Não sou, nunca fui, um odioso de Maxi Pereira por ele ter saído do Benfica para o Porto. É parecido com o Manu Chao - o que me leva sempre a querer gostar dele - e eu não espero que um uruguaio sinta o clube da mesma forma que eu sinto. Além disso, muito haveria a dizer sobre quais as culpas de empresário, Presidente do Benfica e do próprio jogador. Não, eu não era o tipo que chamava nomes ao Maxi Pereira.
Mas ontem o Maxi entrou na lista negra do benfiquismo. Não por fazer o golo, que só fez a sua obrigação como jogador do Porto, mas pelos festejos. São festejos de alguém que, tendo estado 8 anos no Benfica, o revelam como pessoa menor. E isso eu não posso aceitar. Um jogador não deve confundir nunca uns assobios de uns idiotas com o clube que representou quase uma década.
Maxi Pereira é hoje um homem que não é do Benfica nem é do Porto - não é amado por uns porque mostrou ser de fraca índole e não é amado por outros porque já foi capitão do rival. Maxi Pereira é hoje o exemplo de um jogador-mercenário que nunca ficará na História dos clubes portugueses por onde passou. E isso, meus amigos de coração largo que ainda gostam deste jogo e de ler os génios que o transformaram em pátria de chuteiras, é o pior que pode acontecer ao futebol.
4 comentários:
Só de pensar que esse mono foi capitão do Benfica e perdoávamos constantemente as paragens cerebrais que esse idiota tinha em campo...
É muito pequenino, o rapazola! Um ordinário em campo.
De acordo por isso ele esta muito bem no clube que esta foram feitos um para o outro nenhum presta.
Sou portista de coração.
Fui um seguidor do teu blog quando eras só tu o escriba. Deixei de vir aqui à uns 4 ou 5 anos talvez. Deixei de acompanhar a blogosfera futeboleira por falta de tempo e falta de interesse no que se escreve sobre o tema.
Vou lendo o lateral esquerdo e muito pouco mais.
Vim hoje dar uma espiadela e encontro este post.
O que nos separa é apenas a tribo que defendemos porque as afinidades são infinitamente mais.
La vida es una tombola e o Manu Chao é enorme.
Aquele abraço
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