Uma jogada que vai ficar na História do Benfica. Pela importância do momento e pela beleza. Fantástico Raúl a finalizar, excelente Salvio a progredir e a esperar o momento exacto para soltar no mexicano mas tudo começa em Jonas. O brasileiro não passa logo, puxa a bola para a ala, prende dois adversários com ele, para depois, com um passe extraordinário, poder deixar Salvio e Raul com espaço para criarem o desequilíbrio e o golo. Brilhante.
https://m.youtube.com/watch?v=zMmOOAk032k
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segunda-feira, 8 de maio de 2017
Uma jogada à Benfica
terça-feira, 21 de março de 2017
Ponderação da Sorte
Eu não posso acreditar que um treinador que trabalhe o ano
todo e é campeão nacional consiga todo o seu sucesso à base da sorte.
Por mais água que se beba a sorte não pode ser o guia de
todo o percurso futebolístico de uma equipa.
No final da época passada houve um consenso de opinião sobre
a evolução do Benfica ao longo do campeonato. Foi uma evolução que se deveu
muito à integração do Renato Sanches no meio campo e à deslocação e afirmação
do Pizzi à direita.
A equipa ganhou força no centro do terreno, ganhou maior capacidade de
recuperação da bola, de pressionar alto, de rotura ofensiva e de aproximação
dos sectores. Era o monstro Renato a funcionar.
Mas a equipa ganhou muito mais do que essa força. Ganhou um futebol mais
apoiado, mais pensado e com maior qualidade pelo interior do terreno. Era o
futebol do Pizzi a funcionar.
E este consenso foi tão geral que até o treinador do Benfica falou nele no
final da época.
Rui Vitória foi peremptório a afirmar que a grande
transformação do Benfica devia-se ao posicionamento do Renato a 8 e do Pizzi na
linha.
Rui Vitória não se coibiu de elogiar o mérito de ter
devolvido o Pizzi à direita.
Rui Vitória não se escondeu ao afirmar que no Seixal o Benfica não iria
conseguir outro Renato e que por isso teria de ir ao mercado.
Foi? Não.
O que me traz aqui é unicamente a incoerência deste
discurso. Onde antes havia o mérito de uma opção que lançou o Benfica para o
Tri, agora há um retrocesso total no modo de operar.
Como pode Rui Vitória explicar os seus méritos na redescoberta
do Pizzi se agora o trouxe de volta para o meio? Não faz sentido.
E por isto me questiono quanto na Sorte tem apostado o
treinador do Benfica. A lógica do Tri
não retiraria o Pizzi da linha em prol de um jogador com características tão
opostas às suas. A lógica do Tri não colocaria a 8 um jogador tão distinto do
Renato.
A sorte diz-me que a aposta no Renato e a deslocação do
Pizzi foram um golpe não pensado e não trabalhado do treinador. Esta situação
revela que não fossem as lesões do Salvio e nunca o Pizzi teria jogado à
direita nem o Renato teria sido chamado à titularidade.
Porém eu recuso-me a acreditar que seja tudo um bafo de sorte. Recuso-me a
acreditar que em nenhum momento do processo o treinador teve um desenvolvimento
racional que o levou a tomar as suas decisões, a perceber os méritos destas e a
reconhecer o seu sucesso.
Por isto tenho de perguntar: Que raio se passou Rui?
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Mudanças para ganhar
Ederson
Semedo, Lindelof, Jardel, Almeida
Fejsa
Carrillo, Pizzi, Cervi
Jonas, Rafa
- Almeida por Eliseu. Com Cervi naquele corredor a garantir alguns momentos de profundidade, as poucas mais-valias de Eliseu ficam colmatadas e Almeida defende melhor.
- Jardel por Luisão. Não sou fã do primeiro; nunca fui grande fã do segundo. Mesmo sem jogos nas pernas, contra uma equipa que explora constantemente o espaço entre o nosso médio defensivo e a nossa linha defensiva e a profundidade nas costas da defesa, Jardel será sempre melhor solução do que Luisão. Além disso, solta Lindelof para a direita, onde explora melhor as suas qualidades, especificamente a qualidade na saída de bola e a possibilidade de criar superioridade numérica em zonas perigosas para os alemães.
- Carrillo por Salvio. Talento contra correria desenfreada. Inteligência e instinto contra contabilizações da GoalPoint.
- Rafa por Mitroglou (ou por Jonas, se este não puder jogar). Comigo, o português seria sempre titular. É, a par de Jonas, Pizzi e Zivkovic (e Carrillo, a espaços), o que mais constantemente cria. Tem uma imaginação prodigiosa, faz coisas que não foram ainda vistas. Neste jogo específico será fundamental a pressionar em zonas mais baixas e depois, na recuperação, a ligar toda a equipa para os lances letais em que poderemos criar as nossas melhores oportunidades de golo.
2-1.
Semedo, Lindelof, Jardel, Almeida
Fejsa
Carrillo, Pizzi, Cervi
Jonas, Rafa
- Almeida por Eliseu. Com Cervi naquele corredor a garantir alguns momentos de profundidade, as poucas mais-valias de Eliseu ficam colmatadas e Almeida defende melhor.
- Jardel por Luisão. Não sou fã do primeiro; nunca fui grande fã do segundo. Mesmo sem jogos nas pernas, contra uma equipa que explora constantemente o espaço entre o nosso médio defensivo e a nossa linha defensiva e a profundidade nas costas da defesa, Jardel será sempre melhor solução do que Luisão. Além disso, solta Lindelof para a direita, onde explora melhor as suas qualidades, especificamente a qualidade na saída de bola e a possibilidade de criar superioridade numérica em zonas perigosas para os alemães.
- Carrillo por Salvio. Talento contra correria desenfreada. Inteligência e instinto contra contabilizações da GoalPoint.
- Rafa por Mitroglou (ou por Jonas, se este não puder jogar). Comigo, o português seria sempre titular. É, a par de Jonas, Pizzi e Zivkovic (e Carrillo, a espaços), o que mais constantemente cria. Tem uma imaginação prodigiosa, faz coisas que não foram ainda vistas. Neste jogo específico será fundamental a pressionar em zonas mais baixas e depois, na recuperação, a ligar toda a equipa para os lances letais em que poderemos criar as nossas melhores oportunidades de golo.
2-1.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Um golo que brilha na escuridão
Com a tristeza, passou-nos ao lado o golo mais bonito do Benfica esta época. Uma lição de como sair da pressão adversária sem pontapés para a atmosfera - jogadores juntos dando apoios e várias soluções, triangulação simples, bom posicionamento. Pizzi finalmente liberta e Salvio cria o desequilíbrio. Ali, naquele momento, já o golo esperava refastelado numa praia a beber cocktails. Já o golo sabia que ia acontecer. Jonas recebe no meio, abre na esquerda para alargar a defesa do Moreirense e assim criar um falso chamariz enquanto, do lado contrário, o Salvio segue o seu trilho natural, à espera de uma bola que aparece cheia de álcool dos pés do Eliseu. A finalização é óptima. Futebol de eleição que terminou aos 6 minutos deste jogo, mas o golo, este golo, valeu o bilhete.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Ainda digerindo a azia…
Ontem não consegui ver a primeira parte. Lá ao longe no
rádio ia ouvindo os gritos de golo do locutor. 0-3 ao intervalo e eu a caminho de
casa.
“Porra devemos estar imperiais!”
Estava ansioso por chegar a casa e ver o nosso Benfica a brilhar ao mais alto
nível.
Epa mas que merda…
Expectativas máximas e desilusão maior ainda. Comecei a ver o jogo aos 50
minutos e não é preciso descrever o que aconteceu. Aquela segunda parte é uma dolorosa
memória que não adianta estar agora a avivar.
Foi mesmo muito mau.
O que resta do assunto é perguntar como é possível um super-Benfica acabar
massacrado. Como é possível deixar aquele jogo empatar?
Há mérito dos turcos? Obviamente. Pelo que percebi o treinador do Besiktas
soube ler o jogo, soube mexer no jogo e mudou o rumo de todos os acontecimentos
ao fazer entrar o Tosic para a ala esquerda da equipa.
Mas o mérito do Besiktas nunca poderia ser suficiente para o Benfica sofrer o
que sofreu naquela segunda parte.
A minha opinião é baseada no que vi ontem e não só.
Este Benfica é uma equipa de ataque. Mentalidade ofensiva e muita qualidade nos
processos ofensivos. O que não nos falta é criatividade e imaginação.
Somos bons a atacar. Muito bons. Que o diga o Besiktas que levou 3 e podia ter levado
mais (segundo li).
Contudo, e como foi ontem aqui referido neste espaço, há uma bipolaridade na
nossa equipa.
Nos processos de uma equipa é o defensivo que tem mais mão do
treinador.
Aqui mora o grande defeito do Rui Vitória.
Aqui mora o grande defeito do Rui Vitória.
O nosso processo defensivo é muito fraco. Temos uma equipa mal trabalhada defensivamente.
Quando apanhamos uma equipa com bons definidores no ataque, quando apanhamos um Besiktas, a coisa treme toda ali atrás.
O nosso processo defensivo depende todo ele da omnipresença do Fejsa. Cabe ao sérvio compensar todas as lacunas que temos no modo como encaramos o ataque adversário.
Quando apanhamos uma equipa com bons definidores no ataque, quando apanhamos um Besiktas, a coisa treme toda ali atrás.
O nosso processo defensivo depende todo ele da omnipresença do Fejsa. Cabe ao sérvio compensar todas as lacunas que temos no modo como encaramos o ataque adversário.
A ganhar 0-3 e com o jogo e qualificação no bolso tínhamos 3 abordagens
possíveis:
- Continuar a fazer o nosso jogo, expondo-nos a contra-ataques e condicionando
a posse de bola adversária.
- Recuar um pouco a linha ofensiva e dar mais bola ao adversário, não nos limitando a querer defender mas tentando controlar mais os espaços e tempos do jogo.
- Segurar o resultado com unhas e dentes. Foco na defesa, autocarro estacionado e todos os caminhos tapados.
- Recuar um pouco a linha ofensiva e dar mais bola ao adversário, não nos limitando a querer defender mas tentando controlar mais os espaços e tempos do jogo.
- Segurar o resultado com unhas e dentes. Foco na defesa, autocarro estacionado e todos os caminhos tapados.
Normalmente a segunda opção é a abordagem mais inteligente e matura de uma grande
equipa. Foi a escolha do Rui Vitória, a escolha mais óbvia mas a pior escolha
para a especificidade da nossa equipa.
Nesta abordagem arrefecemos o nosso ponto forte e expomos ao máximo o nosso
ponto fraco. Com esta escolha damos espaço e liberdade para o adversário
constantemente explorar a nossa ineficiente forma de defender.
Ficar ali no intermédio foi o que nos lixou.
Aquela segunda parte foi muito uma colisão entre a nosso filosofia de jogo –
mentalidade de equipa grande que se recusa a jogar à equipa pequena – e a nossa
necessidade.
Se não era para atacar teria de ser para defender com tudo. É este o contexto do
nosso jogo em duelos mais exigentes.
Mas atenção. Não critico a opção do Rui Vitória. Eu não quero o Benfica com o
autocarro na Turquia e adoro que o nosso treinador respeite a grandiosidade da
nossa águia. Gosto de um Benfica com mentalidade de clube enorme.
Simplesmente constato que para a situação em análise talvez outra abordagem
tivesse sido mais eficaz. Faço-o à posteriori.
No jogo de ontem só tenho uma critica para o nosso mister. Critico o Rui
Vitória por ter permitido que o Salvio deixasse que o Semedo fosse atropelado
toda a segunda parte.
3-3
8pts
Ganhar na Luz e ganhar o grupo. Não há outra conta a se
fazer.
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terça-feira, 20 de setembro de 2016
Ontem vi-te no Estádio da Luz a ganhar ao Braga
1) No ano passado, por esta altura, Júlio César salvou o Benfica em 4 ou 5 jornadas. Defesas fantásticas que nos permitiram ir ganhando pontos até embalarmos definitivamente em Alvalade para o Tri. Ontem foi outra vez fundamental, percebendo que tinha de limpar a casa até que os seus colegas acordassem. Com o Imperador em grande forma e o Ederson a mostrar tanta qualidade, podemos dormir descansados.
2) Vitória tenta adiar o problema para mais tarde, colocando Pizzi na esquerda, mas vai mesmo ter de assumir uma posição porque Carrillo sobe de forma e vem aí o genial Zivkovic. Não me parece que o Salvio volte algum dia a ser Salvio e portanto eu poria o Pizzi à direita e avançaria com o sérvio para a esquerda. Quando puser o pé pela primeira vez na bola nunca mais Zivkovic abandonará a titularidade até sair do Benfica.
3) Maravilhoso Pizzi. Dá apoios, arrasta marcações, condiciona a posse do adversário. Às vezes parece ter a outra equipa sob cordéis que vai movimentando como quer. O passe que desbloqueia o jogo no primeiro golo é o resumo mais simples do que é Pizzi em campo: um criativo que descobre o caminho para a baliza como poucos. Ainda marcou e fez uma assistência só para que quem não gosta dele não pudesse dizer grande coisa.
4) Mitroglou e o golo à Cardozo. A simplicidade de um gesto técnico letal e a compreensão por parte de Guedes de que o melhor cruzamento é aquele que dá ao avançado a oportunidade de tentar marcar no seu espaço de conforto. Em 10 bolas metidas assim para o grego, em 9 ele atirará certeiro e em curva para dentro da baliza.
5) As muitas oportunidades concedidas ao Braga mostram uma equipa com vários problemas na saída e na resposta à perda de bola. É importante melhorar muito a forma como pressionamos e como damos apoios ao portador à saída da nossa área. O Imperador não estará sempre a níveis estratosféricos.
6) Jonas. A falta que o génio faz.
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terça-feira, 13 de setembro de 2016
Arranca Champions!
Estou maluquinho pelo arranque da Champions.
Quero ver os nossos Ases voar no relvado nestes jogos.
Preciso ver os nossos craques a magicamente destruírem as
defesas do campeão turco, do campeão ucraniano e do vice-campeão italiano.
Ver a nossa camisola impor-se na maior de todas as competições, o nome do nosso
clube a aparecer sorteio após sorteio e a nossa mística a passear por toda esta
Europa.
Falta-nos uma maior estabilidade defensiva. Mais garra e concentração podem ser
o suficiente para os muitos rasgos de criatividade ofensivos compensarem tais
fragilidades.
Bem, só posso gritar:
“Oh Vitória, larga as feras em cima deles!”
Quero ver o Rafa, Pizzi, Horta, Jonas, Salvio, Grimaldo,
Guedes, Cervi e até o Semedo, a correrem por entre os defesas adversários com
aquela alegre velocidade própria de quem está a vestir O Sonho.
Dá asas ao talento professor! Electriza! Faz-nos sonhar!
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segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Empate na Luz com o Setúbal.
Dá para encarar este jogo e este resultado dos mais variadíssimos prismas.
Catástrofe? Azar? Incompetência? Injustiça? Arbitragem? Euforia? Mau Benfica? Bom Setúbal? Primeiro milho é para os pardais?
Para começar é importante realçar a equipa visitante. O Setúbal veio ao Estádio da Luz fazer o jogo, praticar um futebol positivo, procurar a baliza adversária e, sem ignorar a dimensão superior do Benfica, olhar olhos nos jogos contra os nossos.
A arbitragem é sempre parte do jogo. Tenho muita pena daqueles que passam a vida a apontar o dedo aos outros quando reclamam das arbitragens mas depois quando não estão a ganhar fazem o mesmo. É a hipocrisia do Futebol e existe às montanhas dentro do nosso Benfica, principalmente entre os que mais comunicam para o exterior.
Foi uma boa arbitragem? Não.
O árbitro errou, teve erros para os dois lados e aos 82 esteve bem ao assinalar um penalty claro a nosso favor.
Há um lance, um lance crucial, que pode levar ao debate. O golo do Setúbal pode ter sido conseguido em fora-de-jogo. É para análise académica.
Não me parece que tanta barulheira à volta da arbitragem se justifique.
Quanto ao nosso jogo não fiquei tão desiludido quanto muitos que tenho lido.
Não fizemos uma enorme exibição, não fomos dominadores nem massacrámos o Setúbal (e se calhar era isto que se exigia) mas fizemos um bom jogo que podíamos ter vencido com um ligeiro maior acerto.
Para mim o mais positivo na nossa exibição foi a confirmação que há ali muito futebol nos pezinhos daqueles jogadores. Ontem deu para ter um vislumbre daquilo que podem vir a ser as combinações entre os nossos jogadores mais ofensivos.
Horta, Pizzi, Cervi, Grimaldo, Jonas… Tanta magia que pode surgir ali.
Basicamente a minha opinião não mudou desde a Supertaça. Há qualidade, há potencial, há craques mas ainda falta muito trabalha táctico nesta equipa.
Defensivamente estamos muito mais permeáveis. O Cervi não defende como o Nico já defendia e o Horta não é o bicho que era o Renato. Sem esquecer que na direita está o vertiginoso Semedo e não o equilibrador Almeida.
Nunca gostei do processo defensivo que o Vitória colocou no Benfica mas nesta altura temos é menos gente a defender relativamente à época passada.
Ofensivamente jogar com o Pizzi na direita traz uma qualidade ao jogo interior que o Salvio não consegue dar. Achei o Salvio, como já é sua imagem, muito desligado do colectivo da equipa. Ainda por cima não acho que tenha deslumbrado nas suas iniciativas mais individuais.
E claro que não ter Jonas muda tudo ali.
O Cervi tem pés de craque mas está muito verdinho. Longe ainda da capacidade de decisão e da confiança que o Nico já tinha.
Adoro o Horta, estou cada vez mais fã dele mas ainda acho que não tem características para ser o nosso 8 titular. Para jogos teoricamente mais exigentes não o vejo a conseguir jogar num meio-campo a dois.
Ao contrário do que tenho ouvido não acho que o Vitória devesse ter entrado com o Raúl ao lado do Mitro. Para substituir Jonas só mesmo Jonas. Para jogar na posição do Jonas a escolha teria de ser entre o Fonte (lesionado), Pizzi, Guedes ou Rafa (não sei ainda o que esperar do Zivkovic).
Não gostei nada dos nossos últimos 25 minutos. A equipa entrou em desespero, muito jogo directo, pouca clarividência e más decisões.
Na minha opinião um dos momentos mais marcantes do jogo foi a decisão do Rui Vitória de colocar o Jiménez no lugar do Cervi. A equipa perdeu qualidade na construção de jogo e leu nessa substituição uma mensagem de desespero de “bola para a área” do treinador.
Ah e o Carrilo… Muito longe de estar em condições de jogar. Era baixar o preço do Rafa com o empréstimo do peruano por um ano.
Este resultado chateia-me mas ainda não me preocupa. Tal como não me preocupa (mais do que já estou há um ano) a exibição da equipa.
Esta recepção ao Setúbal foi a nosso vitória moral da época. Ganhou-se realismo, acalmou-se a euforia e serviu para a equipa crescer para o que falta da época.
Venham mais jogos que eu vivo é disto.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Núcleo Duro – 15 Jogadores
Tinha dito que o faria ontem mas na verdade não estava com muita disposição.
Como disse no outro post, considero que um treinador deve construir a identidade
de uma equipa com base num núcleo duro do plantel – 15 jogadores de entre os
25.
Estes 15 jogadores oferecerão todo o tipo de soluções. Além de cimentarem uma
filosofia de jogo, deverão também permitir ao treinador a possibilidade de
trabalhar nuances tácticas sem fragilizar a identidade da equipa.
São 15 jogadores que lutam pela titularidade, jogadores que irão realmente
fazer a diferença no momento das substituições e que permitirão adaptações ao
jogo.
O Rui Vitória ainda não formou o Núcleo Duro dele.
Olhando para o plantel e para a época do Benfica, estes seriam os meus 15
jogadores.
Júlio César
Nélson Semedo
Luisão
Lisandro
Luisão
Lisandro
André Almeida
Samaris
Renato Sanches
Renato Sanches
Gonçalo Guedes
Jonas
Gaitán
Mitroglou
Jonas
Gaitán
Mitroglou
Eliseu
Fejsa
Pizzi
Fejsa
Pizzi
Jiménez
Nesta cimentação considero crucial a estabilidade na baliza
e a estabilidade de uma dupla de centrais. Daí só colocar um guarda-redes e dois
centrais. Estas são as posições onde normalmente não se mexe, a base de toda a
segurança defensiva da equipa.
O Djuricic e o Cristante são jogadores sobre os quais
prefiro não opinar, deixando-as assim, por agora, fora das minas cogitações.
Já o Salvio ainda anda longe destas contas.
Sobram o Sílvio, Jardel, Carcela e o Talisca.
Também o Clésio e o Victor Andrade andaram (andam?) nas
contas do treinador e segundo este ainda outros aparecerão.
O sucesso de um grupo de trabalho deve aproveitar o lançamento de novos
jogadores, não ser sobreposto por este.
Há uma altura da época em que se tem de acabar com a
experimentação e promover-se a consolidação.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
As lesões que se arrastam
A comunicação social, neste caso o jornal Abola, avança que
o Salvio ficará de fora do jogo deste Sábado em Barcelos.
A confirmar-se, este será mais um caso, como tantos outros nos últimos anos, em
que lesões que são apresentadas como menores se estendem por períodos
estranhamente longos.
Nos últimos tempos temos assistido a vários casos destes e custa-me perceber
estas situações.
No dia do jogo no Restelo ficou-se a saber que o Salvio se lesionou e não ia a
jogo, 4 dias depois era dado como possibilidade para a recepção ao Porto e 3
dias depois estava em estágio com a equipa e convocado para o jogo. Apesar
disto voltou a fica de fora por lesão e agora, passados mais 4 dias, o jogador é,
supostamente, dado como indisponível para o jogo em Barcelos.
Que lesões são estas que num dia dão o jogador como quase recuperado e que
depois se prolongam por mais semanas?
Antes do jogo com o Porto, num convívio com alguns amigos benfiquistas,
comentávamos a lesão do Salvio. Não tivemos dúvidas em dizer que este deveria
ser mais um caso em que se dá a ideia que o jogador está praticamente apto e
depois falha vários jogos.
Aconteceu já esta época o mesmo com o Gáitan. No último ano temos também os exemplos do Amorim e do Sulejmani.
Aconteceu já esta época o mesmo com o Gáitan. No último ano temos também os exemplos do Amorim e do Sulejmani.
Longe de mim estar a apontar o dedo ao departamento médico
do Benfica. Apesar destes casos e de todas as outras lesões que têm afectado o
grupo de trabalho, não tenho conhecimento nem vontade de criticar tal
departamento.
Quem ouve o Pedro Guerra, que desde o inicio da época tece
constantemente rasgados e abusivos elogios a este departamento do nosso clube,
só pode estar super optimista quanto a este caso, isso se nos esquecermos que
provavelmente o director de conteúdos da BTV parece ganhar à comissão pelo
elogio.
O jogo em Barcelos pede o Salvio, principalmente se as
opções para a direita forem o Talisca ou o Ola John.
Sem Salvio ficam as perguntas:
- O Sulejmani ainda é jogador?
- O Guedes “ainda” é aposta?
- O Amorim passará a segunda metade da época encostado apesar de recuperado da lesão? Não tinha sido anunciado como um dos reforços de Janeiro?
- O Cristante foi contratado para quê?
- O Bebé foi contratado porque razão?
- Candeias? Mukhtar?
Não quero ser chato mas ninguém me tira da cabeça a ideia que o Bernardo Silva faria melhor a posição de médio do que o Pizzi e que o Pizzi faria melhor a posição do Salvio do que o Talisca.
Que o Salvio recupere, que o Benfica ganhe e que no final da época, após uma grande festa benfiquista pelo mundo, vejamos a resposta a muitas destas perguntas.
sexta-feira, 13 de março de 2015
O 11 Glorioso que os Faz Tremer
O Imperador. Guarda-redes de clube grande. Fisicamente caminha para o fim de carreira mas enquanto se mantiver confiante não há outro ao mesmo nível em Portugal.
Júlio César é a primeira força deste Benfica.
Raça, querer e ambição. Cantam os adeptos e personifica o lateral uruguaio. O seu nome já se confunde com a mística deste clube.
Maxi Pereira é a segunda força deste Benfica.
12 anos de águia ao peito. Uns chamam-lhe a "Trave Mestra" outros o "Grande Capitão". O principal central do campeonato português, o mais maduro e mais conhecedor dos momentos defensivos. Lidera o balneário e a defesa encarnada de modo exemplar.
Luisão é a terceira grande força deste Benfica.
Abnegação, luta, vontade e esforço. Atributos que transformam um Central do Olhanense num jogador para o Benfica. Não só de talento se constrói um balneário, não só de talento se ganham os jogos.
O homem da touca, Jardel é o fiel escudeiro do Luisão.
O miúdo que é pau para toda a obra. Joga como qualquer outro trintão. Cumpridor, tacticamente disciplinado e seguro.
André Almeida não é formação mas é coração.
Portentoso grego não desiste de crescer. Luta para deixar a sua marca. Forte, sabe tratar a bola e acrescenta qualidade de passe à zona mais recuada da equipa. Trabalha para derrotar os seus receios num terreno para si pantanoso.
Samaris anseia por mostrar a sua qualidade.
Português de ataque fácil, qualidade de passe, remate colocado e rápida progressão com a bola. Em todos os jogos luta num meio-campo para si estranho e prova ser muito mais que um jogador de Andebol num relvado de Futebol.
A continência do golo, Pizzi tem talento de sobra.
Golos, assistências, fintas. O argentino Toto é muito ataque mas também é muita defesa. Domina toda a lateral direita e é o complemento perfeito do uruguaio. Em forma é quase imparável. Progride em alta velocidade e com a bola colada ao pé. Rapidíssimo no 1 para 1.
A explosão atómica Salvio é a quarta grande força deste Benfica.
O Mago Argentino. Talento em estado puro. Sucessor natural do Deus Aimar. Qualidade futebolística a acima de qualquer outro neste país. É visão de jogo, é colocação da bola e é aventura. Um poema nos relvados portugueses. Vê-lo a recuar no terreno é um desperdício para a sua qualidade mas também uma imagem da sua renovada entrega a este clube.
Nico "isto não é ballet" Gáitan, a quinta grande força deste Benfica
A cola de todo o futebol ofensivo desta equipa. Há quem lhe chame o "Goleador do Povo". Perfeição táctica e provavelmente a maior força colectiva deste Benfica. Jogo após jogo é aquele que mais se sacrifica em prol da equipa. Sem grandes brilhos, sem grandes notas artisticas, conseguiu já juntar o Golo aos seus desempenhos.
Lima é o núcleo à volta do qual giram todas estas estrelas de vermelho e branco.
De Pistolas a Indiana Jonas. Um matador de pura classe. Um avançado como há muito não via no Benfica. Marca e faz marcar, joga e faz jogar. Toque de bola requintado. Finalização sempre com intenção e colocação. Matador na área e organizador fora desta.
A cada movimento seu, a cada toque de bola, a cada passe, a cada remate e a cada olhar, há um ponto em comum: Classe.
Jonas é classe, classe e mais classe.
Jonas não é somente a sexta grande força deste Benfica. Jonas é a Classe.
Os outros que temam, nós seremos 65mil + 11 em campo.
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