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terça-feira, 5 de março de 2013

5 ideias para o 33

1. A exibição em Aveiro não surpreendeu - principais titulares em queda física desde há um mês; um sistema que desgasta mais os jogadores, privilegiando o rasgo e a intensidade pelas alas à organização e posse no miolo; 2 médios para 4 adversários; jogo europeu na Quinta; pressão pelo empate do Porto. Ainda assim, cumprimos o objectivo: vencemos e ganhámos dois pontos de vantagem sobre o Porto. 

2. O resultadismo é uma análise curiosa porque não tem em conta vários factores da realidade. É um pouco como o adepto que acha que o penálti bem marcado é aquele que entra, sem pensar que, se a bola foi mal batida e entrou, o golo existiu não por mérito do marcador mas por sorte ou demérito adversário - no tempo, terá mais probabilidades de insucesso do que aquele que marca sempre ou quase sempre o penálti que apenas depende da qualidade do executante e nada mais. Portanto, sobre as exibições do último mês, temos duas linhas de pensamento: aqueles que se limitam a olhar para os resultados e a dizer "é melhor ganhar jogando mal do que empatar jogando bem" - verdade óbvia que ninguém contesta, mas não é esse o problema - e aqueles que, vendo a forma como a equipa, além de cair fisicamente, começa a dar sinais preocupantes de esgotamento do modelo de Jesus, antecipam jogos ainda mais fracos nos próximos meses, perdas de pontos e época, mais uma, desesperante. Como em tudo, há um meio-termo. Ou devia.

3. A minha esperança neste momento? O mau momento do Porto; algumas lesões como as do Moutinho; as equipas da Madeira inspiradas quando os receberem. O Benfica, no momento de forma em que está, vai perder alguns pontos - mas o Porto também. Resta saber se, no meio de pontos perdidos nas próximas jornadas, conseguimos ainda aumentar a vantagem para 4 pontos. É fundamental chegarmos à penúltima jornada a podermos perder o jogo. Um título que seja disputado num jogo no Dragão que não podemos perder é tudo o que não queremos - nos últimos 30 anos ganhámos lá 3 vezes, empatámos poucas e perdemos quase sempre. A falta de mentalidade vencedora contra o Porto (que não é de agora, tem 15 anos) não nos permitiria arrumar a questão com autoridade - e que bonito seria ir resolver o título ao Porto com uma vitória. Mas eu prefiro, em vez de sonhar, meter os pezinhos no chão. Vamos lá ganhar mais 2 pontos aos gajos e depois gerir até ao clássico. Se lá chegarmos com 4 de vantagem, aí sim, a liberdade de podermos perder o jogo pode facilitar a nossa vitória. E isso seria a loucura.

4. Antes de cenários idílicos, vem aí o Bordéus. É sempre perigoso quando começa a nascer uma ideia de facilidade em jogos europeus. É certo que os franceses são claramente inferiores ao Leverkusen, mas o futebol não é nem nunca foi um jogo de lógica básica: "se ganhaste a uma equipa de segunda, então ganhas de certeza a uma equipa de terceira". O futebol é um jogo diferente em todos os jogos. Na Quinta, vai começar um jogo novo, não o terceiro de um triangular entre Leverkusen, Bordéus e Benfica. Além disso, as exibições da nossa equipa demonstram que estamos a chegar ao ponto crucial em que há que fazer escolhas. Por mim, poupava 3 ou 4 titulares, mantendo uma equipa competitiva. A prioridade neste momento - reforço: neste momento, porque se nos virmos em desvantagem pontual no campeonato acho que devemos mudar o rumo da prioridade - é o Campeonato. É fundamental saber, dizer, pensar e fazer isto. Jesus sabe e diz. Mas não pensa nem faz. 

5. Porto na Champions - sim ou não? Há quem os queira eliminados com o Málaga por uma questão puramente de rivalidade. Outros há que abordam a questão financeira e defendem que interessa ao Benfica que o Porto não passe para que apareçam no próximo ano mais fragilizados e sem tanto poder de investimento. São naturais e legítmas opiniões, eu tenho outra. O fundamental esta época é sermos campeões - é isso que vai destruindo a hegemonia portista e é isso que os enfraquece, se depois continuarmos a ganhar (depois de 2010 desperdiçámos uma oportunidade de ouro, com imbecilidades próprias). Ora, não vejo como podemos nós ganhar o campeonato se nos mantivermos, como é muito provável, em jogos constantes de Liga Europa durante a semana e o Porto apenas e só focado no título nacional. É que a quebra física de Fevereiro é só o princípio de uma quebra que vai ter sequência nos próximos, e cruciais, dois meses. O Porto tem de continuar na Champions, tem de ter pelos mais dois jogos de grande intensidade - não só física e competitiva, intensidade mental, antes e depois desses jogos. É isso que faz com que possam perder pontos no Campeonato - ou pelo menos ajuda e potencia. A questão financeira tem de vir sempre depois da questão desportiva. E a nossa questão hoje, agora, esta época, só pode ser uma: queremos ser campeões. 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Boas notícias: ganhámos.

As más não vos digo. Ainda pensam que sou anti.







Aveiro estava bonita. Toda vermelha.