«Deve analisar-se o bom
e o mau, e o balanço de Jorge Jesus é de tal maneira positivo que não
me passa pela cabeça que os responsáveis do Benfica tenham como premissa
a saída dele. Seria de uma injustiça a toda a prova. Acho que tem
condições para ficar e penso que a maioria dos benfiquistas ainda estão
com ele. Já provou que é um profissional competente. Espero bem que ele
não seja dispensado, outros vão esfregar as mãos se isso acontecer»
Não quero agora discutir se Jesus tem ou não condições para se manter no Benfica. A seu tempo - com a época acabada e os resultados conhecidos - falarei no tema, até porque me parece que esta fase da época é muito propícia à crítica estupidificante por parte de muitos adeptos que, durante o ano, não viram problemas nenhuns e hoje são mais fundamentalistas a quererem destruir tudo e todos que o maior anti-Vieira ou anti-Jesus.
O que me preocupa nestas palavras são duas coisas: o nível de exigência que está submergido muito no fundo do mar - um campeonato em três anos é "positivo"? Só se for para ti, Capristano - e o conceito muito em voga no Benfica actual que me deixa aterrado - ficarmos com o Jesus para que "outros" (leia-se: Porto) não fiquem com ele.
Isto é tão ridículo que não merece mais palavras.