Mostrar mensagens com a etiqueta Benfica-Bayern 1995. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Benfica-Bayern 1995. Mostrar todas as mensagens

domingo, 1 de setembro de 2013

Roma e Pavia far-se-ão um dia

Acreditar que o Benfica com este Presidente algum dia ganhará de forma sustentada é, acima de tudo, parvo. Caramba, até a cegueira tem limites. 

 Há episódios na História do clube que revelam que o benfiquista é de facto um crente - mesmo contra todas as probabilidades (quando digo probabilidades falo em 0 por cento). Um deles passou-se a 5 de Dezembro de 1995, numa noite europeia frente ao Bayern de Munique. 

Tínhamos vindo da Alemanha com um 1-4 no bucho e o Estádio engalanou-se para a reviravolta. Sim, aquela gente - eu incluído - acreditava mesmo que podíamos dar 3-0 aos gajos ou 5-1 ou 9-0. O Valdo aos 13 minutos faz o primeiro golo e foi a loucura, andámos ali 20 minutos com o sonho na mão - só faltavam mais dois golos e estava feito, coisa pouca. Mas... que equipa tinha o Benfica?, pergunta o leitor menos atento. Eu digo, caro leitor. Uma equipa de sonho: 

Preud´homme 
Marinho, Ricardo Gomes, Helder, Pedro Henriques 
Paulo Bento, Calado 
Edgar, Valdo, Marcelo 
Hassan 

 Digamos que no centro jogavam os bons; nas alas os cepos, como se fossem cuspidos do coração do relvado. Aos 31 minutos, Klinsmann empata - agora já tínhamos de marcar 3 para empatar a eliminatória. Depois Klinsmann (quem mais?) faz o 1-2 aos 67 minutos - 23 minutos para marcar 5 golos ao Bayern de Munique? era possível; talvez difícil, mas possível. Herzog aos 82 marca o 1-3 - o que são 6 golos em 8 minutos, caramba? 

Acreditar no Vieira é a mesma coisa.