Quando, em vez de ter uma identidade própria que continue a História gloriosa do Benfica, assistes a uma tentativa de copiar corruptos com a diferença de não ganhar títulos.
Desde o speaker a falar nos jogos em casa, aos apagões e jorros de água, passando pelos comunicados imberbes mascarados de "fina ironia" e, entre tantas outras tentativas de copiar o modus operandi do Porto (não espanta, afinal Vieira, tivesse Pinto da Costa saído mais cedo, teria sido candidato a governar os portistas), acabando nas cabeças pintadas a vermelho dos jovens iniciados no jogo da consagração deste fim-de-semana - que naturalmente, por ser contra o Porto, perderam.
Vieira quer ser Pinto da Costa. Só que lhe faltam talentos óbvios: não sabe corromper (valha-nos isso!) e não tem um milésimo de conhecimento sobre futebol que o corrupto-mor tem. O que fica? Um clube glorioso amesquinhando-se em cópias falsas. Sem sucesso, sem poder, sem nada.
Mas o povo está feliz e quer mais. Afinal, nesse particular Vieira conseguiu atingir o que o seu ídolo conseguiu: meteu na ideia da maioria dos adeptos que ou ele se mantém na Presidência ou o Benfica desabará e nunca mais voltará a ganhar. O problema é que já não ganha nem alguma vez ganhou de forma sustentada com ele ao leme. Mas para isso há sempre uma resposta: criámos estrutura (que obviamente, se tivesse estado lá outro gajo qualquer, não teria sido possível criar, porque só o Vieira e a sua equipa é que sabem receber subsídios do estado e promover parcerias com bancos) e, muita atenção!, tivemos um milagre financeiro de tal forma que, nos seus mandatos, criámos um passivo 10 vezes maior ao que havia quando ele lá chegou.
Meus senhores, isto é o Benfica!