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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Planos para o fim-de-semana.


SÁBADO: ser campeão. Passar a noite a mamar copos e a gritar "Benfica" pelo menos durante 7 horas seguidas. 

DOMINGO: arranjar forma de ter bilhete para o Jamor enquanto mamo copos e grito "Benfica" pelo menos durante 20 horas seguidas. Não faço ideia como: nem estou em Lisboa nem sou Premium. Serei apenas um mero e pobre sócio - uma grande chatice. Para aliviar, se não tiver bilhete para o Jamor, aproveito e continuo a mamar copos. 30 horas seguidas a gritar "Benfica". 

 SEGUNDA: 40 horas seguidas a gritar "Benfica" e 10 litros de uísque depois, parto de carro para Amesterdão, no qual instituirei a nova canção da moda: "BENFICA, BENFICA, BENFICA!". Vou a mamar copos até Quarta e chegarei à Arena a gritar Benfica há 4 dias seguidos.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A hora é boa e o samba começou.

Meus caros, se for Proença é Proença, caralho. Somos ratinhos ou somos o Sport Lisboa e Benfica? Somos melhor equipa, temos melhor treinador e temos jogadores com uma moral em alta por podermos ganhar 3 troféus em duas semanas. É este o desafio. Já chega de lamúrias, de choros, de queixinhas, de paranóias colectivas, de conspirações absurdas. O Benfica se quer demonstrar que criou outra mentalidade tem de ir ao Porto e GANHAR. Se fizermos o futebol que sabemos, ganhamos, porque somos melhores. Ponto. 

 Há 22 anos os jogadores tinham merda - sim, merda! - no balneário, tiveram de equipar-se nos corredores, viram dirigentes serem agredidos, insultados, espezinhados, humilhados. E lá dentro? Foram duas batatas do César Brito e o título praticamente entregue. É hora, chegou a hora, já vai tarde: É AGORA, CARALHO. É AGORA, BENFICA!



Entretanto, nos céus do Seixal...


terça-feira, 7 de maio de 2013

Passámos da ciência à religião em menos de um Licá.

E agora? Agora resta crer. Mais do querer, resta crer. 

Não devia ter sido assim, não podia ter sido assim. Ao Benfica bastava ganhar, EM CASA, a Estoril e Moreirense para ser campeão. Leiam a frase outra vez, releiam. Sim, bastava isto. E o que fez o Benfica de Jesus? Aquilo que tem sido normal no Benfica de Jesus: falhou no momento crucial. Porquê? Bem, acho que as explicações já aqui foram dadas muitas vezes. Quem vê, vê; quem não vê, passará sempre o tempo a crer. E faz bem. Porque, de facto, é mesmo o que resta. Eu prefiro sempre a ciência à religião - não me levem a mal.

E agora? Bem, agora, além de restar crer, resta outra coisa: um desafio. Dos grandes. Há quem ache que defende o benfiquismo dizendo: "e agora, qual o problema? Vamos ao Dragão e saímos de lá campeões!!!!!", assim com muitos pontos de exclamação para todos verem o benfiquismo exacerbado, o verdadeiro, o impoluto, o fundamental benfiquismo. O melhor benfiquismo, porque para estas pessoas, mais do que a ciência, é a religião que as move. E é bonito e é sentido e é giro, mas é mais arriscado, mais difícil, menos competente. Releiam outra vez: bastava termos ganho, NA LUZ, a Estoril e Moreirense para sermos campeões. Se podíamos ter tido isto, porquê forçarmo-nos a um jogo de alto risco? Se tínhamos 95 por cento de possibilidades de sermos campeões há 24 horas, por que filha da puta de razão é que agora temos 20 ou 30? "Ah 20 ou 30, tu não és benfiquista!!!!!!!!!!!", assim como muitos pontos de exclamação porque toda a gente sabe que a exclamação está directamente relacionada com o nível de benfiquismo. Quem não coloca as coisas assim nestes termos, nestes pontos de exclamação que exclamam muito!!!!! MAS MUITO MUITO! COM CAPS LOCK E TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!, é porque é mau benfiquista.

20 ou 30 por cento, claro. Porque o jogo é no Dragão - e eles têm muitos defeitos mas também grandes virtudes: principalmente a mentalidade vencedora; é por isso que eles vêm ganhar mais vezes à Luz do que nós vamos ganhar ao Porto -, porque esta equipa geralmente vacila nas alturas cruciais - ontem foi só mais um episódio -, porque o Benfica tem uma final europeia quatro dias depois, porque, porque, porque.

«Mas, Ricardo, ainda temos 20 ou 30 por cento»? Sim, companheiros, ainda temos. Agora resta crer. E aqui o científico vai comprar um fiozinho com a Nossa Senhora, vai comer uma hóstia, vai beber vinho e, para finalizar, vai apanhar o comboio para o Dragão. Até os cépticos, quando já nada mais podem fazer, têm de ir atrás da crença. Juntemo-nos, então, todos numa grande festa celestial. E, se Deus quiser, seremos campeões.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Algumas considerações sobre estes tempos de ilusões

1. Não está a ser um campeonato bom, está a ser um campeonato fabuloso. 21 vitórias e 4 empates em 25 jogos é um registo de uma qualidade praticamente insuperável. Mérito a quem o tem: Jorge Jesus e os jogadores. Após duas épocas a cometer erros básicos de gestão dos recursos que tinha à sua mercê, o técnico emendou a mão e começou a usar o cérebro para mais do que apenas pensar em tácticas e exercícios para os treinos. Com isso, ganhou verdadeiramente um plantel (e não um grupo de 12 ou 13 jogadores, como nas épocas anteriores), soube "inventar" o que parecia, aos olhos humanos, praticamente impossível e potenciou a real possibilidade de uma época de sonho. 

2. Outro que vem melhorando a sua performance é Luís Filipe Vieira. Ainda falta muito para ser um verdadeiro Presidente do Sport Lisboa e Benfica - desde logo, porque apoia inequivocamente escumalha corrupta ligada ao Apito Dourado -, mas tem tido a virtude de, em vez de cavalgar o excelente momento da equipa em torno do seu ego (como fez o ano passado, com os resultados conhecidos), andar calado. E, como todos sabemos, um Vieira calado significa um Benfica mais preparado. Que continue em silêncio até Maio. Seria muito bom sinal.

3. Há, no entanto, um dilema. Dos grandes. Aquela que pode ser uma das melhores épocas de sempre da História do Benfica (nunca conseguimos vencer Campeonato, Taça e uma competição europeia no mesmo ano) pode também acabar por se revelar uma das mais decepcionantes de sempre da História do Benfica. Sim, estamos neste exacto ponto: ou luxo ou lixo. E, se é verdade que a ilusão que temos neste momento já ninguém no-la tira, não deixa de ser uma óbvia realidade que, se não ganharmos nada, a queda será tremenda. E se há ainda dificuldades:

Campeonato - o principal objectivo está, ao contrário do que leio, oiço e vejo por aí, bem distante de estar resolvido. Basta lembrar que, se o Benfica perde pontos num dos próximos 3 jogos (Sporting em casa, Marítimo fora, Estoril em casa) e o Porto ganha os seus jogos, chegaremos ao Dragão a não poder perder o jogo - um cenário que, como já falámos aqui algumas vezes, nos não interessa nadinha. O Benfica tem de chegar ao Dragão a poder perder - e se lá chegar a poder perder, a probabilidade de o ganhar aumenta consideravelmente, porque perde a pressão, o medo e sobretudo o trauma que ainda existe sempre que nos deslocamos ao Porto. Portanto, estamos a um empate de estragarmos tudo. E a 3 vitórias (nos próximos 3 jogos) de sermos campeões. Porque, mesmo que vamos perder ao Porto, um Benfica a jogar em casa contra o Moreirense na última jornada, com maior ou menor dificuldade será sempre campeão. 

Taça de Portugal - é o troféu mais provável, no momento. A final, não estando garantida, está bem encaminhada e o adversário no Jamor, apesar de ter méritos, é bastante acessível. Passaram 9 anos desde que o Benfica ganhou a sua última Taça e 8 desde a última final - perdida por falta de profissionalismo. É muito tempo para um clube que domina claramente o histórico desta competição.

Liga Europa - Depois de ultrapassada a fase em que devia ter havido prioridades (e, de certa forma, houve, embora não tão evidentes), agora, como diz e bem o Jesus, é meter a carne no assador. Ninguém pode estar perto de uma meia-final de uma competição europeia e simplesmente abdicar da prova. É isso que o Benfica fará. Importante, no entanto, lembrar que ainda estamos nos quartos-de-final e que o jogo na Luz (3-1) teve alguns momentos de sorte que ajudaram ao resultado final. O Newcastle tem valor, precisa da competição para atenuar dores internas e pode ganhar-nos um jogo num dia sim. Ir para Inglaterra a pensar no adversário das meias-finais pode custar-nos o sonho. Fundamental marcar um golo e arrumar mentalmente o adversário. Depois, caso passemos os ingleses, tudo pode acontecer. Qualquer um dos que chegue às meias (incluindo o Chelsea) pode ser eliminado pelo Benfica. Por mim, se lá chegarmos, não me importava nada de encontrar o Basileia.