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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O Eterno Capitão



Foste, és e serás para sempre a imagem deste blogue. Uma das águias mais gloriosas da História do Benfica, O Monstro Sagrado, o maravilhoso, possante, elegante Capitão que enchia o campo e elevava a equipa à sua condição eterna. Obrigado por tudo, Senhor Mário Coluna.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os Mágicos de Vermelho Coluna



A partida decorria, diluía-se, arrastava-se insossa como que inebriada pela melancólica tristeza que invade a alma Benfiquista, num estádio apaziguado, esquecido e vazio de si, rumo a um desfecho esperado e anunciado.

A dado momento, sente-se um Monstruoso e Sagrado silvo de impaciência que culmina na subtileza de um enlace que Katsouranis decide oferecer ao maior clube que já representou. Ali, naquele momento, o Grego veste o fato de assistente a um qualquer Mágico que quisesse tomar o palco. A nação vermelha, entendida em ajudantes de magia, decide atribuir-lhe uma justa, e talvez última, ovação.

O assistente retira-se do palco deixa-o inteirinho para o Nico Mágico Gaitan. O Argentino, mestre em truques e ilusões, agarra na bola e, enquanto ela lhe sorri, de uma penada, fá-la sobrevoar uma mole de gente, de preto e branco vestida, fazendo-a aterrar e adormecer feliz no fundo das redes.

Não satisfeito, o mestre de cerimónia Jorge Jesus faz subir ao palco Lazar Poeta Markovic que nos fez saborear um delicioso rascunho do seu novo conto de fadas.

Ir ao Estádio da Luz é assim, pagar por um jogo de futebol e assistir a poesia declamada ao ritmo de um Glorioso bailado, digno de uma qualquer Monstruosa história Sagrada de Reis Cósmicos.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Lazar

O futebol, apesar de dito colectivo, vive de jogadores, de homens singulares. Homens que, por actos ou palavras, ganham o direito à memória, a um lugar especial na memória colectiva do clube, no coração de todos nós. As horas que mediaram o Benfica-Guimarães e a notícia da morte do grande Coluna são disso exemplo capaz.
Primeiro foi Matic, regressado a Lisboa por breves horas para receber um merecido prémio, para coroando o belo ano que havia de lhe escancarar as portas dos corações Benfiquistas. Mas eis que, quando parecia ser impossível fortalecer essa relação que a distância parecia condenar, o bom Sérvio abre o livro aos microfones da TSF num comovente Português, citando Aimar como o melhor jogador com quem alguma vez jogou. Ou jogará, acrescento eu, porque virtuosos daquela estirpe não abundam, camisolas 10 com aquela magia contam-se pelos dedos de uma mão. Foi belo o momento, Matic em Lisboa, venerando Aimar, mesmo a tempo de assistir in loco à magia de Markovic. Dúvidas houvesse e aquele golo, culminando uma exibição empolgante, seria prova bastante de que é um fora-de-série, aquele que usa o nº50. Aquele golo seria bastante para que tudo parasse por momentos, para que a terra interrompesse por breves instantes, senão a sua translação, pelo menos a sua rotação, tempo suficiente para ver aquela obra-prima feita futebol. Que a terra parasse de rodar, adiando a inevitável partida do grande Mário Coluna, imorredouro Capitão desse Benfica de feitos míticos, dessa equipa lendária que havia de elevar a águia a um patamar nunca antes sonhado, que havia de levar o nome, o nosso nome, a todos os cantos do planeta, agora parado como que por artes mágicas. Pelas artes mágicas de Lazar que, esperando ressuscitar Coluna, havia de fazer a terra voltar um pouco atrás, permitindo que o golo, que aquele golo acontecesse novamente. Para que todos nós, mas especialmente para que o Capitão o pudesse ver novamente.
A terra roda outra vez, seguindo o seu destino imparável. E o Senhor Coluna, paternalista como sempre, conta finalmente a Eusébio o golo, aquele golo que tinha visto na Luz. “Havias de ver, rapaz, havias de ver…”


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Morreu o Sr. Coluna



O universo Benfiquista está, novamente, de luto. O Grande Capitão Sr. Mário Monstro Sagrado Coluna decidiu juntar-se a Eusébio e Cosme Damião.

O Benfica do 4º anel já tem fundadores e presidente, já há muito tinha treinador e “carregadores de piano”, recentemente recebeu o reforço do Rei, mas ainda lhe faltava um Grande Capitão, um Grande Senhor.

Era sabido que o clube Cósmico andava em prospecção terrena para colmatar tão importante lacuna. Há muito que se ouviam rumores de que o Sr. Mário Coluna era o principal alvo da cobiça Cósmica. Já aquando da contratação do Rei se foi falando, à boca pequena, da possibilidade de vermos o nosso Monstro Sagrado seguir-lhe os passos.

A pressão do jovem prodígio D’Eusébio para que o clube lhe juntasse o Grande Capitão e Cicerone foi tanta que Cosme, homem de largas vistas, não olhou a meios para reeditar a sociedade de sucesso entre Sr. Coluna e Rei Eusébio.

E assim, em nome de um 4º anel cada vez mais forte, o Sport Lisboa e Benfica chora, mais uma vez, uma irreparável perda.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Deixa-te de ideias tontas, Mário!


Soube agora que o Mário «o Monstro Sagrado» Coluna foi internado de urgência. Todos os benfiquistas estão contigo, Capitão. Há ainda muitas vitórias e títulos para viveres connosco. O 33º tem de ter as tuas mãos em cima. Força Gloriosa, Campeão dos Campeões!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O FUTEBOL (Chico Buarque)



Para estufar esse filó
Como eu sonhei
Se eu fosse o Rei
Para tirar efeito igual
Ao jogador
Qual
Compositor
Para aplicar uma firula exata
Que pintor
Para emplacar em que pinacoteca, nega
Pintura mais fundamental
Que um chute a gol
Com precisão
De flecha e folha seca

Parafusar algum joão
Na lateral
Não
Quando é fatal
Para avisar a finta enfim
Quando não é
Sim
No contrapé
Para avançar na vaga geometria
O corredor
Na paralela do impossível, minha nega
No sentimento diagonal
Do homem-gol
Rasgando o chão
E costurando a linha

Parábola do homem comum
Roçando o céu
Um
Senhor chapéu
Para delírio das gerais
No coliseu
Mas
Que rei sou eu
Para anular a natural catimba
Do cantor
Paralisando esta canção capenga, nega
Para captar o visual
De um chute a gol
E a emoção
Da idéia quando ginga

(Para Mané para Didi para Mané Mané para Didi para Mané para
Didi para
Pagão para Pelé e Canhoteiro)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A despedida do Monstro Sagrado


A 8 de Dezembro de 1970 o Monstro Sagrado concluía a sua brilhante carreira de 16 anos ao serviço do Benfica. Para a homenagem, um programa de festas de luxo:

- às 14 horas, a Taça Cidade de Lourenço Marques, entre o Benfica (misto) e o C.
D. Montijo;

- às 16.30, a Taça Cidade de Lisboa (oferta da Câmara Municipal de Lisboa), entre o Benfica e a Selecção Europeia.

Pela Selecção Europeia - orientada pelo seleccionador espanhol Ladislau Kubala -, jogaram Yashin (Rússia), Denis Law, Johnston e Gemell (Escócia), Drajic (Jugoslávia), Seller (Alemanha), Amancio, Iribar e Rodillla (Espanha), Suarez (Itália), Bobby Moore e Bobby Charlton (Inglaterra), George Best (Irlanda), Van Himst (Bélgica) e Djorkaeff (França).

Obrigado por tudo, Mário.
Foto cedida por Diogo Gomes