O Rui Vitória manteve-se fiel ao que foi a equipa nos
últimos jogos.
A única alteração foi o reforço do meio-campo trocando o
Talisca pelo Almeida, algo necessário para este jogo no Porto.
Pensei que a opção seria o Fejsa mas o treinador optou por um jogador que lhe daria mais qualidade na saída e progressão com a bola.
Pensei que a opção seria o Fejsa mas o treinador optou por um jogador que lhe daria mais qualidade na saída e progressão com a bola.
(Há uns tempos nenhum de nós conseguiria imaginar um Benfica no Dragão com
André Almeida, Eliseu, Nélson Semedo, Jardel e Gonçalo Guedes)
Entrámos bem no Dragão.
Nos primeiros 45 minutos não houve grandes momentos de
futebol. Jogo muito disputado no meio-campo. Jogo de muita luta.
Conseguimos dividir a posse de bola, conseguimos manter as linhas e conseguimos ter as melhores oportunidades de golo.
Numa primeira parte muito equilibrada, foi a cabeça do Mitroglou que fez a diferença e nos levou para o intervalo com o sentimento de uma ligeira superioridade.
Conseguimos dividir a posse de bola, conseguimos manter as linhas e conseguimos ter as melhores oportunidades de golo.
Numa primeira parte muito equilibrada, foi a cabeça do Mitroglou que fez a diferença e nos levou para o intervalo com o sentimento de uma ligeira superioridade.
O aproximar do intervalo fez antever o que iria ser a 2ª
parte. Nos últimos 10 minutos o Porto começou a ganhar as segundas bolas, ter
mais posse e a subir mais as linhas.
O Porto voltou melhor dos balneários e o lance do Aboubakar
ao poste foi o suficiente para motivar os de azul e fazer tremer os nossos.
A nossa ala direita foi perdendo fulgor, o Nico foi muito bem marcado, o André
Almeida desapareceu com o amarelo e assim deixámos de conseguir disputar o jogo
como anteriormente. Foram 45 minutos de muita luta mas bem mais fracos.
Nada acontecia no jogo do Benfica, os minutos passavam e o
treinador não era capaz de mexer com o jogo. O Rui Vitória parecia ter
encarnado no seu antecessor. Demorou a agir e quando o fez não convenceu.
Enquanto o Lopetegui ia lendo o jogo e dando à sua equipa o
que ela precisava, o Rui Vitória ficou praticamente até aos 80 minutos a ver a
ala direita exausta, tanto para atacar como para defender, e o meio-campo já
sem forças. Muito tardiamente tenta recuperar o meio-campo colocando o Talisca
no lugar do Jonas. Foi tarde e inconsequente.
Esteve bem na substituição do Guedes pelo Pizzi mas esperou pelos 82 para isso.
Esteve bem na substituição do Guedes pelo Pizzi mas esperou pelos 82 para isso.
Já a perder, Rui Vitória encenou perfeitamente Jorge Jesus ao lançar mais um
avançado e sacrificando totalmente o meio-campo, o qual foi entregue ao
amarelado, esgotado e desaparecido, André Almeida.
Individualmente:
Rui Vitória: Bem no lançamento do jogo mas mal na reacção no decorrer deste.
Nélson: Muito bem até acabarem as pilhas.
Luisão: Precipitou-se no lance com o Aboubakar e arriscou a assinalação de
grande penalidade.
Jardel: Capaz do melhor e do pior. Por isso a sua
titularidade não me convence, pelo menos não num Benfica de grandes ambições.
Almeida: O melhor do meio-campo até ao amarelo. Arriscou a expulsão e
desapareceu do jogo.
Nico: Muito bem engolido pela defesa portista.
Jonas: Aquele que mais tentou no processo ofensivo.
Mitroglou: Fantástico jogo de cabeça do grego.
Talisca: Não é… Não dá.
Não consigo não falar do jogo do Iker e do André André. O guardião portista
levou o empate para os balneários e o médio fez um jogo todo o terreno
impressionante.
Nem o resultado nem a exibições são assustadores. A derrota
no Dragão dói mas o grande problema aqui foi a derrota em Aveiro.
Neste campeonato não há espaço para uma terceira derrota.
O Benfica foi uma equipa com personalidade e de garra mas
não o suficientemente forte.
O calendário começa agora a aquecer e o jogo com o Paços na
Luz não pode ser um problema.