segunda-feira, 29 de maio de 2017

JONIZZI, O MONSTRO DE 4 PERNAS E DOIS GLORIOSOS CÉREBROS 



1h12m55s. Excelente corte de Luisão, recuperação, bola em Salvio, passe falhado de Salvio, Vitória recupera, Luisão - imperial - volta a cortar. Bola para o Benfica. Repare-se no que vai acontecer e na importância fulcral de ter não só jogadores extraordinários como Jonas e Pizzi pelo valor dos dois individualmente mas pela forma como os dois funcionam entre si. Jonizzi, o monstro com duas cabeças, 4 pernas, 4 braços e cérebros gigantes, garante títulos atrás de títulos porque é mais inteligente e mais criativo do que todos os outros.

1h13m07s. Semedo, bem, mete no meio em Samaris que procura Pizzi. Pizzi vai meter no Jonas não para uma transição rápida mas para dar tempo à equipa de ir subindo - usa o fio invisível do passe vertical mas sabe que é só um engano. Fá-lo para trás, para o lado? Não, usa o apoio frontal que lhe dá Jonas, que vai, com toda a sua técnica e brilhantismo, meter de primeira em Samaris já com a equipa devidamente posicionada de frente para o jogo e distribuída para poder ser letal. Eis o segredo fundamental: fazer transição sem histeria. Poder chegar à baliza adversária rapidamente mas sem pressas. Porquê? Porque vai ser mais fácil encontrar o caminho do golo pela rota menos óbvia do que se começarem todos a correr desalmadamente para a frente. O caminho que nenhum jogador do Vitória poderia imaginar. Xadrez no Jamor.

1h13m15s. Segue bola pelo corredor lateral. Salvio percebe que não pode entrar,  excelente Jiménez a deixar Jonas na profundidade para ir ele dar apoio ao argentino. A equipa compreende que tem de recriar. Voltar atrás, criar de novo, ir pelo centro. Excelentes, Samaris, Pizzi e Luisão a criar um triângulo à volta de Marega enquanto o golo já se está despir lá mais à frente. No Vitória ainda ninguém percebeu o que se prepara para fazer Jonas. Mas Semedo percebeu e foi correndo sorrateiramente pela linha. Salvio viu o lateral a subir e atirou-se, qual carteirista de Buenos Aires, para a zona da molhada, criando o caos na área vitoriana. E agora, senhores, silêncio que Jonizzi, esse monstro de talento desmesurado, vai planar pelo relvado.

1h13m30s. Ver dezenas de vezes o que Jonizzi acaba de fazer. Ver, rever, ver, rever porque no futebol há muito poucos monstros como Jonizzi. É uma diagonal perfeita, tão maravilhosamente traçada que, apenas com um passe extraordinário de Pizzi e uma fabulosa movimentação de Jonas, destrói a organização do Vitória, criando condições ideais para o cheque-mate (repare-se na movimentação de Celis que, perdido, dá um passe para o lado contrário). Aquele passe só sai porque Pizzi sabe que Jonas vai para ali. Pizzi não vê Jonas ali porque ainda não está lá mas Pizzi é a única pessoa que compreende o génio de Jonas e por isso passa-lhe a bola para o sítio onde ele há-de estar - o monstro Jonizzi a criar futebol que nunca aparecerá numa estatística ou na percepção geral do adepto que olha mas não vê.

1h13m36s. Tecnicamente perfeito, o passe chega a Jonas que já tem o golo na cabeça há 30 segundos mas ainda tem de resolver um problema: retirar Celis do caminho, que vem desalmado pelo nó cerebral que o passe de Pizzi lhe havia criado. Jonas a dar lição de paciência na construção do golo: não procurou rodar para a esquerda, não quis rematar ou forçar o caminho central. Jonas já sabia o que tinha a fazer a partir do momento em que saiu da zona dos centrais: abrir o corredor. É isso que faz: um ligeiro toque retira Celis para a berma da rota definida, depois o passe cheio de mel que Semedo recebe e o aproveita com um cruzamento como mandam as leis matemáticas do jogo. O carteirista Salvio, aproveitando os solavancos e confusões de uma defesa vitoriana já totalmente à deriva, rouba todas as carteiras com um cabeceamento perfeito. Louco, abraça-se a Jonas e começam a correr pelo relvado a cantar Gardel: "esta noche me emborracho".


O Benfica é uma maravilhosa maluqueira


sexta-feira, 26 de maio de 2017

Cronologia do Maior Roubo da Mística



1) Jorge Jesus, que quer ser o responsável pela "potenciação" de jogadores escolhidos por ele nas madrugadas a olhar para o Brasileirão, despreza o talento de um génio formado no Benfica desde criança, um miúdo completamente apaixonado pelo clube que é avistado várias vezes nas rulotes, nas bancadas, na Luz ou em qualquer estádio por onde passe o Benfica.

2) Vieira, perante a pouca utilização do génio por parte do Catedrático, empresta o jogador ao Mónaco. Na comunicação aos sócios e adeptos, o negócio é apresentado apenas como empréstimo porque Vieira, sempre o maior populista, sabe que os benfiquistas conhecem o talento do génio e não aceitam que o jogador seja despachado. A maioria benfiquista, sempre maravilhada com o negociador implacável, aplaude o empréstimo.

3) Vieira, numa entrevista posterior, introduz uma frase bem no seu registo, assim como quem não quer a coisa: "há para lá umas cláusulas". Ou seja, a maior parte dos benfiquistas, sempre maravilhada com o Grande Presidente, não ligou para aquela pequena frase, dizendo que estava tudo controlado - o jogador era nosso e continuaria a ser. Os que ligaram e escreveram sobre isso, alertando para o perigo que a frase anunciava, foram insultados de tudo. Uns abutres que só sabem é dizer mal e não apoiam, naturalmente.

4) Meses depois, o Benfica anuncia a venda de Bernardo Silva por 15 milhões de euros. Os abutres passam-se com O Maior Roubo da Mística, relembram o que já tinham dito aquando da famosa frase "há para lá umas cláusulas". A maioria benfiquista, sempre maravilhada com o Extraordinário Líder e tudo o que ele faz em todos os segundos, clama: "grande venda! Um miúdo da formação que nem jogou na equipa principal vendido por estes valores! Obrigado, Vieira!". Mas não só Vieira. A maioria benfiquista, sempre de acordo com todas as decisões de todos os funcionários do clube - desde as opções do roupeiro às opções do Presidente - concorda com o grande mister Jesus: "o miúdo ainda estava muito verdinho". Pedro Guerra, na Benfica TV, passa semanas a difundir esta mesma mensagem: a miudagem da formação não tinha qualidade suficiente para jogar na equipa principal. A malta, que adora cheirar as cuecas do Maior Representante do Bairro das Furnas, concordava, naturalmente.

5) O Benfica tenta despachar Jorge Jesus para as arábias. Jorge Jesus recusa e aceita conversar com o Sporting. Vieira arrepende-se e tenta recrutar Jesus de novo. Jesus não atende o telemóvel, é apresentado no Sporting. Ventoinha, o Maior Presidente do Benfica que o bairro já viu, envia a máquina propagandística atacar de todas as formas o Mestre da Cátedra. Entre as várias mensagens a difundir na Benfica TV para denegrir o ex-treinador, a cartilha diz: "Jorge Jesus só usava Bernardo Silva a lateral-esquerdo!". Os comentadores da BenficaTV, que nos 6 anos anteriores passaram os dias a venerar o Pastilhas da Reboleira, inclusivamente insultando os abutres que se aventuravam a criticar o Grande Treinador - quem não se lembra do escabroso episódio em Londres, com Jesus a empurrar o Senhor Shéu, os abutres a defender o Senhor Shéu e a maralha, sempre ávida de snifar as meias de todos os funcionários do clube, a vociferar contra os abutres? -, passam a atacar vergonhosamente o Catedrático em todos os programas. Dois anos depois, ali continuam eles a ler a cartilha no canal do clube e em programas em outras estações, com a lata própria de quem não tem vergonha na cara nem espinha onde assentar a dignidade.

6. Bernardo é vendido para o City por 60 e tal milhões de euros. O dinheiro que, bastando ter um Presidente benfiquista, o Benfica deveria estar hoje a receber. Mas não. A culpa é só do Jesus, que antes era muita bom e até podia empurrar o Senhor Shéu e agora é o Diabo na Terra.

7. O Maior Roubo da Mística passou com uma cagança tal que, para a maralha sempre prontinha a deitar-se no chão para deixar passar o Rei dos Pneus, em 26 de Maio de 2017 se resume a um boçal "grande venda por um lateral-esquerdo!!!! loooooooooooooooooooooooooool"

domingo, 21 de maio de 2017

Sport Norte e Benfica



As pessoas que não conhecem o Benfica cometem um pecado muito grave que é o de achar que o nosso clube é mero património de Lisboa ou do Sul. É por isso que dizem coisas imbecis como chamar "tripeiros" aos portistas achando que os estão a insultar sem perceber que estão a insultar todos os portuenses benfiquistas.

O Sport Norte e Benfica é tremendo. Beiras, Douro, Minho e Trás-os-Montes. Um universo de uma paixão gloriosa que se incendeia e dá amor eterno sem pedir nada em troca. Gente que sai de Bragança,  de Caminha, de Chaves, do Porto, de Famalicão,  de Guimarães,  de Braga, de Viseu,  de Paredes, de Mirandela, de Aveiro. Gente que de manhã leva o sonho de ir ajudar o Benfica à Luz e chega a casa de madrugada quando duas ou três horas depois tem de acordar para o trabalho.

Benfiquistas ignorantes, respeitem o Sport Norte e Benfica.  Respeitem o Sport Mundo e Benfica. Há mais benfiquistas na cidade do Porto do que há portistas. Não sejam grunhos. O Benfica tem todos os sotaques no seu símbolo.  O Benfica é universal. BIBÓ BENFICA!

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Os 4 Indispensáveis



Todas as saídas de todos os bons jogadores são tristes; este ano não será excepção. Lá veremos alguns craques serem vendidos para o estrangeiro a troco de umas dezenas de milhões - ou nem isso.

Compreendendo que, no Benfica e ao contrário do que diz desde 2009 o sportinguista que manda nas contas do clube, todos os anos é essencial fazer duas ou três grandes vendas, consigo aceitar - apesar da tristeza - as saídas de Ederson, Semedo e Lindelof. Se possível, apenas dois deles, já que se os três saírem teremos de reformular mais de metade da zona mais recuada da equipa, o que é naturalmente um perigo.

Depois há jogadores de qualidade que poderão sair, embora o preço de venda não valha a sua saída: Júlio César, Lisandro, Samaris, Salvio, Carrillo, Cervi, Horta, Rafa, Mitroglou, Jiménez. Seria importante manter esta fornada porque, não sendo insubstituíveis, são jogadores experientes e muito importantes para criar e manter um plantel capaz de lutar em todas as frentes.

Por fim, os 4 indispensáveis. Tivesse eu orelhas grandes, bigode e três cartões de sócio dos três grandes na minha carteira, não venderia de maneira nenhuma estes 4 génios: Grimaldo, Fejsa, Pizzi e Jonas. Porque podem ter a certeza: com tanta qualidade, talento, inteligência e criatividade em campo, só por milagre o Penta escaparia.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

A Bendição de Eusébio e Coluna

Fala-se muito na Maldição de Guttmann mas ainda ninguém percebeu que o Benfica foi mergulhado na Bendição de Eusébio e Coluna - desde que os dois voaram para o 4° Anel, o Glorioso só sabe ganhar. É muito provável que nunca mais ganhemos uma final europeia e nunca mais percamos um Campeonato.


sábado, 13 de maio de 2017

Dia de entrar na História


O centenário Benfica, clube mais laureado no futebol nacional, prepara-se para um feito histórico. Ao longo dos seus mais de cem anos de vida e dos trinta e cinco títulos de campeão nacional conquistados, de campanhas nacionais históricas, de noites europeias mágicas com duas taças dos campeões europeus conquistadas e oito finais perdidas, de homens como Eusébio, Coluna, José Augusto, Toni, Humberto, Chalana e tantos outros, faltava a conquista de um quarto campeonato nacional consecutivo. Essa espera, meus amigos, está prestes a acabar.

Por cinco ocasiões na sua história, todas elas no tempo em que as vitórias valiam apenas dois pontos, o Benfica estava à beira de conquistar esse feito. Em 1938/39, num plantel onde já se encontravam os históricos Francisco Ferreira e Espírito Santo, orientados pelo magiar Lippo Hertzka, o campeonato foi perdido por apenas dois pontos para o FC Porto, com um empate na deslocação ao campo dos azuis-e-brancos na última jornada; em 1965/66, sob a batuta do regressado Bela Guttmann, Eusébio, Coluna e companhia baquearam na recta final do campeonato, quando seguiam na liderança, terminando a prova um ponto atrás do Sporting; em 1969/70, novo ciclo de três campeonatos interrompido por vitória leonina, num Benfica onde pontificavam Eusébio, José Torres e Jaime Graça; em 1973/74, no fim de ciclo de Jimmy Hagan, com jogadores como António Simões, Toni ou Humberto, foi novamente o Sporting a superiorizar-se e a impossibilitar a conquista do tetra; por fim, em 1977/78, na segunda época de John Mortimore ao leme, o Benfica termina o campeonato invicto, em igualdade pontual com o Porto, com vantagem no confronto directo, mas perde o campeonato para os dragões na diferença de golos, critério utilizado à altura para definir quem ficava melhor classificado nas situações de igualdade pontual.

E mesmo a forma como aqui chegámos, sobretudo o modo de como esta aventura começou, dá contornos de epopeia a esta história. O tetra que a esta hora poderia ser penta começou na bota de Kelvin, com um golo que fez a nação benfiquista ir do céu à depressão num ápice. Teve compensação numa final europeia perdida no último minuto e prolongamento numa final da Taça de Portugal na qual o treinador foi publicamente arrasado por um jogador. Ainda assim, com o mesmo núcleo duro que tudo havia perdido nessa temporada, o Benfica conquistou o primeiro campeonato. Revalidou-o numa luta ombro-a-ombro com o Porto de Lopetegui até à última jornada. E conquistou, passados quase 40 anos, o tricampeonato contra o treinador que ajudou a conquistar os dois primeiros e que lançou, em conjunto com o seu presidente e com o apoio do outro rival, uma campanha vil, recheada de insinuações torpes e sem fundamento, cujo objectivo era impedir, a todo o custo, a conquista de um feito histórico.

E aqui chegamos. 13 de Maio de 2017. Um dia que pode e tem de ficar na História. Façam História. Inscrevam os vossos nomes no panteão onde figuram, por direito próprio, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Rogério Pipi, José Águas, Costa Pereira, Cavém, Mário Coluna, José Torres, Germano, Cruz, José Augusto, Eusébio, António Simões, Toni, Jaime Graça, Nené, Toni, Vítor Baptista, João Alves, José Henrique, Shéu, Bento, Pietra, Carlos Manuel, Humberto, Chalana, Diamantino, Veloso, Otto Glória, Bela Guttmann, Mário Wilson, Jimmy Hagan, John Mortimore, Sven-Goran Eriksson, Ferreira Bogalho, Fezas Vital, Maurício Vieira de Brito, Adolfo Vieira de Brito, Ferreira Queimado, Borges Coutinho, Fernando Martins, João Santos e Jorge de Brito. Leiam estes nomes e sintam o peso da História. Façam o que ainda não foi feito. E o vosso nome juntar-se-á a estes na galeria dos imortais do Sport Lisboa e Benfica.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Memória de um Inferno que desapareceu



É difícil explicar aos gloriosos mais novinhos o que é, o que era, o INFERNO DA LUZ. Impossível pintar com palavras aquele ambiente que começava dentro do coração de cada um dos 120.000 benfiquistas e, de repente, inundava todos os centímetros de betão da Catedral. O zumbido, o batuque, o sismo que fazia disparar todas as escalas de som, fúria e movimento.

As cores do Estádio pareciam cair do céu, uma chuva de vermelho e branco. Ondas tectónicas cresciam debaixo dos pés, vagas de bandeiras e cachecóis mergulhavam-nos num mar glorioso. Sentia-se o estalar do cimento, a compressão do ar. Cheiros de tochas, de fumos incandescentes, do cheiro da relva a pegar fogo.

Alguém no topo do Terceiro Anel começava a dança tribal: batia em compassos rápidos os pés no chão. Ao lado, a fila seguia a percussão. Alastrava-se a batida por toda a bancada. Descia o batuque para o Segundo Anel, para o Primeiro, para dentro do relvado. A onda levantava o campo, juntava-se ao som do coração dos jogadores. TUM-TUM, TUM-TUM, TUM-TUM. A bola abanava as costuras, quase explodia, queria golo do Benfica.

O Estádio da Luz era uma nave, uma caravela, um balão mágico. Era um sonho louco. Uma festa surrealista com placards e torres de iluminação a derreter como queijos amanteigados. O tempo dobrava-se naquele batuque: 240.000 pés como adufes divinos, como bateria mística, a última música do último dia do Universo.

O som era vermelho, o cheiro era branco, a vibração tinha a cor da Mística - que é a cor de todas as cores. Se um avião passasse por Lisboa, via lá em baixo um cogumelo cósmico às pintinhas vermelhas e brancas. Uma explosão nuclear de amor. Uma alucinação colectiva. O Deus Benfica transformando a sua alma etérea em corpo palpável. O Estádio da Luz, a nossa eterna Catedral, era o lugar em que todas as aparições eram possíveis.

É difícil explicar aos gloriosos mais novinhos o que é, o que era, o INFERNO DA LUZ. Peço só que amanhã não assobiem os nossos jogadores. Que passem o jogo todo a empurrar o Benfica para a vitória. Que batam com os pés no betão, que cantem a Mística, que sejam gloriosos. Que façam da Nova Catedral a ancestral dança primitiva do INFERNO DA LUZ.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Uma jogada à Benfica

Uma jogada que vai ficar na História do Benfica. Pela importância do momento e pela beleza. Fantástico Raúl a finalizar, excelente Salvio a progredir e a esperar o momento exacto para soltar no mexicano mas tudo começa em Jonas. O brasileiro não passa logo, puxa a bola para a ala, prende dois adversários com ele, para depois, com um passe extraordinário, poder deixar Salvio e Raul com espaço para criarem o desequilíbrio e o golo. Brilhante.

 https://m.youtube.com/watch?v=zMmOOAk032k

domingo, 7 de maio de 2017

O golo do Marítimo



Mal vi a bola nas redes, saltei que nem um maluco. Ma-ritme, ma-ritme, ma-ritme! No tasco, todos os benfiquistas se abraçaram. Demos mesmo alguns beijos de Mística. O estranho foi a depressão que se instalou nas caras dos sportinguistas. Seria expectável que o facto de poderem ficar a 3 pontos da entrada directa na Champions os alegrasse, mas nada. Uma tristeza do tamanho do mundo. Alguém que odeia mais outro clube do que ama o seu não merece envergar orgulhosamente o título de adepto de futebol.

sábado, 6 de maio de 2017

A dupla Kleber-Jonas

Fala-se em Kleber para o Benfica. Gosto muito. Depois de alguns anos a tentar encontrar o espírito certo com que encarar uma carreira séria, parece-me finalmente apto a jogar num grande clube. Com a cabeça no sítio, o resto é a qualidade como futebolista que é muita.

Acima da média, Kleber tem coisas de Jonas e tem coisas de Rui Águas. Várias solucões de finalizaçao, técnica, compreensão do jogo, gosto em criar combinações inesperadas, criatividade. É o parceiro ideal para o Pistolas poder vagabundear ainda mais pelo campo, numa espécie de avançado que é médio que é extremo que é goleador que é criador, colocando o Benfica 2017/2018 a jogar com 14 ou 15 jogadores (Jonas terá 4 ou 5 identidades no relvado).

Kleber no Benfica, com o génio ao lado e Pizzi atrás, será uma máquina infernal de golos e bom futebol.


sexta-feira, 5 de maio de 2017

O jogo do Tetra

Rio Ave - Benfica é o jogo do título. Se o ganharmos, e independentemente dos resultados do Porto até ao fim, o Tetra será nosso. Resta saber como vamos reagir perante uma equipa que joga muito futebol e tem óptimos jogadores. Por mim, tem de ser com os melhores. Logo:

Ederson
Semedo, Luisão, Lindelof, Grimaldo
Fejsa
Zivkovic, Pizzi, Carrillo
Jonas, Rafa