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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Modalidades - Notas de 1 a 10

BASQUETEBOL

- Campeonato Nacional
- Taça de Portugal
- Supertaça
- Taça Hugo Santos

Nota: 9. Excelente.

Se é verdade que o Benfica, tendo em conta o orçamento muito superior a todos as outras equipas e o facto de o Porto não estar presente, parte sempre com a obrigação de ganhar tudo nesta modalidade, não deixa de ser um trabalho de uma qualidade inegável. Difícil também é ser favorito e conseguir manter a concentração e humildade para não cometer deslizes. Uma fantástica época que merece todo o nosso reconhecimento. Parabéns a atletas, equipa técnica e dirigentes da secção.


VOLEIBOL

- Campeonato Nacional
- Supertaça

Nota: 8. Muito bom.

Um inédito Bicampeonato Nacional e a conquista da Supertaça elevam a época do Voleibol a um registo muito positivo. Não é excelente porque não vencemos tudo o que havia para ganhar, mas é este o caminho que queremos para a modalidade. Continuar a evoluir, preparar bem a próxima época e conquistar o Tri, além de vencer as Taças internas, são os objectivos futuros. Parabéns a atletas, equipa técnica e dirigentes da secção.


HÓQUEI EM PATINS

- Taça Intercontinental
- Supertaça Europeia
- Taça de Portugal


Nota: 7. Bom.

Uma época que não acaba com a equipa de Hóquei Campeã Nacional não pode ser considerada uma época de sucesso pleno. Por outro lado, são mais dois títulos europeus conquistados - um inédito até esta época -, uma Taça de Portugal conquistada ao principal rival e o final de Campeonato com os mesmos pontos do Campeão Valongo. Apesar de não termos conseguido atingir o grande objectivo - sermos Campeões -, tendo em conta a qualidade, benfiquismo e dedicação destes atletas, acredito que estamos no bom caminho. Há ainda outro factor que decide geralmente esta modalidade: arbitragens. Como sabem, não sou de teorias da conspiração nem de desculpar fracassos do Benfica com questões externas ao jogo, mas no Hóquei a situação é profundamente anormal - muito mais do que em qualquer outra modalidade, incluindo o futebol. São adversidades com as quais o Benfica tem de saber lidar, mas que não podem ser ignoradas. Contamos com uma grande época em 2014/2015.


FUTSAL

Nota: 3. Mau.

Nenhum título, Campeonato e Taça perdidos para o Fundão e a primeira vez desde a existência da modalidade no clube que não chegamos à final. O «3» dado deve-se exclusivamente à crença de que há potencial na equipa para preparar uma próxima época que dignifique e honre o Sport Lisboa e Benfica, mas não podemos passar ao lado deste mau ano. Não honraram o nosso clube. Mau.


ANDEBOL

Nota: 0. Péssimo.

No Andebol é a bandalheira completa: treinador que não tem mão nos jogadores, jogadores que não respeitam a Instituição nem o treinador nem os adeptos, orçamentos ano após ano que não estão em sintonia com a falta de cultura de vitória, de solidariedade, de comunhão que são os valores essenciais do benfiquismo. Nunca se deve pedir que acabem com uma modalidade por ela não ganhar - isso seria desistir, palavra inexistente no nosso dicionário - mas há que repensar o que querem fazer do nosso Andebol. Neste momento, esta modalidade e os funcionários que nela trabalham não estão a dignificar o Sport Lisboa e Benfica. Pelo contrário, envergonham o nosso clube.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

TRICAMPEÕES EM BASQUETEBOL!

(Foto de João Nuno)


25º título nacional. Depois do Futebol e do Voleibol, chega mais um escudo glorioso. Que Atletismo, Futsal e Hóquei sigam as pisadas dos campeões. 

VIVÓ BENFICA!

domingo, 4 de novembro de 2012

O 1º de 50, espera-se.

Futsal, hóquei, andebol, vólei e, hoje, basquetebol. O Benfica conquistou a 5ª supertaça em 5 possíveis. Um início fabuloso das modalidades!

sábado, 14 de julho de 2012

Razão para festejar ?


Ao ler a blogosfera benfiquista, percebi que existiam festejos generalizados acerca da comunicada desistência portista do campeonato nacional de Basquetebol. Há razão/razões para festejar ?

A principal razão apontada é a justificação principal dos portistas, ou seja, as dificuldades económicas deles deram origem a este acto de gestão. Antecipam pois a queda do império com base no declínio económico e financeiro que ditou esta opção. Aliás, esse declínio já havia sido visível durante a época com os atrasos sucessivos nos salários dos atletas das modalidades e mesmo nos subsídios de natal e prémios da equipa de futebol.

Outra razão para os festejos é considerarem que a modalidade irá ficar mais limpa sem a presença de uma cultura do ódio e da batota. O exemplo do quinto jogo da final do campeonato é o mais demonstrativo da forma de estar de presidente e adeptos. Não que o nosso treinador tenha ficado bem na fotografia, mas ao pé de tais comportamentos passa por menino de coro.

Finalmente antecipam a possibilidade de o Benfica estabelecer um domínio duradouro sem adversários à altura, somando campeonatos, taças, supertaças e demais competições nacionais que existam.

Sinceramente acho que estão enganados. O Porto, como o Benfica e o Sporting atravessam períodos conturbados no que às finanças diz respeito com origem na gestão irresponsável e deficiente de recursos humanos.

No Porto sempre se maquilhou esta gestão pelos sucessos futebolísticos e pelas transferências mirabolantes que época após época se sucediam. A verdade é que, à semelhança dos rivais, progressivamente iam erodindo os seus capitais próprios. A banca fechou a torneira e obrigou-os a reduzir o passivo bancário dado receberem valores significativos pelas transferências realizadas e isso afectou todo o plano de tesouraria existente. Claro que as loucuras com Danilo, Alex Sandro e Defour, contratados somente para fazer pirraça a LFV ajudaram ao rombo na tesouraria.

A questão é que ao abandonar o basquetebol, modalidade deficitária, o Porto libertará recursos para a sua actividade principal, o futebol e isso são tudo menos boas notícias.

Mas mais, ao abandonar o basquetebol e sem aparecer adversário à altura, há um incentivo claro para o Benfica também desinvestir. Quero relembrar que o Benfica nesta temporada que passou além do título de seniores conquistou também os títulos em sub-20, sub-18 e sub-16, pelo que mais do que desinvestir sem sentido, dever-se-á aproveitar os jogadores da formação para as equipas futuras, mas devemos pensar em jogar competições europeias.

A falta de adversários no campeonato português, e isso foi mais que evidente durante a fase regular, dá origem à estagnação e mesmo à perda de capacidade competitiva. Sem novos desafios dificilmente poderemos evoluir e a modalidade corre um grande risco.

As dificuldades financeiras limitaram significativamente duas das equipas mais fortes na época passada, Guimarães e CAB, que curiosamente ou não defrontaram, ou não, o Porto nos play-offs. O Guimarães está em contenção de custos no futebol pelo que dificilmente não o fará no basquetebol e o CAB à semelhança dos outros clubes/SADs madeirenses levou um corte no financiamento regional, pelo que a situação destes dois emblemas não será a melhor.

Mas acima de tudo, não se pense que são favas contadas. O voleibol mostra bem que uma equipa que na fase regular é muito mais fraca que a outra, pode superar-se em jogos a eliminar. Se não querem o voleibol como exemplo olhem para os Leões de Porto Salvo no futsal que nos deram água pela barba com um orçamento "n" vezes menor que o nosso.

Sinceramente não vejo razão para festejar, até porque gosto mais quando o Benfica conquista títulos defrontando o Sporting e o Porto de quando defronta clubes regionais sem a expressão destes. Pior ainda é quando perde, como foi o caso com o Fonte Bastardo e o Espinho.

No entanto tenho que dar razão aos que dizem que parece que o Porto do Pinto da Costa é um clube que se move apenas pelo ódio ao Benfica, à semelhança do Sporting dos roquetistas, pelo que perante as derrotas opta por abandonar em vez de lutar. Enquanto estas personagens pulularem no desporto português dificilmente poderão os seus emblemas ser considerados e respeitados.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O mérito a quem o merece


Várias críticas foram feitas à Direcção do Benfica/Administração da Benfica SAD e ao seu presidente, o nosso, Luis Filipe Vieira, pelos insucessos do futebol. Mas há que dar o mérito a quem o merece.

Venho falar pois 2 duas modalidades onde o bom trabalho deve ser reconhecido e em especial o trabalho dos directores e treinadores dessas modalidades.

Atletismo

A figura central do atletismo é a antiga atleta Ana Oliveira. Desde há 4 ou 5 anos que iniciou um trabalho sustentado na formação do Benfica, quer na detecção quer no treino de jovens valores que tem levado o Benfica a conquistar títulos atrás de títulos nos escalões de formação.

Porém, como o Sporting se tinha reforçado no Benfica com os atletas seniores que muita luta lhes davam, era um esforço inglório lutar apenas com os jovens contra os consagrados. Assim sendo, foram contratados alguns atletas (por exemplo Paulo Gonçalves, Paulo Bernardo, Marco Fortes ou Arnaldo Abrantes, se bem que este fosse da nossa formação e tivesse ido para os lagartos enquanto senior) que nos deram a capacidade para com base na formação ser campeões nacionais. Não só campeões como bi-campeões.

É natural que se fale apenas do atletismo masculino, pois a diferença para o Sporting sector no feminino é muito grande, mas estou confiante que mais 2 ou 3 anos neste percurso e com a contratação de algumas mais-valias que compensem as maiores falhas na nossa equipa e poderemos também vir a ganhar em femininos. 

Basquetebol

O basquetebol do Benfica, que na nos finais da década de 80 e durante a primeira metade da década de 90 era respeitado na Europa e em Portugal esmagava os seus adversários, mas que após o fim da geração de Henrique Vieira, Carlos Lisboa, Pedro Miguel, José Carlos Guimarães, Mike Plowden e Jean Jacques Conceição, não me esqueci do Silvestre ou do Rodinhas, não teve substitutos à altura e entrou na mediocridade que marcou o Benfica a nível desportivo no final da década de 90 e início de 2000.

Com a contratação de Henrique Vieira enquanto treinador e de uma série de atletas "trintões", dos quais se destaca o retorno do Sérgio Ramos, bem como de outros atletas de valor o Benfica voltou a ser campeão, aliás bi-campeão. No entanto e aproveitando-se da sua condição de selecionador nacional, com o aliciamento de um dos jovens com mais valor, João Santos, os tripeiros voltaram a roubar-nos o título na final do ano passado.

Este ano, com Lisboa ao leme, voltámos a ser campeões, no pavilhão dos morcões que mostraram que o epíteto se adequa perfeitamente. O grupo está de parabéns. Mas não só os seniores estão de parabéns, pois o Benfica foi campeão em sub-20, sub-18 e sub-16, fazendo o pleno dos escalões de formação. Com um trabalho sustentado na formação, o Benfica poderá retirar da sua formação novos valores que lhe venham a assegurar um futuro radioso.

Embora como treinador prefira Henrique Vieira a Carlos Lisboa, o único basquetebolista português que acho que teve condições para jogar na NBA, Lisboa como nosso treinador, tem o meu apoio para continuar ao leme do Benfica rumo aos sucessos. Com os valores que estão para sair da nossa formação, apesar das lesões que os afastaram na maior parte da época, estou tão confiante no futuro do basquetebol como no do atletismo.

PS - Para quem não percebeu, obviamente que o mérito se estende também a LFV enquanto primeiro responsável pelo clube