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terça-feira, 8 de maio de 2018

Parabéns ao Futebol Clube do Porto e aos portistas



A frase do título deveria ser de simples compreensão: um sócio do Benfica endereça os Parabéns ao clube rival (não o clube inimigo, não o clube que odeia; o clube rival) que acabou de vencer o Campeonato Nacional e, por consequência, aos seus adeptos. Porém, em 2018 o futebol é uma coisa estranha, um verme bizarro, uma comunidade maioritariamente composta por broncos. Gente que confunde os clubes com quem os preside.

O Futebol Clube do Porto é um clube histórico e centenário, não é unicamente o corrupto do seu Presidente, como o Sport Lisboa e Benfica é um clube glorioso e centenário, não é o ilegítimo do seu Presidente. Entendamo-nos: estes Parabéns nada têm que ver com Pinto da Costa ou Vieira, nada têm que ver com a franja de adeptos que sofrem de atraso mental, paranóias da perseguição, ódio por outros clubes ou um sentimento de vacuidade existencial que os faz olhar para o futebol como a salvação possível de uma vida inevitavelmente perdida.

Estes Parabéns seguem para a instituição da cidade invicta e para todos os seus adeptos que valem a pena - entre os quais alguns amigos meus. No meu futebol e na minha alma as coisas estão muito bem separadas. E, mesmo não gostando do tipo de jogo apresentado pela equipa de Sérgio Conceição, não posso deixar de reconhecer quem foi mais consistente, corajoso e coerente ao longo da época.

Na verdade, tudo isto é muito simples. Menos para quem, em vez de olhar para a Lua, olha para o dedo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O nosso 36 será um grande 31 para eles



O facto de Porto e Sporting não se calarem com as arbitragens, atribuindo ao Benfica o Grande Benefício apesar de no único jogo que não ganhámos termos sido prejudicados pela arbitragem (perdendo aí 2 pontos), é um óptimo sinal. Mau seria se estivessem tentando resolver os vários problemas internos por que ambos passam. Mau seria se estivessem lúcidos e focados como estão a nossa equipa técnica e os nossos jogadores.

Para eles, um verdadeiro 31. Para nós, o Glorioso 36.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Qual é o plantel mais forte?


A 16 Julho, por isso ainda muito a tempo de a realidade mudar drasticamente, o plantel mais forte é obviamente o do Benfica. A qualidade de um grupo de trabalho não se mede apenas pela qualidade individual dos seus jogadores; está dependente de outros factores como a experiência a jogarem juntos, rotinas colectivas, conhecimento pessoal e técnico das características dos outros jogadores. O plantel do Benfica, mesmo com a saída de um um jogador importante como Maxi (que no Porto será menos importante porque não terá aquilo que no nosso clube tinha: anos e anos de casa), é um plantel mais experiente, mais coeso e com mais qualidade.

Não passa, no entanto, esta superioridade apenas pela experiência individual dos jogadores e da compreensão colectiva que têm uns dos outros; passa também pela maior qualidade individual dos jogadores do Benfica: Júlio César, Luisão, Fejsa, Samaris, Gaitán, Salvio, Lima e Jonas são melhores jogadores do que os portistas que ocupam as respectivas posições na equipa de Lopetegui. Os casos de Casillas e Brahimi podem ser debatidos se são piores do que o brasileiro e o argentino (Salvio) do Benfica: melhores não são, certamente. Luisão é melhor do que Maicon; Fejsa e Samaris são melhores do que qualquer médio do Porto (Imbula pode ser a excepção, mas ainda terá de mostrar a qualidade em campo e num miolo mais uma vez remodelada); Gaitán muito melhor do que qualquer extremo portista; Jonas é o melhor jogador do campeonato e Lima não é pior do que nenhum dos avançados do Porto.

Ou seja, no 11 do Benfica entrariam Maxi, Marcano e Alex Sandro. No 11 do Porto entrariam 8 titulares do Benfica. Isto a 16 de Julho, que ainda há por resolver as possíveis saídas nas duas equipas: Gaitán na Luz e Alex Sandro no Dragão. O expectável é que o Porto se reforce ainda com um grande médio (fala-se em Moutinho, o que não seria uma boa notícia para nós), um avançado e um central. No Benfica, não saindo mais ninguém ou mesmo saindo Gaitán, a questão fulcral passa por contratar um bom lateral-esquerdo, um central e um extremo (se Gaitán sair). Diria que Vieira deveria apostar todas as fichas nos regressos de Coentrão e Markovic. E nesse caso Rui Vitória teria de ser muito incompetente para falhar o Tri.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Guarda Abel e o portista Presidente da Associação Portuguesa de Adeptos do Desporto

Guarda Abel faz esta comovente dissertação no seu mural, bem na tradição conhecida entre os seus pares. Já o Presidente da Associação Portuguesa de Adeptos do Desporto preferiu ir directamente à página do fiscal do Vitória-Porto deixar uma bonita mensagem:


São hábitos enraizados desde o final dos anos 70, há que continuar, preservar e melhorar. Digamos que é «tradição».

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O «all-in» do Porto

Não vi nenhum jogo do Porto nesta pré-época; não vi o que podem valer, no Porto (e não nos clubes de onde vieram), os novos reforços. Como não vi nenhum jogo nem vi os reforços, não valerá a pena falar da qualidade ou da falta de qualidade da equipa e dos jogadores do Porto. Deixarei essa análise para mais tarde, lá para Setembro quando já pudermos ver que trabalho Lopetegui tem andado a fazer.

Por ora, o que me interessa analisar aqui é a estratégia que foi pensada por Pinto da Costa para esta época. Uma estratégia claramente de desespero, que explica os milhões investidos (com ajudas exteriores; resta saber de quem) e que, no fundo, não é surpreendente tendo em conta a obsessão que o Presidente do Porto sempre teve pelo Benfica. Pinto da Costa faz um «all-in» para 2014/2015 na esperança de, mais do que ganhar o título de campeão nacional, conseguir evitar o Bicampeonato do rival (fenómeno que não acontece há 30 anos). 

Os jogadores que chegaram ao Porto poderão ser óptimos - alguns têm qualidade inegável - e o novo treinador uma maravilha - não conheço, espero para ver -, mas parece-me que na análise que vejo à nova época do portistas há aqui alguns esquecimentos: o Porto perdeu Helton (um guarda-redes com 8 anos de clube), Mangala e Fernando. Prepara-se para perder Jackson e provavelmente Danilo. Ora, aqui estão 5 titulares da época passada. 5 bons jogadores. Para os seus lugares virão outros, alguns com qualidade, outros nem tanta, mas as equipas dificilmente se constroem sem referências e este Porto, com muito ou pouco talento, não tem referências, que é precisamente o que sempre teve e sempre usou em seu benefício, construindo uma mentalidade forte. Portanto, sim, aceito que estarão mais fortes em termos desportivos, mas não compro a ideia de que estarão imparáveis apenas porque compraram bons jogadores (veremos a adaptação ao clube de tantas "promessas") e um bom treinador (que também ainda tem muito para provar). 

À semelhança de Vieira no ano passado, Pinto da Costa força assim um «all-in» que ou lhe dá uma relativa glória - evitar o Bi do Benfica - ou deixa o clube na miséria, não só desportiva e moralmente como no lado financeiro. Talvez os portistas ainda não tenham percebido bem a realidade, mas a obsessão de Pinto da Costa pode custar a sobrevivência no mais alto nível ao Futebol Clube do Porto. O que é espantoso é que, nos últimos 20 anos, nenhum Presidente do Benfica (Damásio, Vale e Azevedo, Vilarinho e Vieira) tenha conseguido jogar com este lado doentio de Pinto da Costa, usando-o em proveito do nosso clube. E esta época começa a dar sinais de seguir no mesmo caminho autista do passado. Ou seja, um Porto habituado a ganhar - partiu para a última época com 8 títulos em 10 possíveis no Campeonato Nacional -, um Porto que enfrentou o Benfica e perdeu para o Benfica nas 3 frentes - Campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga -, um Porto que viu fugir debaixo dos pés a superioridade desportiva que vinha tendo, além de graves problemas financeiros, com atrasos de meses no pagamento dos ordenados, empréstimos por pagar, endividamentos brutais, etc. Este Porto, que em Maio estava destruído desportiva, moral e financeiramente, era um Porto a abater com inteligência. Em resumo: esta época 2014/2015 tinha de ser encarada pelo Benfica como a da estocada final no adversário, para então iniciarmos um ciclo que nos pudesse garantir a liderança e hegemonia no futebol português.

Nada disso fizemos. Perdemos a enorme vantagem sobre os adversários com que partiríamos para esta época se tivéssemos mantido um núcleo substancial de jogadores. Claro que teríamos de vender, mas venderíamos bem, 3 (4 no máximo) jogadores, e a preços de cláusula, que não deixassem qualquer dúvida sobre a nossa posição estratégica no mercado e aos olhos dos adversários nacionais. Quanto valerá, em termos financeiros, um Bicampeonato para o Benfica? Quanto valerá, em termos que os dirigentes do Benfica compreendam, a alegria e vontade de gastar em camisolas, calções, cartões de sócios, etc, etc, etc, se os benfiquistas vissem o Benfica ser Bicampeão Nacional? São estes números que podem mudar estratégias e assumem o lado mais emocional (mas também financeiro) do clube que os tecnocratas que trabalham no Benfica não compreendem pelo simples motivo de que ou são adeptos sem qualquer paixão ou nem sequer são adeptos benfiquistas. E, já agora, quanto valeria, em termos de dívida para os portistas, um Porto que perde dois campeonatos seguidos? Pensaram nisso ou só vêem com os olhos quadrados das contas sem sangue, do relatório sem verdade, da venda sem alma, da empresa sem clube?

Chegados ao final de Julho, o que parece claro é isto: o Porto investe o que tem e o que não tem na procura pelo título nacional; o Benfica, endividado até ao tutano (realidade que não é culpa dos bancos, mas de quem gere o clube há mais de uma década e o trouxe até esta situação), prefere perder toda a vantagem desportiva que tinha e que o faria partir com mais de 80 por cento de possibilidades de renovar o título nacional para atacar o mercado vendendo os seus melhores ao desbarato e comprando, salvo excepções, mal e caro (para o valor dos jogadores comprados). O problema disto é que não é novo. Aconteceu em 1994, com os resultados que conhecemos. Aliás, se há desculpa recorrente nos apoiantes de Vieira ela está precisamente nesse ano e nas repercussões que ele teve para os futuros 20 anos do clube. Esperemos que não aconteça estarmos em 2034 a desculpar o Presidente da altura por termos tido um aldrabão no clube. Esperemos não ter de ouvir na altura, aos apoiantes inequívocos do Presidente de 2034, a frase: «Deves querer voltar aos tempos do Vieira...». 

Dito isto, e sabendo que estupidamente perdemos a vantagem que tínhamos sobre o Porto, será que estamos condenados a ver os portistas festejarem o próximo título? É evidente que não. Nós levávamos o nosso carro com 700 metros de distância sobre os rivais, com a estratégia errada que escolhemos e com a (provável) boa estratégia dos adversários, digamos que neste momento estamos todos na mesma linha de partida. O que se por um lado é chato e triste (custa sempre perder tantos metros), por outro dá-nos a certeza de que ainda vamos a tempo de acabar na frente. 

Como? Diria que é fundamental manter Enzo (pouco provável), Gaitán (muito pouco provável), Luisão, Lima e Maxi - o núcleo. Depois, comprar um Guarda-redes, um lateral de qualidade que faça os dois lados (estamos necessitados nos dois), um médio defensivo experiente e um avançado goleador. Fazendo isto, manteremos ainda alguma ligação ao trabalho de anos de Jesus e poderemos evoluir para uma equipa competitiva a nível nacional - a Europa esqueçam. Neste momento, é fundamental apontar todas as setas ao Bicampeonato. Nem que seja com um plantel mais fraco - e isso sê-lo-á sempre -, mas com espírito colectivo superior e os objectivos bem definidos desde o princípio. O problema desta estratégia é que não deverá ser possível acontecer. Enzo e Gaitán, um deles ou os dois sairão. Compras de qualidade talvez uma ou outra mas não as 4 que seriam necessárias. Vamos ter um plantel para 2014/2015 com deficiências, muito abaixo da qualidade que o anterior tinha, com um Porto supostamente mais forte e com um Sporting com um treinador que garante um bom trabalho. 

Ou seja, dos 80 e tal por cento com que partíamos se tivéssemos apostado de forma coerente na pré-época, vemo-nos agora com uns diplomáticos 33 por cento. Passámos da ciência para a fé. 

quinta-feira, 20 de março de 2014

O nosso futebol está podre!



Entre conferências de imprensa que visam pressionar árbitros e mobilizar adeptos contra aspectos extra clube e comunicados nojentos que visam o aconselhamento jurídico dos árbitros, existe algo muito lindo e que gera paixões, o futebol.

O presidente do SCP convoca os jornalistas para, de forma descarada e assumida, pressionar o trabalho dos árbitros para os seus jogos e dos seus rivais, originando movimentos folclóricos e facciosos, que incitam os mais pobres de espirito a ameaçarem homens de forma covarde e nojenta.

Pergunto: Tivesse o Sr. Manuel Mota beneficiado o Benfica no jogo da Madeira e tivessem sido levadas a cabo as ameaças feitas à família deste, viria o Sr. Bruno de Carvalho assumir a responsabilidade pela situação? Não. Dormiria de consciência tranquila o Sr. Presidente do Sporting? Provavelmente sim. Assim será sempre na podridão do nosso futebol.

Enquanto o crime – leia-se pressões – compensarem, será sempre assim. Parabéns Bruno de Carvalho, pressionou, beneficiou. Incitou e alguém ameaçou, levando ao prejuízo de terceiros (penalti mal assinalado e expulsão perdoada ao jogador do Nacional), e ia ganhando. Brilhante. Pena que no processo tenham sido ameaçadas a vida e integridade física de pessoas que em nada se relacionam com esta fantochada, pessoas cujo único mal que fizeram neste mundo reside no facto de serem esposa e filha de um árbitro de futebol.

Depois disto, ainda temos de ler comunicados abomináveis de alguém cujo passado é sobejamente conhecido pela corrupção, coacção e tráfico de influências sobre árbitros como se fossem uma qualquer menina acabada de sair de um convento.

É verdade que Bruno de Carvalho pressionou, de forma descarada, o trabalho do árbitro que viesse a ser nomeado para o jogo entre SCP e FCP da jornada passada. Mas não é menos verdade que nem Olegário Benquerença, nem Pedro Proença, nem Vítor Pereira nem sequer a APAF se disseram pressionados e/ou coagidos pelo comportamento do presidente do SCP. Não obstante, e porque o FCP é perito em matérias de aconselhamento (como já todos sabemos), decidiu invocar a eventual coacção sobre o árbitro da partida, por parte do SCP. Já sabíamos que as gentes do FCP eram peritas em aconselhamentos matrimoniais, ficamos agora também a saber que se dedicam ao aconselhamento jurídico dos árbitros.

E assim vai o nosso (podre) futebol. 

segunda-feira, 3 de março de 2014

O quase que ainda falta

Estes são os jogos que ainda temos para disputar no Campeonato:

- Estoril (casa)
- Nacional (fora)
- Académica (casa)
- Braga (fora)
- Rio Ave (casa)
- Arouca (fora)
- Olhanense (casa)
- Vitória S. (casa)
- Porto (fora)

Tendo em conta que Sporting e Porto se defrontarão daqui a duas jornadas, julgo que se ganharmos os próximos quatro jogos poderemos garantir praticamente o Campeonato e - nada despiciendo - alguma liberdade para tentar uma conquista europeia.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Que venha o Proença que eu já estou cansado.

Valerá a pena continuar, ano após ano, a acompanhar um futebol viciado? Cada erro absurdo a favor do Porto distancia-me mais e mais da paixão que sinto pelo futebol, apetece-me desistir, deixar de ir ver o Benfica, aproveitar o tempo para tantas outras coisas que valem realmente a pena - tempo que desperdiço a ligar para um futebol adulterado, do início ao fim da época. Épocas atrás de épocas disto. 

Quem me lê sabe a importância que dou aos erros que cometemos porque acredito não que o Benfica tenha de ser sempre melhor do que o Porto, apesar dos prejuízos, mas porque gerar competência dentro do nosso clube é aquilo que podemos controlar. Numa larga escala, poderíamos pelo menos tentar evitar os consecutivos escândalos a que assistimos. Mas também já sabem o que acho disso: nem há competência no clube para criar uma mentalidade forte nem há capacidade de eliminar os prejuízos e ainda há, pasmemo-nos todos de espanto ainda que alguns o aceitem como coisa normal, apoios inequívocos a personagens responsáveis pelo actual e passado deplorável estado do futebol português. É análise que raramente (nunca) vejo debatida: não será também na capacidade de lutar verdadeiramente contra o sistema um dos atributos que devemos valorizar e analisar num Presidente do Benfica? Pois este que temos é pouco mais do que zero nesse aspecto, para além de tantos outros. Ninguém se questiona sobre isto, pelo menos eu não vejo em parte nenhuma alguém afirmar: «Não votei nele porque não soube destruir a teia de benefícios ao Porto». E e é fundamental acabar com esta vergonha.

Mas deixemos o ventoinha para outras núpcias. Que futebol é este? E valerá a pena acreditar nisto? Gastar alma, esperança, dinheiro, tempo a acompanhar uma equipa que não tem as mesmas armas do seu principal rival? Vale, claro. Vale porque neste turbilhão que é o amor por um clube, mais do que em gesto calculado e metódico, avançamos todos os anos por devoção, ternura, irracionalidade. Mesmo que não acreditemos um segundo sequer numa igualdade de direitos entre Benfica e Porto em termos arbitrais. Confesso-me, no entanto, cansado.

Escrevi há uma semana e tal que se for Proença o nomeado para o jogo de Domingo deixarei de ver competições nacionais até sentir que o futebol está limpo desta nojeira. Por um lado, tenho muito medo de ter de cumprir a promessa; por outro, confesso, antevejo uma existência mais feliz e serena. Se tiver de ser, que seja: venha Proença que eu vou embora. O bilhete que já está comprado será dado neste blogue ao gajo que escrever o melhor poema sobe futebol. Que é outra coisa, não é isto:



nem isto:


nem isto:


nem isto:


e tanta, tanta, mas tanta coisa que se passa, época após época, ano após ano, roubo após roubo. Pus estas porque foram as primeiras que apareceram. Podia passar aqui um ano a meter lances absurdos a favor do Porto. Claro que há outros a favor do Benfica, claro que é fácil colocar 3 vídeos de lances absurdos, qualquer um o pode fazer. Mas eu não pretendo convencer ninguém; quem vê este futebol de há 30 anos para cá e acredita seriamente na possibilidade de o Porto não ser pornograficamente beneficiado em relação a todos os outros clubes não é sério ou é cego - é assim muito simples. E não são só os lances postos aqui num post, sem qualquer método. São os "critérios", essa palavra que dá para tudo. Os critérios que, em lances iguais, preservam uns e prejudicam os outros. Quando é que o Benfica foi beneficiado num jogo do titulo? Quando é que o Benfica foi beneficiado nas Antas/Dragão? Quantos penalties tem a favor o Benfica na casa do Porto? Eu digo-vos: nos últimos 35 anos, tem um. Num jogo que o Porto ganhava confortavelmente. Um.

Os critérios explicam-se de forma simples: imaginem o jogo do título no Dragão, 2-2 a poucos minutos do fim e um cruzamento para a área do Porto que dá golo do Benfica de um jogador na, vá, duvidosa linha em que estava Maicon. Agora pensem se algum fiscal de linha deixaria passar a jogada. É isto o futebol português.

Estou cansado, farto, enojado. Ver os jornalistas à volta do pintinho, babando-se das suas idiotices, olhando uns para os outros, admirando aquele ser repugante, corrupto, boçal. Farto deste país de ladrões e mentirosos, gente hipócrita, falsa, baixa, mesquinha, torpe; gente adorada por uma chusma de atrasados mentais, rindo-se das piadas, afagando os egos, baixando a cabeça. Farto dos adeptos que aceitam a podridão intelectual e ética, limpando para o lado as evidências porque ganham títulos. Gente que na sua vida é trabalhadora, decente, educada, bela, que ao fim-de-semana vai clamar por um cacique corrupto. Gente que diz que as escutas não são válidas - e o que é que isso interessa, caralho? O que lá está se não chega para a Justiça não deve chegar para os corações, para o instinto, para o carácter? Que merda de conceito é este? Ah o gajo é corrupto mas como em tribunal não podem usar as escutas está tudo bem? Foda-se.

Estou cansado. Venha o Proença de vez. E façam um poema.