Mostrar mensagens com a etiqueta Benfica-Sporting. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Benfica-Sporting. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

BENFICA-SPORTING: O ÚNICO JOGO PELO QUAL VALE A PENA MORRER


Deixemo-nos de merdas: por mais que o Sporting admiravelmente perca jogos e campeonatos uns atrás dos outros e goste de fazer intervalos sabáticos de 18 anos entre títulos nacionais, o jogo dos jogos é o Benfica-Sporting. O Benfica-Porto só é interessante porque explora o lado bondoso e solidário da espécie humana: queremos sempre que o Bem vença o Mal; por isso toda a gente olha para este jogo como se fosse um filme, sempre à espera que o Herói consiga vencer os criminosos e mauzões e no fim leve a miúda para casa. Ninguém morre pelo Benfica-Porto porque o Porto está corrompido, está sujo, tem muitas sombras. Não há nada de mais desinteressante e chato do que um clube cheio de sombras liderado por um beato com problemas psicológicos. O argumento até tinha potencial, mas os actores são medíocres. Ninguém vive pelo Benfica-Porto, ninguém morre pelo Benfica-Porto.

O Benfica-Sporting é outra coisa, é uma obra-prima. O Benfica-Sporting não tem sombras, é honesto, é a campo inteiro, é a céu aberto. O Benfica-Sporting é futebol puro e duro. Rivalidade que corre no sangue de todos os adeptos. É a vida toda desde que nascemos até ao apito inicial que nos inunda. São memórias de jogos antigos, desacatos familiares por uns serem do Sporting e outros do Benfica que acabaram numa guerra com garrafas de vinho pelo chão, pedaços de bacalhau e batatas a murro pelo ar, a avó que se escondia debaixo de uma cadeira, o puto que saltava para cima da televisão e voava para as costas do sportinguista, primo mais afastado que tinha vindo da França para o Natal, e acabou cheio de puré e doce de ovos nos cabelos. Benfica-Sporting é a vida toda com os nossos amigos: as bezanas nos tascos, nos bares, nos casamentos. Nós a gozarmos com eles; eles a serem gozados por nós.

Às vezes o Sporting ganha. Acontece o Sporting ganhar. E então isso também é Benfica-Sporting porque nos mostra, até de forma ternurenta, a alegria do nosso amigo, todo orgulhoso no seu clube. Ou o sorriso da nossa namorada leoa e aquela forma que ela tem de gozar connosco mas sem nos ferir muito porque ela, mais do que ninguém - afinal, é do Sporting! -, também sabe como dói perder estes jogos. O Benfica-Sporting é o Gabriel Alves na televisão e um «oooooooooooooooooooooh» com remates que ora vão para fora ou vão para dentro da baliza do Sporting. O Rui Tovar e o Mário Zambujal a anunciar no Domingo mais uma vitória do Benfica em Alvalade. O resumo a começar com a alegria de um estádio leonino cheio de esperança e a acabar com os jogadores do Benfica a saltar para os adeptos gloriosos e um final de imagem com adeptos sportinguistas a sair do estádio, desolados. Benfica-Sporting é Domingo, é o dia da folga e da festa. O dia da vida toda que se junta para gritar golo.

No trabalho há sempre, junto à máquina do café, no elevador ou entre cigarros, a rivalidade latente. Encontram-se um benfiquista e um sportinguista. A malta consegue passar uns segundos sem falar de bola mas depois, de mansinho, ainda com tons educados e de cordialidade, vai começando a discorrer o seu fanatismo clubístico e acaba tudo a apontar erros arbitrais inqualificáveis e a relembrar goleadas históricas. Se não houver mais argumentos, passa tudo para a batatada, com o Antunes já de gravata vermelha esgroveada e o Serafim todo pintalgado de verde dos tinteiros da impressora. Depois vão calmamente para as suas cadeirinhas em frente ao computador, onde jogam Solitário e ficam a pensar no resultado do Benfica-Sporting.

Não me venham cá com Benfica-Porto quando estou a falar de futebol. Quando falo de rivalidade. Quando o assunto é sério e entre gente séria. O Benfica-Sporting é que é. Nenhum Benfica-Porto consegue transformar uma semana inteira num autêntico festival de preliminares. São 7 dias em que benfiquistas e sportinguistas se lambem, se tocam, se lambuzam todos, se recriam, se provocam, se insultam gentilmente, se odeiam e se amam, se vivem. E aquele ar trocista que também está ansiosos e nervoso. E aquele ar gozão que também tem expectativa e receio dentro. Não medo, nunca medo. Medo não faz parte do Benfica-Sporting. Medo só faz parte do Benfica-Porto porque sabemos que é muito provável que o árbitro nos assuste.

O Benfica-Sporting é uma foda, um orgasmo, um vaivém espacial que vai e vem, que vai e vem, em loop eterno que nunca pára. Há no Benfica-Sporting uma espécie de sentimento de eternidade que só se sente quando estamos a foder. Como se nunca o mundo fosse acabar enquanto as duas equipas estiverem em campo a jogar futebol. E o jogo engravida e nascem golos do Benfica.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Benfica-Sporting: o único jogo pelo qual vale a pena morrer.


Deixemo-nos de merdas: por mais que o Sporting admiravelmente perca jogos e campeonatos uns atrás dos outros e goste de fazer intervalos sabáticos de 18 anos entre títulos nacionais, o jogo dos jogos é o Benfica-Sporting. O Benfica-Porto só é interessante porque explora o lado bondoso e solidário da espécie humana: queremos sempre que o Bem vença o Mal; por isso toda a gente olha para este jogo como se fosse um filme, sempre à espera que o Herói consiga vencer os criminosos e mauzões e no fim leve a miúda para casa. Ninguém morre pelo Benfica-Porto porque o Porto está corrompido, está sujo, tem muitas sombras. Não há nada de mais desinteressante e chato do que um clube cheio de sombras liderado por um beato com problemas psicológicos. O argumento até tinha potencial, mas os actores são medíocres. Ninguém vive pelo Benfica-Porto, ninguém morre pelo Benfica-Porto.

O Benfica-Sporting é outra coisa, é uma obra-prima. O Benfica-Sporting não tem sombras, é honesto, é a campo inteiro, é a céu aberto. O Benfica-Sporting é futebol puro e duro. Rivalidade que corre no sangue de todos os adeptos. É a vida toda desde que nascemos até ao apito inicial que nos inunda. São memórias de jogos antigos, desacatos familiares por uns serem do Sporting e outros do Benfica que acabaram numa guerra com garrafas de vinho pelo chão, pedaços de bacalhau e batatas a murro pelo ar, a avó que se escondia debaixo de uma cadeira, o puto que saltava para cima da televisão e voava para as costas do sportinguista, primo mais afastado que tinha vindo da França para o Natal, e acabou cheio de puré e doce de ovos nos cabelos. Benfica-Sporting é a vida toda com os nossos amigos: as bezanas nos tascos, nos bares, nos casamentos. Nós a gozarmos com eles; eles a serem gozados por nós.

Às vezes o Sporting ganha. Acontece o Sporting ganhar. E então isso também é Benfica-Sporting porque nos mostra, até de forma ternurenta, a alegria do nosso amigo, todo orgulhoso no seu clube. Ou o sorriso da nossa namorada leoa e aquela forma que ela tem de gozar connosco mas sem nos ferir muito porque ela, mais do que ninguém - afinal, é do Sporting! -, também sabe como dói perder estes jogos. O Benfica-Sporting é o Gabriel Alves na televisão e um «oooooooooooooooooooooh» com remates que ora vão para fora ou vão para dentro da baliza do Sporting. O Rui Tovar e o Mário Zambujal a anunciar no Domingo mais uma vitória do Benfica em Alvalade. O resumo a começar com a alegria de um estádio leonino cheio de esperança e a acabar com os jogadores do Benfica a saltar para os adeptos gloriosos e um final de imagem com adeptos sportinguistas a sair do estádio, desolados. Benfica-Sporting é Domingo, é o dia da folga e da festa. O dia da vida toda que se junta para gritar golo.

No trabalho há sempre, junto à máquina do café, no elevador ou entre cigarros, a rivalidade latente. Encontram-se um benfiquista e um sportinguista. A malta consegue passar uns segundos sem falar de bola mas depois, de mansinho, ainda com tons educados e de cordialidade, vai começando a discorrer o seu fanatismo clubístico e acaba tudo a apontar erros arbitrais inqualificáveis e a relembrar goleadas históricas. Se não houver mais argumentos, passa tudo para a batatada, com o Antunes já de gravata vermelha esgroveada e o Serafim todo pintalgado de verde dos tinteiros da impressora. Depois vão calmamente para as suas cadeirinhas em frente ao computador, onde jogam Solitário e ficam a pensar no resultado do Benfica-Sporting.

Não me venham cá com Benfica-Porto quando estou a falar de futebol. Quando falo de rivalidade. Quando o assunto é sério e entre gente séria. O Benfica-Sporting é que é. Nenhum Benfica-Porto consegue transformar uma semana inteira num autêntico festival de preliminares. São 7 dias em que benfiquistas e sportinguistas se lambem, se tocam, se lambuzam todos, se recriam, se provocam, se insultam gentilmente, se odeiam e se amam, se vivem. E aquele ar trocista que também está ansiosos e nervoso. E aquele ar gozão que também tem expectativa e receio dentro. Não medo, nunca medo. Medo não faz parte do Benfica-Sporting. Medo só faz parte do Benfica-Porto porque sabemos que é muito provável que o árbitro nos assuste.

O Benfica-Sporting é uma foda, um orgasmo, um vaivém espacial que vai e vem, que vai e vem, em loop eterno que nunca pára. Há no Benfica-Sporting uma espécie de sentimento de eternidade que só se sente quando estamos a foder. Como se nunca o mundo fosse acabar enquanto as duas equipas estiverem em campo a jogar futebol. E o jogo engravida e nascem golos do Benfica.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Para definitivamente terminar o assunto Sporting (e depois deixá-lo em rezas na Madalena)

Tenho assistido às manobras da Direcção do Sporting com um misto de regozijo e preocupação.

Regozijo porque, enfim, há muito que este grande clube deixou de verdadeiramente sê-lo para dar lugar a uma agremiação que apenas fomenta o anti-desportivismo, mais especificamente: o anti-benfiquismo. Nesta sua cruzada ideológica, dá-se ao ridículo de todas as formas possíveis, na esperança de que alguém lhe dê a mão e lhe ampare as dores de uma inveja e uma sobranceria que são, as duas, prejudiciais à manutenção do próprio estatuto de grandeza que ainda acredita ter. 

O Sporting Clube de Portugal - clube de glórias, valores éticos, grandeza, desportivismo, ecletismo, dimensão europeia - há muito que acabou. Hoje o que há é esta pobre e patética coisa: um clube que, de tanto odiar outro, se torna patético e não tem vergonha de fazer figuras tristes. Na linha de Jorge Gonçalves, Sousa Cintra, Santana Lopes, Soares Franco e Bettencourt, Godinho Lopes continua a sua epopeia da palhaçada, destruindo o próprio clube e envergonhando quem ainda, sendo sportinguista, resiste a tanta estultícia junta. Os outros, os que baixam a cabeça e dizem que "sim" a tudo - desde que o "sim" seja dizer mal do Benfica -, merecem o clube que têm. Um clube gerido por pobres de espírito para pobres de espírito. E rimos, rimos muito. Eu sempre gostei de fantoches.

 

Por outro lado, preocupo-me. Com tudo isto. Com o futebol português. Com a dimensão da farsa que isto tudo significa. Seja por corrupção e ódio (Porto), seja por imitação aos corruptos e ódio (Sporting e Braga), a verdade é que os dirigentes destes clubes sentem que a melhor estratégia para chegar ao sucesso passa por aniquilar o Benfica. Um, por saber o que faz, ganha mesmo. Outros, não ganham nada e mancham de forma indelével o nome e a honra dos próprios clubes. O que é óbvio, e sempre o foi, é que a desavença entre Benfica e Sporting favorece sempre o mesmo, e não é nenhum destes. 

Fica a pergunta: o Sporting entra nestas palhaçadas exactamente por saber que, no fim, ganha o mesmo - cumprindo a sua já histórica condição de submisso do sistema - ou acredita verdadeiramente que o alvo a abater é o Benfica? Qualquer que seja a resposta, deixa-nos perante uma certeza: há gente muito estúpida. 




Pssssst, não vás já ver pornografia, que eu ainda tenho uma coisa a dizer: a forma como, pelo estádio, se espalhavam sportinguistas é que é o desporto, é que é bonito em futebol. Na Luz, um sportinguista pode entrar no Estádio e ir para perto dos sócios e adeptos do Benfica e não lhe acontecer nada. Em Alvalade, pode-se? Farei o teste daqui a uns meses. Se nunca mais virem textos meus aqui, têm a vossa resposta.

domingo, 27 de novembro de 2011

Nós não gostamos de sapatos de vela


1) Sexta vitória consecutiva.


2) Não jogámos um caralho (na primeira parte; na segunda, o árbitro não deixou).

3) A lebre continua a ser empurrada pela arbitragem.


4) Os viscondes, mais uma vez, demonstraram toda a sua cagança aristocrática: foderam o sector com tochas, sapatos de vela e pólos Lacoste inflamáveis.

5) O Artur. Quantos pontos terá dado o Artur ao Benfica? Onde andam os gajos do "vamos dar tempo ao Roberto"? Por esses, ainda hoje estávamos a dar tempo ao Roberto e a ouvir que os grandes guarda-redes custam muito dinheiro. O Artur veio a custo zero.

6) Somos a única equipa invicta em toda a Europa. Não sendo um troféu para o museu, não deixa de ser um sinal muito positivo.


7) O Aimar é um génio.

8) Defendemos o resultado de forma brilhante. Numa parte inteira em desvantagem numérica contra uma equipa bem organizada e dinâmica do meio-campo para a frente, não demos espaços e evitámos quase sempre situações claras de golo. Quando não evitámos, Artur evitou.

9) Uma bola no poste, outra na trave, um árbitro que não queria ver o seu Sporting sair da Luz com uma goleada. Merecíamos ter ganho por mais.

10) O público está melhor mas ainda é muito dependente do que a equipa joga. Temos de puxar mais por eles.

11) Alguém notou jaulas ou gaiolas? Eu estava a 3 sectores dos gajos e aquilo pareceu-me normalíssimo. Não há pachorra para mentecaptos.

12) O Sporting continua a ser um cliente de qualidade. Nos últimos 6 jogos, 6 vitórias; 13-2 em golos. Lá teremos de ir a Alvalade buscar a 7ª. 

13) Agora é que o campeonato começou a sério para o Sporting. Em Janeiro, estão em 5º lugar. Mesmo levados ao colo como vêm sendo consecutivamente de há 2 meses para cá.

14) O Witsel e o Javi foram heróis.

15) Finalmente, um canto de jeito! O Benfica tem uma quantidade astronómica de cantos por jogo. Convém começar a marcá-los bem. É uma vantagem grande sobre os adversários.

16) O Capel é burro. O Carrilho é craque. O Elias é craque, o Schaars é estúpido. O Rui Patrício é medíocre.

17) O vigarista Godinho Lopes é ladrão, vigarista, corrupto, vigarista, burro, vigarista, estúpido, vigarista, parvo, vigarista, totó, vigarista e não gostou de ir para o pé do povo. E o fogo que os mentecaptos causaram, vigarista? Que pequeno imbecilóide. 


18) O Aimar é um génio.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Benfica-Sporting: o jogo dos jogos.

Para eles. 

Para nós, é mais um jogo, contra um bom adversário. Como não odiamos ninguém, nem passamos meia-hora de um jogo da Taça contra o Braga a insultar o Sporting, como amamos o nosso clube e é para ele que canalizamos todas as nossas energias, o jogo de Sábado será igual a tantos outros: um jogo para ganhar. E o Sporting até tem sido boa clientela ao longo da História - geralmente, sai vergastado da Luz, de cauda murcha, para baixo, em prantos. 

O jogo dos jogos, no fundo, só tem uma via: a de Alvalade para a Catedral. O sportinguista tem três dias importantes no ano: o primeiro, ainda em férias na praia de Carcavelos, enquanto se banha nas águas límpidas de preservativos e dejectos humanos, quando vai comprar o "Record" logo pela manhã e avisa a mulher "querida, hoje vou sair mais cedo, não consigo pensar noutra coisa" e só descansa quando vê o calendário da Liga Portuguesa, em que vê, nervoso, os dias em que o seu clube irá defrontar o Benfica. Chegado a casa, avisa logo: "estive a fazer umas contas: no fim-de-semana X deste ano e no fim-de-semana Y do próximo não contes comigo, tenho ódio a cumprir". Liga aos amigos, prepara um jantar na Ericeira em que discutirá os detalhes e passará o resto dos dias a pensar no jogo, o grande jogo, o dérbi, o clássico dos clássicos. Acabado esse segundo dia mais importante do ano - em que normalmente sai com uma cabeçorra maior que a estupidez cancerígena de Eduardo Barroso -, logo o sportinguista ganha novos ódios e novas esperanças. Até desaguar no fim-de-semana Y, em que, mais uma vez, acaba trucidado mas não perde nem a esperança de odiar mais um bocadinho nem o ódio de não ter esperança de coisa nenhuma. 
 
Desta vez, o sportinguista não tem razões de queixa. Arranjaram-lhe uma boa jaula no Estádio da Luz, terá a companhia dos seus dirigentes, poderá vociferar sem que lhe oiçam as asneiras (que ficam sempre mal em homens decentes), visto que, como defende o cérebro Salema Garção, uma rede tem essa poderosíssima capacidade de abafar o som. Ideia de tal forma genial, que é pena não ter sido descoberta pelos grandes ditadores do século passado. 

 Teríamos evitado muito mal-estar e noites mal-dormidas se, em vez de colocarmos os presos em salas obscuras, os tivéssemos posto em pleno Marquês de Pombal, com uma rede a cair dos dentes dos leões até à calçada. Com o suplemento extra: poderíamos observar os animais a céu aberto, com as consequências favoráveis que daí adviriam para o sucesso panfletário do próprio país. Ah António de Oliveira, António de Oliveira, quanta estratégia bélica que ficou por cumprir!

Ao que parece, a ASAE já deu o aval: é uma jaula com condições nível A, bons acabamentos, excelentes condições higiénicas e respeitadora dos direitos mais primitivos das bestas. O próprio Victor Hugo Cardinalli já veio a público orgulhar-se do relatório de que a sua estrutura foi alvo, respondendo inclusivamente que pensa ir passar férias à jaula num futuro próximo, como prova de que, e cito, "para os meus leões, tudo! só não tiro da minha própria boca e meto na deles porque aqui há um ano tive um problema com o tranquilizador do Jubas e acabei sem braço". 

 Exceptuando este pequeno incidente, Victor Hugo garante estar de boas relações com os animais e só pede que "o Benfica não marque muitos golos, que é para eles não chegarem à Malveira [local da próxima apresentação do circo] com instintos suicidas", pedido que não sabemos se terá eco nos corações dos benfiquistas mas que - não custa pensar -, dadas as boas relações entre os dois clubes, será tido em linha de conta.