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sábado, 19 de agosto de 2017

O Bernardo Silva de Rui Vitória



Este miúdo é um dos dois maiores talentos que saíram do Seixal - o outro é Bernardo Silva. Incompreensivelmente, não tem tido a confiança do professor Vitória, reforçando aquilo que venho dizendo há algum tempo: ao contrário do que se diz, o professor está longe de apostar verdadeiramente nos jovens da nossa formação. As apostas surgem mais por necessidade extrema do que por verdadeira convicção. Claro que depois teve mérito na forma como manteve algumas opções mas apostar de facto nos jovens é optar por eles em detrimento de consagrados; não é apostar neles quando não há mais ninguém.

Com Samaris e Fejsa de fora, é incompreensível que o miúdo não tenha sido chamado - mesmo que Augusto fosse, como vai ser hoje, a prioridade para titular. Ja o disse em Junho e repito: Pedro Rodrigues será o Bernardo Silva de Rui Vitória.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Talentos à Benfica

É incrível a quantidade de talento que há nesta equipa jovem do Benfica (e ainda faltam aqui alguns outros, sobretudo Pedro Rodrigues, que é para mim o melhor de todos). Destaco, no entanto, o mais novo que é também o miúdo com mais potencial: João Félix. Seguindo a evolução esperada, será um craque de nível mundial.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Há um Busquets na equipa B



É alto mas não é forte. É rápido a pensar mas não é veloz a correr. Quando recebe já tem 3 ou 4 possibilidades na cabeça. Executa de primeira, a dois toques, girando sobre si próprio. Não há dificuldade nenhuma naquilo que faz. Excelentes pés, maravilhosos pés. Põe a bola onde quer, a 2 metros, a 40 metros. Pelo ar, rasteiro, a meia-altura.

Inventa, cria, recria-se. Com um passe ensina por onde é que deve ir a equipa até chegar ao golo. Vive para dar soluções aos colegas que levam a bola. Está sempre lá, fazendo diagonal,  entrando pelo miolo, recuando para dar oxigénio à equipa. Compensa a subida, sobe para desequilibrar. Imaginamos este portento a jogar com jogadores do seu QI como Jonas e Pizzi e salivamos ininterruptamente. Pode ser 6, pode ser 8. Na verdade, pode ser o que ele quiser.

Olha-se para ele e percebe-se logo que vai ser muitas vezes assobiado, tal é a qualidade que tem. Vai por vezes girar por dentro, vai meter atrás, vai esperar até que os caminhos da baliza se abram por portas douradas. Nessa espera, vai ouvir o público vociferar. Hão-de chamar-lhe lento, tosco, cepo. Hão-de dizer que falha muitos passes quando o seu cérebro puser a bola no sítio certo mas os seus colegas correrem para o sítio errado.

Vai ser, já é, um craque. Há um Pedro Rodrigues na equipa B.