Mostrar mensagens com a etiqueta Horta. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Horta. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 8 de novembro de 2016
O porquê de ser extraordinário o Capitão Pizzi
Minuto 92. O Benfica perde por 1-0 no Dragão, há mais dois minutos para jogar num jogo de grande importância. Herrera tenta ganhar a bola rematando contra um adversário mas a bola segue pela linha de fundo. Canto.
Com menos de 2 minutos para jogar, Pizzi não seguiu o plano habitual dos momentos de desespero. Não, Pizzi não despachou uma bola para a área à espera que Nossa Senhora de Fátima aparecesse e a empurrasse para dentro da baliza do Porto.
Pizzi viu o golo antes dele acontecer, tal como André Horta, que veio pedir a bola e criar uma situação de 2x1 na ala - quão importante para uma equipa ter alguns jogadores com cérebros assim. Cérebros melhores, maiores, mais bonitos. Cérebros que resolvem jogos e ganham campeonatos. Cérebros que não se sujeitam aos lugares-comuns do futebol. Cérebros que pensam, cérebros que criam.
Com o toque para Horta, Pizzi conseguiu desmembrar a inicial organização defensiva do Porto. Obrigou-a a ajustar-se, favorecendo um cruzamento mais difícil de defender porque mais próximo da área e mais certeiro. Depois Horta faz simulaçāo que vai devolver para tirar o portista da jogada e cruzar. O maravilhoso pé de Horta, ouvindo a voz dos maravilhosos cérebros de Horta e Pizzi, fez o que havia a fazer: bola-satélite para a cabeça de Lisandro. Golo.
Os jogadores que fazem a diferença neste lindo jogo que nos apaixona, muitas vezes aqueles que são desprezados porque o que fazem não é tão facilmente compreendido, são jogadores que fascinam pela forma como aproximam sempre, em cada gesto, a equipa do golo. Jogadores que não fazem o óbvio - "Cruza, pá, só temos um minuto, que merda de passezinho para o Horta é esse?" - jogadores que sabem que no primeiro ou no último minuto de jogo há uma forma de chegar mais facilmente ao golo: usando o cérebro.
E depois agarram-se à camisola, beijam o símbolo, gritam para a bancada azul: "Isto é o Benfica!" com a braçadeira de capitão no braço. Glorioso Capitão Pizzi.
http://www.vsports.pt/vod/32989/m/262881/vsports/76a04eb8edd9742413a2a74e1854e889
Etiquetas:
Futebol,
Horta,
Pizzi,
Porto-Benfica 16/17
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Arranca Champions!
Estou maluquinho pelo arranque da Champions.
Quero ver os nossos Ases voar no relvado nestes jogos.
Preciso ver os nossos craques a magicamente destruírem as
defesas do campeão turco, do campeão ucraniano e do vice-campeão italiano.
Ver a nossa camisola impor-se na maior de todas as competições, o nome do nosso
clube a aparecer sorteio após sorteio e a nossa mística a passear por toda esta
Europa.
Falta-nos uma maior estabilidade defensiva. Mais garra e concentração podem ser
o suficiente para os muitos rasgos de criatividade ofensivos compensarem tais
fragilidades.
Bem, só posso gritar:
“Oh Vitória, larga as feras em cima deles!”
Quero ver o Rafa, Pizzi, Horta, Jonas, Salvio, Grimaldo,
Guedes, Cervi e até o Semedo, a correrem por entre os defesas adversários com
aquela alegre velocidade própria de quem está a vestir O Sonho.
Dá asas ao talento professor! Electriza! Faz-nos sonhar!
Etiquetas:
Benfica,
Besiktas,
Cervi,
Champions 2015/16,
Criatividade ofensiva,
Dinamo Kiev,
electrizante,
Guedes,
Horta,
Jonas,
Nápoles,
Pizzi,
quero sonhar,
Rafa,
Rui Vitória,
Salvio,
talento,
velocidade
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Empate na Luz com o Setúbal.
Dá para encarar este jogo e este resultado dos mais variadíssimos prismas.
Catástrofe? Azar? Incompetência? Injustiça? Arbitragem? Euforia? Mau Benfica? Bom Setúbal? Primeiro milho é para os pardais?
Para começar é importante realçar a equipa visitante. O Setúbal veio ao Estádio da Luz fazer o jogo, praticar um futebol positivo, procurar a baliza adversária e, sem ignorar a dimensão superior do Benfica, olhar olhos nos jogos contra os nossos.
A arbitragem é sempre parte do jogo. Tenho muita pena daqueles que passam a vida a apontar o dedo aos outros quando reclamam das arbitragens mas depois quando não estão a ganhar fazem o mesmo. É a hipocrisia do Futebol e existe às montanhas dentro do nosso Benfica, principalmente entre os que mais comunicam para o exterior.
Foi uma boa arbitragem? Não.
O árbitro errou, teve erros para os dois lados e aos 82 esteve bem ao assinalar um penalty claro a nosso favor.
Há um lance, um lance crucial, que pode levar ao debate. O golo do Setúbal pode ter sido conseguido em fora-de-jogo. É para análise académica.
Não me parece que tanta barulheira à volta da arbitragem se justifique.
Quanto ao nosso jogo não fiquei tão desiludido quanto muitos que tenho lido.
Não fizemos uma enorme exibição, não fomos dominadores nem massacrámos o Setúbal (e se calhar era isto que se exigia) mas fizemos um bom jogo que podíamos ter vencido com um ligeiro maior acerto.
Para mim o mais positivo na nossa exibição foi a confirmação que há ali muito futebol nos pezinhos daqueles jogadores. Ontem deu para ter um vislumbre daquilo que podem vir a ser as combinações entre os nossos jogadores mais ofensivos.
Horta, Pizzi, Cervi, Grimaldo, Jonas… Tanta magia que pode surgir ali.
Basicamente a minha opinião não mudou desde a Supertaça. Há qualidade, há potencial, há craques mas ainda falta muito trabalha táctico nesta equipa.
Defensivamente estamos muito mais permeáveis. O Cervi não defende como o Nico já defendia e o Horta não é o bicho que era o Renato. Sem esquecer que na direita está o vertiginoso Semedo e não o equilibrador Almeida.
Nunca gostei do processo defensivo que o Vitória colocou no Benfica mas nesta altura temos é menos gente a defender relativamente à época passada.
Ofensivamente jogar com o Pizzi na direita traz uma qualidade ao jogo interior que o Salvio não consegue dar. Achei o Salvio, como já é sua imagem, muito desligado do colectivo da equipa. Ainda por cima não acho que tenha deslumbrado nas suas iniciativas mais individuais.
E claro que não ter Jonas muda tudo ali.
O Cervi tem pés de craque mas está muito verdinho. Longe ainda da capacidade de decisão e da confiança que o Nico já tinha.
Adoro o Horta, estou cada vez mais fã dele mas ainda acho que não tem características para ser o nosso 8 titular. Para jogos teoricamente mais exigentes não o vejo a conseguir jogar num meio-campo a dois.
Ao contrário do que tenho ouvido não acho que o Vitória devesse ter entrado com o Raúl ao lado do Mitro. Para substituir Jonas só mesmo Jonas. Para jogar na posição do Jonas a escolha teria de ser entre o Fonte (lesionado), Pizzi, Guedes ou Rafa (não sei ainda o que esperar do Zivkovic).
Não gostei nada dos nossos últimos 25 minutos. A equipa entrou em desespero, muito jogo directo, pouca clarividência e más decisões.
Na minha opinião um dos momentos mais marcantes do jogo foi a decisão do Rui Vitória de colocar o Jiménez no lugar do Cervi. A equipa perdeu qualidade na construção de jogo e leu nessa substituição uma mensagem de desespero de “bola para a área” do treinador.
Ah e o Carrilo… Muito longe de estar em condições de jogar. Era baixar o preço do Rafa com o empréstimo do peruano por um ano.
Este resultado chateia-me mas ainda não me preocupa. Tal como não me preocupa (mais do que já estou há um ano) a exibição da equipa.
Esta recepção ao Setúbal foi a nosso vitória moral da época. Ganhou-se realismo, acalmou-se a euforia e serviu para a equipa crescer para o que falta da época.
Venham mais jogos que eu vivo é disto.
domingo, 17 de julho de 2016
ANÁLISE TIPICAMENTE PRECOCE E EXAGERADA AOS REFORÇOS DEPOIS DA VISUALIZAÇÃO DE DOIS JOGOS DE PRÉ-ÉPOCA CONTRA EQUIPAS FRACAS
Reinildo - Na História do Benfica, é o segundo Rei moçambicano. Um feito notável.
Kalaica - Alto, forte, rápido, intenso. Pode ser o grande reforço de Jardim para tentar suplantar os açorianos do Fonte Bastardo.
Celis - Como parece não poder ser grande coisa, o colombiano pode ser 6, 8 ou estafeta do Escobar. Dependerá da qualidade do produto que comprar na Porta 18 antes dos jogos.
Horta - Bastaram dois jogos para devolver ao meio-campo do Benfica uma passada mais ritmada, mais saxofone e menos aqueles grandes malhanços nos pratos da bateria que o Sanches tocava. É novo, é do Benfica, é inteligente, tem classe, tem vontade, conhece o jogo. É outra música.
Cervi - É como se alguém tivesse posto o Gaitán na máquina de lavar e de lá tivesse saído o Nico encolhido. O hobbit argentino só não é pequeno em talento. Vai envenenar as defesas do Tondela e do Paços de Ferreira com as mandíbulas viperinas que saem do seu louco pé esquerdo.
Carrillo - De tão pouco habituado a vencer, comemorou o troféu Algarve Cup como se tivesse ganhado a Champions. São estes vícios de inadaptaçâo ao sucesso desportivo que vêm entranhados do seu antigo clube que vamos ter de resolver rapidamente.
Benitez - O suplente do Lanus com cara de quem assassina 3 a 4 pessoas por fim-de-semana "deu boas indicações". É expectável que, assim que os outros jogadores atingirem a mesma forma física, o currículo seja só o dos feitos lidos no cadastro.
Zivkovic - Deveríamos deixar o miúdo no banco e resguardá-lo dos ataques mortíferos dos olheiros até fechar o mercado. Corremos o sério risco de chegar a Setembro sem ele. Se ficar, vai partir isto tudic.
Fonte - Uma maravilha. Ali entre o Águas e o Jonas. Dali só jorra fresquinha a qualidade dos movimentos, a procura eterna pela solução que mais facilmente aproxime a equipa do golo. Futebol de maravilha, Fonte dos prazeres.
Subscrever:
Mensagens (Atom)