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sábado, 23 de setembro de 2017

Sport Fejsa e Benfica



O jogo de hoje trouxe-nos de volta os melhores momentos de futebol que este Benfica pode oferecer. Ataque, criatividade e imponência como só os melhores podem dar. A diferença deste para os 5 jogos anteriores é colossal. Não fosse o manto sagrado e poderíamos jurar tratar-se de duas equipas completamente distintas. A este oceano de diferença qualitativa dou um nome: Fejsa!

De facto, é incrível o que a introdução de só um jogador, no meio de 11, pode mudar. Com o Sérvio em campo, já o sabíamos, conseguimos recuperar uma quantidade infindável de bolas, não dando a mínima hipótese ao adversário de chegar perto sequer da nossa última linha – que continua com debilidades. 

Na verdade, Fejsa traz esta capacidade de recuperação ao nível dos melhores do planeta, mas a introdução do Sérvio não aporta apenas benefícios defensivos, pelo contrário. Fejsa garante também mais linhas de passe simples e seguras aos centrais, bem como liberta o espaço atrás da primeira pressão adversária ao minucioso critério de Pizzi.

Com centrais tecnicamente limitados – e emocionalmente desconfiados – na hora de construir, ter um porto de abrigo (mais uma linha de passe) tão próximo é decisivo para que não surjam perdas de bola, seja por erros no passe, seja por se despejar bolas na frente sem critério.

A juntar a isto, o simples baixar de Fejsa para a linha dos centrais, liberta o espaço atrás da primeira pressão adversária para Pizzi se mover em apoios frontais de forma muito mais ampla a fluida, garantindo aqui sempre mais uma linha de passe bastante fiável ou, pelo menos, a atração de unidades que libertarão espaço nas costas.

Atacar é mesmo isto, atraír e soltar, “simples” assim.

Se recuarmos aos jogos em que Fejsa não marcou presença, víamos demasiadas vezes Augusto e Pizzi colocados na mesma linha de passe, anulando-se um ao outro por natureza e, pior, permitindo muitas vezes que a primeira pressão adversária anulasse, ao mesmo tempo, a construção dos centrais e da primeira linha do meio-campo, não libertando assim qualquer espaço entre a linha intermédia e defensiva adversária.

Sport Fejsa e Benfica, é assim chamado o processo colectivo do Benfica.

P.S. Nota para Zivkovic. Como salta à vista, o que falta a este pequeno genial é competição e continuidade, porque o resto… o resto tem ele!