns desses cenários que apontou piorado de sobremaneira? O que levou então a tamanho “volte-face”? A experiência que vem com a idade? A reflexão ponderada e a frio? A crença no presente projecto? Os superiores interesses do clube?

25. Nada disso. As pessoas são fundamentalmente as mesmas, assim como as práticas tidas ou o rumo traçado. Ou seja: nada mudou. Somente FT: que, não ficando mais novo a cada ano que passa, percebeu que, a tudo quanto apontou, se sobrepunham não os superiores interesses do clube, mas os seus: seja a nível material, seja ao nível da sua vontade em abraçar novamente o projecto então deixado.

26. Não o faz pelo Benfica, pela direcção, por LFV, pelos adeptos. Mas por si. Para si. Pela vantagem pessoal – independentemente da respectiva natureza. Não é grave: pelo menos, não para os padrões de todos quantos ali o acompanharão. Nesse capítulo, FT enquadra-se perfeitamente no projecto.

27. FT não pode ter reais aspirações a mudar seja o que for. Mais: por tudo o acima referido, entra numa posição ainda mais fragilizada do que aquela quando entrou. Que os seus proveitos sejam, na exacta medida, proporcionais ao desgosto que causou a todos quanto nele acreditaram.

28. Tudo quanto possa alguma vez ter defendido ou simbolizado, evaporou-se num simples acto: o do compromisso. Ao sair e, sobretudo, defender reiteradamente ao longo do tempo tudo quando referiu, deixou de ter quaisquer condições não para defender o Benfica, mas para fazê-lo enquanto parte da presente direcção.

29. Não ter (ou, mais grave, não querer ter) noção disso, é a mais flagrante manifestação da sua incapacidade para assumir o cargo e, assim, servir o Benfica.

30. Prestou um péssimo serviço ao Benfica. Se benfiquista, devia sentir-se envergonhado. Se humano, devia sentir-se desonrado."

RED MIST

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

ELEIÇÕES 2016



Sócio, em quem vais votar?

- No Vieira.
- No opositor, caso seja um benfiquista competente e sério.
- No opositor, independentemente do nome.
- Em branco.
- Não votarei.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

"Eu quero é ganhar, o resto que se foda!"


É muito curioso o fenómeno que habita o ser humano na hora de apoiar ou não alguém. Há 4 anos, nas eleições de 2012, vários eram os críticos de Vieira (onde, claro, me incluirei sempre). O interessante aqui é perceber o que se alegava para essa crítica: sobretudo a falta de valores, o desrespeito pelos sócios, a mudança de estatutos como forma de manter o poder, a promiscuidade e ilegalidade dos votos das Casas. No fundo, falava-se que Vieira não honrava a génese democrática do clube. Ganhando ou não, era pelo menos necessário ter um Presidente à Benfica.

 4 anos depois, com um TRI no bucho, dezenas de títulos nas modalidades e uma óbvia organização que antes não havia, verifica-se que pelo menos metade daquele nosso grupo de umas centenas de críticos já acha Vieira um grande Presidente (ou, vá, pelo menos aceitável) e muitos até já dizem que vão votar nele. Porém, Vieira não mudou a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e N-A-D-A em termos de personalidade e da forma de cacique como manda no clube.

Continuam os desrespeitos aos sócios, mantêm-se as perseguições aos críticos,  a propaganda nos meios de comunicação do clube está no seu auge, com crónicas de vieirista insultando directamente outros benfiquistas, a informação sobre os negócios prossegue - para ser simpático - obscura. Em suma, ao nível dos valores, nada mudou. Continua a ser enxovalhado o nome do Sport Lisboa e Benfica. Portanto, se um crítico dos "valores vieiristas" o era há 4 anos forçosamente o deveria continuar a ser. O que significa que quem mudou de ideias sobre Vieira o fez apenas e só pelos resultados. Apoia porque o Benfica ganha mais, independentemente da personalidade e gestão ditatoriais do Presidente. Como os portistas nos últimos 30 anos, portanto.



terça-feira, 26 de julho de 2016

Pela primeira vez, votarei Vieira.

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Não, estava a brincar. Quando me virem a votar no único Presidente ILEGÍTIMO da História do Glorioso Sport Lisboa e Benfica, proponham-me para Vice-Presidente porque já terei a espinha de um cefalópode.

http://abola.pt/clubes/ver.aspx?t=3&id=623273