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sexta-feira, 1 de maio de 2015

E tudo Jorge Jesus mudou



Jorge Jesus terminou muito bem o clássico. Tanto no modo como nos últimos 15 minutos se preocupou e conseguiu evitar o último esforço do Porto, percebendo que naquela altura o pensamento estaria em não perder, como no modo como desvalorizou o desaguisado com Lopetegui. Claro que um jogo não deve terminar com os dois treinadores quase a pegarem-se, isto não pode ser normal, mas percebeu-se a intenção do treinador benfiquista.

 Durante uns dias o pessoal todo entreteve-se a discutir a confusão entre os dois treinadores, uns fazendo piadas, outros interpretando movimentos corporais e outros trazendo todo o moralismo à questão.

 Quando a poeira assentou pareceu que ambos os técnicos estavam a gostar da atenção que estavam a receber e resolveram eles continuar com esta história que tão bem tinham ignorado anteriormente.

O Lopetegui já está completamente transformado. Estes meses no Futebol Clube do Porto foram para ele uma aprendizagem sobre como se dirigir ao exterior: num típico discurso de “nós contra todos e todos contra nós”. É a politica de Pinto da Costa e Pedroto que tanto sucesso fez naquele clube há 30 anos atrás.
Pena ver um treinador abdicar da sua personalidade e identidade para se tornar um mero fantoche comunicacional. O treinador portista está em guerra com o mudo exterior ao clube onde trabalha e isso só me leva a crer que “está no ponto” para continuar à frente da equipa portista.
Se os adeptos azuis e branco gostam dessa postura então deverão estar satisfeitos.

O Jorge Jesus como sempre não sabe quando ficar calado. O assunto estava prestes a morrer mas o treinador encarnado não se conteve a dar declarações que mais não foram que reacender um fogo que já estava praticamente extinto. Para piorar, talvez por não ter o dom da palavra, conseguiu contrariar o discurso praticamente consensual de “O Lopetegui é que esteve mal pois já deveria saber que o treinador do Benfica não troca os nomes de propósito e portanto nada se pode apontar a Jorge Jesus”.

 Pelos vistos, segundo o que Jorge Jesus disse hoje, afinal trocou o nome do treinador portista de forma propositada.
Jorge Jesus continua a perder-se nas suas palavras e actos e agora conseguiu valorizar um acontecimento que tão bem tinha desvalorizado e ainda quase inverter a posição dos dois treinadores.

Em vésperas do jogo em Barcelos a conversa anda em volta de Capelas, Lotopeguis e de um “punetazo” que afinal era um “não tens piada nenhuma”.
Só posso esperar que este desnecessário circo não chegue ao balneário encarnado e lamentar que o treinador do nosso clube não tenha resistido em entrar neste jogo de palavras.



sábado, 25 de abril de 2015

Ponto de Situação no Futebol Nacional




Faltam 5 jornadas para o fim do campeonato, estamos a um mês do fim das competições nacionais e passaram 8 jornadas desde o meu último ponto de situação sobre o futebol português. 

Volvidas estas 8 jornadas o que temos?

O Penafiel substituiu o R. Quinta pelo Carlos Brito.
Continua em último lugar tendo só ganho um jogo, é a pior defesa do campeonato e a manutenção é já um sonho bem distante, até porque dos 5 jogos 3 serão fora, com o Nacional, Benfica e Porto.

O Gil Vicente conta com zero vitórias e 5 derrotas nestas últimas jornadas, quebrando assim o bom momento que atravessava. Está em penúltimo a 5pts da linha de água. Com 3 deslocações e dois jogos caseiros, Belenenses e Benfica, dificilmente conseguirá a manutenção.

Os quatro lugares acima da linha de água estão já reservados para o Setúbal, Arouca, Académica e Boavista.
O clube de Coimbra voltou a respirar com a entrada do José Viterbo, tendo subido 3 posições e só perdido na deslocação à Luz e Dragão.
O Boavista é uma das boas surpresas do campeonato. O Petit estabilizou a sua equipa no 13ºlugar e está já a 9 pontos dos lugares de descida. 

Depois de duas grandes campanhas, esta época o Estoril desiludiu e está em 12º longe de qualquer luta. O Couceiro deu lugar ao Fabiano Soares e a equipa só venceu 2 dos últimos jogos. Contudo essas vitórias foram nas últimas 2 jornadas o que pode indicar uma subida de rendimento para o resto do campeonato. 

O Moreirense, Marítimo, Nacional, Rio Ave e o Paços de Ferreira estão separados por 3pts, podem ambicionar ainda o 6º lugar mas dificilmente um lugar europeu. 

O Moreirense é outra boa surpresa do campeonato e disputa um lugar no top 10.
O Marítimo trocou o L. Pontes pelo Ivo Vieira e está numa série de 4 jogos sem derrotas. Entretanto eliminou o Porto e marcou presença na final da Taça da Liga. 

O Nacional, Rio Ave e o Paços estão num nível acima e têm ambição do 6º lugar e o sonho do distante lugar europeu.
O Nacional não confirmou o seu bom momento e só venceu 2 dos últimos 8 jogos.
O P. Martins manteve o Rio Ave no bom nível e nos últimos 6 jogos venceu o Benfica e só perdeu com o Porto. Está também nas meias da Taça mas longe do Jamor.
O Paços com o P.Fonseca é também uma das boas surpresas do campeonato, depois da quase despromoção da época passada. Apesar de zero vitórias nos últimos 4 jogos, a equipa está em 7º e com ambição. 

Na luta pela Europa e em 6º lugar está o também surpreendente Belenenses. Apesar da saída do Vidigal, substituído pelo Jorge Simão, os azuis do Restelo ainda sonham com a Europa que está só a 4pts. 

O Rui Vitória mantém o Vitória no 5º lugar e apesar de a equipa já não mostrar a constância do início da época, está perto de assegurar um lugar europeu. Apesar da vitória no Derby do Minho da última jornada, o 4ºlugar está já a 7pts. 

O Braga entretanto já estacionou confortavelmente no 4º posto, estando a 10pts do 3º. A época poderá terminar em beleza para o S.Conceição com a confirmação da presença do Braga no Jamor.

O Sporting de assumido candidato ao título passou a conformado com o 3º lugar. Neste momento está já a 8pts do 2º e a equipa estará já com a final do Jamor na cabeça. Nestes últimos jogos só conseguiu uma vitória convicente, na recepção ao Vitória.
De destacar a afirmação do reforço Ewerton, o regresso do Miguel Lopes à lateral e os 11 golos que colocam o Slimani como o 6º artilheiro do campeonato. 

A luta pelo título está ao rubro entre Benfica e Porto e na próxima jornada há um decisivo Clássico na Luz.
Este jogo traz pressão para ambos os clubes. Ao Porto só interessa a vitória e o Benfica vê, após ter desperdiçado a possibilidade de uma vantagem de 9pts, o Porto com possibilidades de subir à liderança já neste jogo.
O Benfica é o favorito na luta pelo título, tanto pelos 3pts de vantagem, como pela vantagem no confronto directo como pela recepção ao rival azul e branco.

Nas 8 últimas jornadas o Benfica passou a ter o melhor ataque da Liga após ter conseguido marcar 26 golos, ultrapassando o Porto que marcou 17. Nas mesmas jornadas o Porto passou a ser a melhor defesa após só ter consentido 2 golos, ultrapassando o Benfica que sofreu 5.

Após o clássico o Porto terá só um jogo de elevada dificuldade, deslocação ao Restelo. Terminará a época a receber o Penafiel.
O Benfica também só terá um jogo de grande dificuldade, deslocação a Guimarães. Contudo, vendo as dificuldades nos jogos fora, também a ida a Barcelos é de risco. Termina a época na Luz com o Marítimo, o qual também irá enfrentar na final da Taça da Liga. 

Nas últimas jornadas não se confirmou o regresso do Helton à baliza, o Quaresma melhorou, o Casemiro mostrou estar fadado para os jogos mais exigentes e o reforço Hernâni provou ser uma mais valia.
No Benfica pouco mudou. Continua a adaptação e evolução do Samaris e Pizzi. O Jonas confirmou todas a sua classe e qualidade. 

O Jackson continua a liderar a tabela dos melhores marcadores, conta com 17 golos. O Lima e o Jonas aproveitaram a lesão do colombiano e aproximaram-se, contanto com 14 e 16 golos respectivamente. 

Resumindo. Penafiel confirmado como último e o Gil afundou-se. A despromoção deverá estar definida.
O Setúbal confirmou as fragilidades, a Académica e o Arouca subiram de rendimento e o Boavista terminará a época sem sobressaltos.
O Estoril, o Moreirense e o Marítimo mantiveram as suas posições mas o Estoril não confirmou o potencial que lhe adivinhei.
O Nacional não manteve a sua boa forma e juntamente com o Rio Ave e Paços estabilizou no top 9 e afastou-se da Europa.
O Belenenses não quebrou e mantém o 6ºlugar e ambições europeias.
O Guimarães estabilizou no 5º lugar e viu o Braga confirmar o 4º lugar.
O Sporting parou mesmo de olhar para cima mas, ao contrário do que previ, também não terá de olhar para baixo. O Porto confirmou que a luta pelo título seria acesa.

Venha daí o Clássico!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Em Casa ou Fora, o Mesmo Benfica



Um dos principais assuntos nesta segunda metade da época tem sido o contraste entre a produção da equipa do Benfica nos jogos em casa e fora. 

A tese que mais vejo defendida tem sido baseada em motivos psicológicos. Dentro do clube, e também na boca de alguns adeptos com menor capacidade critica, a tese é a da negação, utilizando palavras como pragmatismo e expressões como “1º lugar”.

Para mim esta discussão tem de ser sobre táctica.
Quando se discutem os 3 grandes muito dificilmente nos lembramos de analisar o adversário.
O Benfica não muda. Tem a sua identidade e filosofia de jogo. O que muda é a postura dos adversários na Luz ou fora desta. 

Os piores resultados, as piores exibições e as mais desapontantes performances da equipa do Benfica foram em que jogos?
 – Liga dos Campeões, jogos com equipas de qualidade igual ou superior ao Braga e também nos jogos fora da Luz.
Não há coincidências. Nós somos iguais mas os adversários são diferentes ou apresentam-se de forma diferente. 

Este Benfica é uma equipa de ataque, de transacções rápidas e de muita correria. É um Benfica que ataca com 8 e em velocidade e que defende em esforço com os que tiverem recuados ou pernas para acompanhar. É um esquema muito bem trabalhado pelo Jorge Jesus, uma filosofia que já está num grau de maturação muito elevado e há um enorme mérito do treinador no modo rotinado e natural como isto funciona.
Contudo o demérito acompanha estes méritos. Não temos plano B e o plano A é fenomenal para jogos de massacre mas débil para jogos mais equilibrados. 

Na luz a maioria das equipas apresenta-se de forma defensiva, com as linhas muito recuadas, sem procurar ter bola e jogando na expectativa de um contra ataque.
É com equipas assim posicionadas que o Benfica se sente mais à vontade.
Nesses jogos o Benfica quase só ataca e é para o momento ofensivo que esta equipa está montada.
Vejamos: Maxi, Eliseu, Samaris, Pizzi, Salvio, Nico, Lima e Jonas. 8 jogadores que gostam de atacar e que são ofensivos nas posições em que se apresentam.

O que acontece quando a equipa que se encolheu na Luz, recebe o Benfica?
As equipas fora do top 4 nacional, fora jogam mais recolhidas mas jogando em casa libertam-se mais, procuram ter bola, disputar o jogo, sobem as linhas e têm mais vontade de jogar futebol.
Isso faz com que o Benfica recue as suas linhas, elimina a constância de momentos ofensivos encarnados, obriga o Benfica a disputar o domínio do meio-campo e afasta os nossos 5 atacantes da área adversária.
O Benfica fica mais desconfortável em campo.

Vejamos: Lima, Jonas, Nico e Salvio, 4 atacantes que se esforçam defensivamente mas que são jogadores puramente de ataque; Pizzi um médio ofensivo lutador mas com evidentes carências defensivas; Samaris um médio com gosto pelo ataque adaptado a 6; Maxi um lateral todo o terreno e com grande tendência para subir pela ala; Eliseu… extremo sem qualidade defensiva e mesmo assim adaptado a lateral.

Portanto para mim está aqui a explicação para a diferença do Benfica na Luz ou fora da Luz: postura do adversário. 

E atenção. Estou longe de criticar a qualidade defensiva da nossa equipa. É impressionante o modo como o Luisão orienta a nossa linha defensiva, como o Salvio e o Nico recuam no terreno e como o Lima ajuda na luta do meio-campo. Nos jogos referidos o Benfica não defende mal, à excepção de erros individuais de um ou outro jogador. Nesses jogos o Benfica tem é muita dificuldade em ter meio-campo, em ter bola e em sair para o ataque. Portanto o adversário está mais próxima da nossa área, tem menos preocupações defensivas, tem mais bola, mais iniciativa de jogo e como tal torna-se mais perigoso, ao contrário de nós. 

Claro que a qualidade dos jogadores também conta para muito. Por isso, apesar de maiores dificuldades, temos conseguido ganhar a maioria dos jogos forasteiros. 

Quando o fosso entre a qualidade dos jogadores já não é assim tão grande a conversa tem sido diferente. A única excepção foi a vitória no Dragão, sobre a qual não me canso de repetir o quanto enorme foi apesar de uma fraca exibição nossa que ainda por cima contou com a incompetência ofensiva do adversário – ineficácia.

Este Domingo na Luz o Porto poderá causar grandes dificuldades ao Benfica. Quando a equipa portista está bem aquele 4-3-3 normalmente superioriza-se à filosófica do Jorge Jesus.
Não sei que Porto teremos mas sei que teremos de correr e lutar muito mais que eles, sei que se jogarmos para o empate, sei que se jogarmos com maior cautela, provavelmente iremos sofrer bastante. 

Se o JJ optar por usar a equipa habitual com a filosofia habitual, teremos de ir para cima deles. Para jogar de forma mais equilibrada e segura seria primeiro necessário alterar alguns jogadores e posicionamentos na equipa, sendo que estrear tal inovação nesta altura do campeonato seja um risco pouco aconselhável.
Nesse caso estaria a falar do Almeida no lugar do Eliseu, estaria a falar num meio-campo diferente, com Samaris acompanhado por Amorim ou Fejsa ou Cristante ou mesmo por 2 destes, abdicando neste último caso de um dos 2 avançados. 

Antevejo que o Jorge Jesus irá jogar com o 11 habitual mas que a equipa irá jogar mais recuada do que o costume na Luz. 

Pessoalmente, condicionado pelas rotinas da equipa tão perto do final do campeonato, apostaria num 11 com Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, André Almeida, Samaris, Ruben Amorim, Salvio, Nico Gáitan, Lima e Jonas e acima de tudo numa equipa ofensiva, sem receios da derrota e sem pudor em tentar impôr a sua ideia de jogo.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Um Olhar sobre a Noite Europeia no Dragão



O Porto ontem conseguiu uma enorme vitória na Liga dos Campeões. É uma vitória histórica para o clube azul e branco e um feito histórico por confirmar em Munique.

O Porto foi melhor mas não há qualquer dúvida que a equipa do Bayern é muito superior à equipa portista. Portanto para tal resultado ser possível não só o mérito do Futebol Clube do Porto tem de ser discutido mas também outros factores como a sorte e o demérito alemão.

Aos 10 minutos já estava 2-0 e isso tem de mexer com qualquer equipa, seja ela a Académica ou o Bayern. Além do impacto negativo na equipa em desvantagem também é necessário relevar o boost de confiança que a equipa que está a vencer recebe.

Aos 10 minutos estava 2-0 e ao intervalo estava 2-1 e muito sinceramente não me recordo se o Porto criou alguma jogada de ataque durante toda a primeira parte.

O Bayern demorou a entrar no jogo e principalmente a recuperar do choque Quaresma. Melhorou com o aproximar do intervalo e reduziu a desvantagem.

Na minha opinião o verdadeiro jogo aconteceu na segunda parte.

Nos segundos 45 minutos assistimos sim a uma boa exibição do Porto. A primeira parte resumiu-se a luta, esforço e muita correria. Na segunda parte apareceu a posse de bola com qualidade, a construção de jogo, a confiança com bola e a serenidade.
Não se pode dizer que o Porto massacrou mas a verdade é que se superiorizou ao Bayern de Munique e isso é um feito.

Numa segunda parte de grande personalidade portista, o 3-1 apareceu com toda a naturalidade e justiça.

Esta vitória do Porto está longe de ter sido conseguida contra um Bayern B. Foi uma grande vitória conseguida contra um Bayern muito desfalcado mas mesmo assim o Bayern.
E que Bayern foi este?

Não estamos a falar de uma equipa que contou com 2 ou 3 ausências mas sim com 6 ou 7 e ainda com dois jogadores a recuperar ritmo e forma física após prolongada paragem por lesão.

Isto não se pode escrever os titulares num papel, analisar o valor individual dos jogadores e concluir quem está melhor ou pior. Muitas vezes quem é melhor não é quem está melhor.
Nunca se pode retirar as rotinas colectivas, o ritmo de jogo e a forma física na análise a um 11 titular.

Este Bayern apareceu no Dragão forçado a uma alteração táctica, com grandes jogadores de inicio mas sem rotinas colectivas apuradas, com dois jogadores no meio-campo longe da sua melhor forma física e sem banco para poder fazer mudar o rumo dos acontecimentos.

O meio-campo é a zona essencial em qualquer equipa de Pep Guardiola. É o sector que equilibra a equipa defensivamente, que envolve os defesas no início da construção de jogo, que transporta a bola até ao ataque, que cria os desequilíbrios ofensivos e que apoia os atacantes. O Thiago e o Lahm não se apresentaram em condições para contrariar a intensidade do meio-campo portista e muito menos para se juntarem ao Gotze, Muller e Lewandowski no ataque bávaro, o que levou ao isolamento de cada um destes três atacantes.
A profundidade alemã foi inexistente, o esperado perante mudança táctica que recuou os alas para as laterais e perante a inexistência de qualquer extremo no 11 bávaro, que costuma contar com Robben e Ribery.


O Porto apareceu muito melhor fisicamente e Lopetegui teve o mérito de explorar a diferença entre a condição física das duas equipas.

A este nível os nomes cada vez contam menos. Mas a este nível também nenhum resultado é definitivo.

Será assim tão difícil imaginar um 2-0 no Allianz Arena? E com o regresso de jogadores como o Schweinsteiger e o Ribery? E com a ausência do Alex Sandro e do Danilo?

Ontem foi uma enorme vitória portista mas a eliminatória está longe de se encontrar decidida.
Com esta vantagem irá o Porto defender o resultado em Munique? Mas isso não será favorecer o jogo alemão? Isso não será abdicar de, tal como no Dragão, exploro o "Ouro"? Então a melhor solução será arriscar com pressão alta?
As meias-finais e o fazer história ainda estão longe para a equipa de Lopetegui.

Olhando para dentro.
A sorte sorriu ao Porto ao colocar a recepção à Académica entre as duas mãos da eliminatória contra o Bayern. Depois do jogo de ontem muito dificilmente iremos ver uma equipa portista preparada para um jogo nacional de maior exigência.


Fica um aviso para o jogo da Luz. Um Porto que apareça em Lisboa a conseguir colocar esta intensidade no jogo, a conseguir pressionar alto deste modo, com o Jackson em forma e o Quaresma neste momento exibicional, vai exigir o melhor Benfica, tanto individualmente como colectivamente e como mentalmente.

Bem, 48 horas para o Restelo.