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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Obrigado, Mitroglou


Duas épocas, 88 jogos oficiais, 52 golos. Mais que os números e os títulos que ficam na História, permanecerá na memória encarnada como um jogador importantíssimo na conquista do tri e do tetracampeonato. Um jogador simples, profissional exemplar dentro e fora do campo, um goleador discreto e com um carisma muito especial sem nunca procurar protagonismo ou exigir atenções ou tratamento especial. Deixará saudade pelo golo, por aquele "because I like it" após a conquista da Taça da Liga e pela mantinha nos festejos de São Petersburgo. E sai com muita classe apesar de deixar antever nas declarações que haveria mais vontade por parte de outrem em vê-lo fora da Luz que vontade do próprio em sair.

Por tudo isto e pelo golo mais importante da História do tetracampeonato, Mitroglou será sempre recordado na Luz. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Mudanças para ganhar

Ederson
Semedo, Lindelof,  Jardel, Almeida
Fejsa
Carrillo, Pizzi, Cervi
Jonas, Rafa

- Almeida por Eliseu. Com Cervi naquele corredor a garantir alguns momentos de profundidade, as poucas  mais-valias de Eliseu ficam colmatadas e Almeida defende melhor.

- Jardel por Luisão. Não sou fã do primeiro; nunca fui grande fã do segundo. Mesmo sem jogos nas pernas, contra uma equipa que explora constantemente o espaço entre o nosso médio defensivo e a nossa linha defensiva e a profundidade nas costas da defesa, Jardel será sempre melhor solução do que Luisão. Além disso, solta Lindelof para a direita, onde explora melhor as suas qualidades, especificamente a qualidade na saída de bola e a possibilidade de criar superioridade numérica em zonas perigosas para os alemães.

- Carrillo por Salvio. Talento contra correria desenfreada. Inteligência e instinto contra contabilizações da GoalPoint.

- Rafa por Mitroglou (ou por Jonas, se este não puder jogar). Comigo, o português seria sempre titular. É, a par de Jonas, Pizzi e Zivkovic (e Carrillo, a espaços), o que mais constantemente cria. Tem uma imaginação prodigiosa, faz coisas que não foram ainda vistas. Neste jogo específico será fundamental a pressionar em zonas mais baixas e depois,  na recuperação,  a ligar toda a equipa para os lances letais em que poderemos criar as nossas melhores oportunidades de golo.

2-1.


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Ontem vi-te no Estádio da Luz a ganhar ao Braga



1) No ano passado, por esta altura, Júlio César salvou o Benfica em 4 ou 5 jornadas. Defesas fantásticas que nos permitiram ir ganhando pontos até embalarmos definitivamente em Alvalade para o Tri. Ontem foi outra vez fundamental, percebendo que tinha de limpar a casa até que os seus colegas acordassem. Com o Imperador em grande forma e o Ederson a mostrar tanta qualidade, podemos dormir descansados.

2) Vitória tenta adiar o problema para mais tarde, colocando Pizzi na esquerda,  mas vai mesmo ter de assumir uma posição porque Carrillo sobe de forma e vem aí o genial Zivkovic. Não me parece que o Salvio volte algum dia a ser Salvio e portanto eu poria o Pizzi à direita e avançaria com o sérvio para a esquerda. Quando puser o pé pela primeira vez na bola nunca mais Zivkovic abandonará a titularidade até sair do Benfica.

3) Maravilhoso Pizzi. Dá apoios, arrasta marcações, condiciona a posse do adversário. Às vezes parece ter a outra equipa sob cordéis que vai movimentando como quer. O passe que desbloqueia o jogo no primeiro golo é o resumo mais simples do que é Pizzi em campo: um criativo que descobre o caminho para a baliza como poucos. Ainda marcou e fez uma assistência só para que quem não gosta dele não pudesse dizer grande coisa.

4) Mitroglou e o golo à Cardozo. A simplicidade de um gesto técnico letal e a compreensão por parte de Guedes de que o melhor cruzamento é aquele que dá ao avançado a oportunidade de tentar marcar no seu espaço de conforto.  Em 10 bolas metidas assim para o grego, em 9 ele atirará certeiro e em curva para dentro da baliza.

5) As muitas oportunidades concedidas ao Braga mostram uma equipa com vários problemas na saída e na resposta à perda de bola. É importante melhorar muito a forma como pressionamos e como damos apoios ao portador à saída da nossa área. O Imperador não estará sempre a níveis estratosféricos.

6) Jonas. A falta que o génio faz.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

O golo que aproximou o TRI

O golo fundamental de Mitroglou, que abriu o marcador na Madeira e colocou o Benfica mais perto do TRI, foi mais discutido pelo passe azarado do maritimista do que pela qualidade dos nossos jogadores. Veja a cultura de Pizzi, sempre dentro do bloco adversário, a criar desequilíbrios; a qualidade na combinação entre os dois avançados. Veja o perigo que significa Jonas - são 5 jogadores à volta dele, por isso depois o grego aparece isolado.