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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

De regresso ao trabalho e o penálti

Hoje estou de regresso ao trabalho. Depois de umas mini férias obrigatórias para a maioria dos pais com filhos em idade escolar, hoje foi dia de acordar cedo. Ainda de barriga cheia.

Na habitual viagem de comboio para Lisboa, sentei-me ao lado de 2 adeptos de futebol. Um benfiquista e o outro não deu para perceber que clube era. Percebi que não era do Glorioso. A conversa, na altura, versava sobre o penalti de ontem. Foi mais ou menos isto:

- Não Benfiquista (NB): É pá, viste o escabeche que ontem o Jesus fez por causa do penalti que o Nolito queria marcar?
-Benfiquista (B): Fez bem, não queremos cá Bojinoves.
-NB: Mas já estava 5-0, qual era o problema?
-B: O plano é para se cumprir. Não estava o Cardozo, era o Lima. Ontem foi o Nolito, hoje o Gaitán, amanhã o Bruno César, era uma rebaldaria. Domingo ainda tínhamos o Artur a pedir para marcar frente ao Estoril. Não pode ser. Esteve bem o Jesus.
-NB: Então no Domingo passado em Moreira de Cónegos?
-B: O que tem?
-NB: Estava o Cardozo, marcou o Lima e o Jesus nem piou.
-B: Não piou mas devia ter piado. Possivelmente ganhávamos o jogo, estávamos apurados e podíamos poupar os jogadores para o clássico, quando jogarmos com a Académica. Podiam até jogar os miúdos da equipa B. E ontem o Nolito já não se chegava á frente.
-NB: Eu acho é que o Jesus não vai á bola com o Nolito. Não foi ele a pedir a contratação....
-B: És capaz de ter razão...

Entretanto tive que sair. Já tinha chegado ao meu destino.

domingo, 13 de maio de 2012

Acertar no treinador por acaso?

Rui Faria está muito próximo de assinar pelo Benfica. Uma escolha correcta, tendo em conta o perfil que tem e o que representa esse mesmo perfil para as necessidades do clube. 

No entanto, como já abordei atrás, esta opção nasce de uma casualidade, já que, pelas abordagens anteriores, se percebe que não existe uma estratégia clara e coerente sobre o que se pretende para o Benfica. 

E, não havendo uma estratégia nem um perfil delineado para o treinador que se quer contratar, tudo estará - como no passado - dependente dos homens e não da organização. O individual sobre o colectivo. É quase impossível vencer nesses moldes.

Mas valha-nos, caso se concretize, a escolha dentro dos parâmetros correctos. Viesse Scolari - ou alguém da mesma tradição - e podíamos já dizer, com um ano de distância, que não seríamos campeões. Assim, seja Rui Faria ou alguém com um perfil semelhante, sempre podemos contar com competência de algum lado - já que mais acima conhecemos a ausência dela. E com alguma, pouca, crença, podemos sonhar que para o ano seremos campeões.

Isto caso se confirme tudo isto. O que não é ainda totalmente certo. Daqui a uma semana já o saberemos.