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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A boçalidade televisiva

Vamos imaginar adeptos de futebol entre os 5 e os 15 anos. Estes putos quando ligam a televisão para ver programas sobre futebol apanham com verdadeiros espectáculos indecorosos de homens de gravata em insultos constantes, em paranóicas conversas sobre arbitragem, em desculpabilizações sobre os próprios erros, em linguagem feia, agressiva, patética.

Estes putos, entre os 5 e os 15 anos, vão achar que falar de futebol é isto, quando na verdade isto nem é futebol nem sequer é falar. Falar exige um certo nível de civilidade e respeito que estas figurinhas asquerosas não conseguem atingir. Têm culpa as televisões mas sobretudo as pessoas que, fingindo gostar do jogo, alimentam à exaustão a mediocridade e a boçalidade.

Estes putos serão os adeptos das próximas décadas. Estes putos serão, levando com estes banhos de imbecilidade, os grunhos do futuro, os que odiarão os adeptos dos outros clubes, os que andarão à porrada com outros adeptos, os que perseguirão árbitros, os que nada perceberão da maravilha que é ver um jogo de futebol ao lado do nosso Pai, dos nossos filhos, dos nossos amigos, dos nossos amores.

sábado, 6 de agosto de 2011

"Outros entreter-se-ão a meditar sobre torneios e troféus de particulares e sobre historiais de taças latinas dos tempos dos bisavós", Mundo Azul

A ostentação da ignorância e o orgulho boçal pelo desprezo ao passado sempre foram características singulares dos pobres de espírito. No caso dos portistas - a sua generalidade, entenda-se -, não é diferente. A pobreza de espírito advém do facto de serem uns novos-ricos. Pior: novos-ricos através de actos corruptos. O que gera este híbrido sem quaisquer mais-valias: nem tem a dignidade e a ancestralidade dos valores nem, porque é corrupto, o mérito da riqueza que angariou.

A Taça Latina tem um peso na História das Competições Europeias extraordinário. Foi ela que originou a Taça dos Clubes Campeões Europeus, foi ela que, pela primeira vez, juntou, a um nível já condizente com o prestígio que ainda hoje exibe, grandes equipas e uma competitividade nunca antes vista. O mérito da conquista, esse pertence ao Benfica (e a Barcelona, Real Madrid, Milan, Stade de Reims), mas todos os que nela participaram e todos os que a quiseram no seu museu merecem, sem sombra de dúvidas, todos os elogios e o nosso respeito. Falar em "taças latinas dos tempos dos bisavós", além de uma profunda estupidificação da alma e de um orgulho imbecil em ser-se verdadeiramente mentecapto, é faltar ao respeito ao futebol. Não surpreende, é certo: um adepto de um clube que sempre faltou à verdade desportiva compreende-se que tenha outros princípios, seguramente mais dignos e menos antiquados.

Desprezo pela História, ignorância e orgulho boçal nestas premissas. É isto o adepto portista comum. Não espanta: se o próprio clube, corrompido transversalmente por caciques corruptores, promove a ignorância e o desprezo pela verdade, seriam os novos adeptos a pugnar por outros valores? Basta o exemplo que, no fundo, explica tudo: a mentira e a falsidade são tais que até a data de fundação foi corrompida. Haveria melhor forma de explicar ao mundo o que o Futebol Clube do Porto de Pinto da Costa é?




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Rui LOLiveira e Costa

Que Rui Oliveira e Costa é um tonto, já todos sabíamos. É um facto documentado, provado e arquivado - ninguém duvida por um segundo da sua condição de atrasado mental e até, para gáudio geral, alimentamos essa sua deficiência cerebral na esperança de que ele nos ilumine com pedaços de opinião retirados directamente da próstata em tubo galopante até sair pela boca, sem quaisquer resquícios de células inteligentes.

O que não sabíamos - embora talvez desconfiássemos, tendo em conta as fabulosas prestações opinativas sobre todos os outros assuntos - era que Rui Oliveira e Costa, abordando temas do seu próprio clube, consegue ser um perfeito ignorante, quase, quase no nível de ignorância que atinge quando aborda outros universos de opinião. Desde a troca de continentes a um originalíssimo talento para a deambulação pela língua neerlandesa, passando pela introdução de novas letras a nomes castelhanos, Rui Oliveira e Costa esmera-se e sai, sem sombra de dúvidas, com a pontuação máxima na prova dos boçais.

Há, no entanto, algo em que Rui Oliveira e Costa é muito bom: na ingestão de quantidades astronómicas de whisky antes do programa começar. O que me causa uma reacção exasperante de dor porque detesto ter algum gosto semelhante a tamanha alimária.

O sportinguismo está, com este paineleiro, muito bem defendido. Que assim continue, que nós temos sempre a primária necessidade do riso.