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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Uns retumbantes 7,25%

Por vezes dá ideia de que as últimas eleições foram extremamente concorridas e que o presidente Vieira venceu com uma esmagadora maioria do eleitorado a seu lado. Não foi esmagadora. Não foi assaz grande. Não foi particularmente volumosa. Não foi especialmente significativa. O presidente Vieira venceu com uns retumbantes 7,25% de sócios a seu lado. Repito o número: 7,25%. Número de sócios a dividir por número de votantes dá isto: 7,25%. Querem que eu repita? 7,25%. Menor que o valor do défice previsto para 2013. Pouco mais que a percentagem de portugueses que votou no CDS nas últimas legislativas. Por cada votante em Vieira que encontrarem na rua, encontrarão 5 esquizofrénicos. Acho que já perceberam a ideia.

Mas a verdade é que Vieira ganhou e assegurou a sua quarta eleição, dobrando assim o número de campeonatos ganhos e quadruplicando o número de Taças de Portugal e de Supertaças conquistadas. Se estas eleições valessem um troféu, seguramente o Museu Cosme Damião teria o dobro da riqueza que o actual presidente lhe acrescentou com os principais títulos de dez anos de mandatos. 
Mas deixemos os cenários de parte e regressemos à realidade, que é onde realmente as coisas se passam... A lista do Luís das Furnas, o homem que roubava as moedas do elefante do Jardim Zoológico (vêem como é de pequenino que se começa a roubar...) acabou com 7,25% do eleitorado do seu lado, resultado para o qual contribuíram exactamente 18.139 sócios de um universo de mais de 250.000. 

Numa eleição com apenas dois candidatos esta percentagem eleitoral é absolutamente ridícula e deveria ser o suficiente para as pessoas entenderem que o projecto era um completo disparate e que a larga maioria dos benfiquistas se riu da patética figura do senhor que foi sócio do mesmo clube de Jorge Nuno, Reinaldo, Adelino e Antero (e com os quais fez muitos e proveitosos negócios para o Alverca e para o Porto) e da trupe que o acompanhava (se já foram a uma AG, sabem as figuras que Rui Cunha faz). Mas, enfim, o senhor já pode contar aos netos que um dia foi presidente do Benfica durante mais de uma década sem ganhar praticamente nada no futebol, o que levará os netos a perguntarem se os benfiquistas da altura eram efectivamente estúpidos ou meramente, vamos lá, menos inteligentes. 

Meus caros, vamos lá elevar esses padrõezinhos de exigência. Isto não é o Alverca.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Imperturbável

Mais uma vez o presidente Vieira mostrou porque é um homem de negócios de excelência e um líder imperturbável face ao ruído externo. Todo este processo “Cardozo” tem sido conduzido de forma exemplar.

Vejamos: com Cardozo ainda de férias, Vieira não cedeu um milímetro nas negociações com o Fenerbahce, mostrando aos turcos e, fundamentalmente, ao meio futebolístico que Cardozo, independentemente de ter um processo disciplinar em curso, não está em saldo e só sairá pelo preço delineado pelo presidente; agora, com os turcos fora da jogada (no fundo funcionaram como as “lebres” do atletismo), os restantes clubes interessados já sabem que se quiserem levar Cardozo terão obrigatoriamente de alargar os cordões à bolsa.

Esta posição de força sai ainda mais reforçada com a recente entrevista à Benfica TV, onde vimos o atleta penitenciar-se pelo seu comportamento e afirmar que iniciará os treinos com os restantes companheiros. E assim se sobe o preço em mais uns milhões de euros. Vieira continua em grande forma, só não vê quem não quer.