Brasil 2014 - Argentina-Kusturica

Nada tenho contra qualquer equipa do Mundial, mas prefiro sempre a Argentina. Vem de longe este afecto: aquela galopada no México-86, a Mão de Maradona e o Itália-90. São dois momentos no tempo que estão cristalizados: a alegria esfuziante-champanhante de Deus e logo as lágrimas divinas quatro anos depois. O beijo na boca entre Maradona e Caniggia, aquela jogada contra o Brasil, o tiki-taka de 94 que só acabou nas redes e um Deus já mais gordo a correr feito louco, olhos aos saltos, para nós como que a dizer a todos os amantes do futebol que ali, naquele espaço sagrado, não há lugar para nenhuma outra entidade divina. O azul-celeste, os nomes de origem italiana, aquele ar de saudavelmente drogados que todos os jogadores argentinos têm, um perfume na bola que é diferente. Neste Argentina-Kusturica estou maradonianamente pelo Melhor do Mundo.

Vamos à 6ª consecutiva?

 


Artur

Maxi, M. Vítor, Garay, Capdevila

Javi

Amorim, Witsel, Gaitán
Aimar

Cardozo