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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Combater Fogo com Fogo



É uma expressão popular e também uma estratégia de combate aos incêndios.

Se somos atacados devemos responder na mesma moeda.
Se há fogo podemos confrontá-lo com um novo fogo de forma a extinguir os dois.

Há uma enorme diferença entre as duas situações. A estratégia dos bombeiros baseia-se na Ciência. A expressão popular desvirtua esta estratégia com a curta visão e a mesquinhez humana.

É aqui que reside o perigo. O heroísmo que envolve o combate aos incêndios não se verifica em picardias entre pessoas e/ou entidades.

Num caso o fogo extingue-se. No outro o fogo adensa-se, propaga-se e fica ainda mais quente.

A época que passou foi tristemente marcada pelo volume da comunicação entre o Benfica e o Sporting.

A táctica passou sempre pelo mesmo: responder ao fogo inimigo com mais fogo.

O Rui Gomes da Silva é um incendiário de lugar cativo na televisão portuguesa.
O Sporting esta época apostou no ruído e na campanha negativa contra o seu rival. Fê-lo muito como resposta a situações passadas mas também por muita pequenez. Colocaram mais fogo num incêndio facilmente controlável.
Como resposta o Benfica lançou dois pirómanos: Gabriel e Guerra.

Nenhum clube se preocupou com o Futebol Nacional. Nenhum clube se preocupou com a imagem da nossa Liga. Nenhum clube se preocupou em promover o bom ambiente desportivo.

Infelizmente a resposta do Benfica aos incendiários de Alvalade foi ignorar os extintores e investir nos fósforos. Não dá para nos escondermos atrás de hipocrisias quando está tudo a arder e nós estamos de Flammenwerfer nas mãos.

Uma parte da comunicação do nosso clube sempre afirmou que no Benfica nos preocupamos com a imagem do Futebol português e com o desportivismo. Sendo isto verdade então a estratégia deste ano falhou.

Fogo com fogo não resulta no futebol nem na sociedade.

Em prol de tudo aquilo que afirmamos nos importar, recomendo que nesta época respondamos ao fogo de Alvalade com água.
Mas atenção, não pode ser água banhada em gasolina.

O Futebol agradece. O Benfica agradece. Eu agradeço.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sopas depois de almoço

Está oficialmente em marcha a campanha de lavagem e branqueamento dos erros de palmatória que levaram a mais uma época desastrosa do Sport Lisboa e Benfica. Luís Filipe Vieira deu o mote com a entrevista à Odivelas TV, seguindo-lhe as pisadas Jorge Jesus e António Carraça. Hoje é a vez de João Gabriel, em pose esforçada de virgem ofendida, fazer capa d’ A Bola a desancar nas arbitragens. Olhando novamente para a capa talvez virgem ofendida não seja o termo adequado. Aquilo é mais uma pose de puta vendida, que pediu para que a fodessem por meia dúzia de tostões e que agora vem dizer que foi violada - perdoem-me as verdadeiras senhoras da vida pela comparação desprimorosa com o Anjo Gabriel.

Só é pena que em nenhuma das entrevistas se explique a opção pela estratégia do silêncio cúmplice enquanto éramos semanalmente espoliados de pontos por arbitragens manhosas. A imprensa alinha pela mesma bitola e as notícias dos últimos dias resumem-se a isto: Jesus deu milhões ao Benfica e o Benfica só não foi campeão nacional 2011/2012 por causa das arbitragens. E dá jeito que assim continue até Outubro, digo eu.

Entretanto aguardo ansiosamente pela próxima entrevista, que deverá ser a de Rui Costa. Ou se calhar a do aguadeiro, se isto obedecer a uma ordem sequencial por importância de cargo desempenhado no clube. É este o Benfica de hoje. É, ao fim e ao cabo, o Benfica dos apoios inequívocos a escroques.

PS: Disse-me um presidente que a questão dos direitos televisivos será resolvida até final de Fevereiro. Alguém sabe dizer-me de que ano?