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sábado, 7 de dezembro de 2013

Um lance que define um jogador

Cortez. Insuficiente, mau, muito mau, péssimo, terrível. São muitos os adjectivos para o descrever. Mas talvez nada melhor que o lance do primeiro golo do Arouca para explicar aquilo que Cortez realmente é.

Minuto 17. Pintassilgo vai colado à linha, avançando em drible, até ao momento em que encara Cortez. Com a maior das facilidades, mete a bola para a frente deixando o lateral para trás, com possibilidade de tirar um cruzamento perigoso. Fejsa vem na dobra e faz falta. Na sequência do livre, Cortez está ao primeiro poste a fazer cobertura ao atacante do Arouca. A bola passa-lhe a centímetros, ele tenta o corte mas apenas consegue pontapear a atmosfera. Pelo corte falhado, a bola acaba por ir à baliza, surpreendendo Artur, que não está, também ele, isento de culpas.

Cortez é isto, só isto e não mais que isto. Dois erros primários, crassos, que o definem perfeitamente. Juntando o facto de andar sistematicamente perdido em campo e de não saber abordar um lance defensivo, temos a receita ideal para o desastre. De volta para o Brasil em Janeiro, se fizerem o favor. E que leve a bagagem toda de uma vez, que não o quero ver de volta.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Jorge Jesus e Cortez



Foram muitas as más profecias, enormes as discórdias, e ainda mais e moires os “maus tratos” dedicados aos, diziam eles, velhos do restelo e ignorantes da bola. Porém, já não há muito como disfarçar, Bruno Cortez é um flop

Contratar um jogador que faz todos, ou quase, os jogos de pré-temporada a titular, bem como é o totalista nos 3 jogos disputados e que leva à venda do titular do lugar na época passada, para depois o deixar de fora na lista da UEFA em detrimento de um jogador que chega nos últimos minutos do mercado e ainda nem sequer fez um único minuto com a camisola do Benfica, só pode significar que Cortez é uma contratação absolutamente falhada.

Não se pense que não concordo com a contratação de Siqueira ou com a “eliminação” de Cortez da lista da UEFA, bem pelo contrário, concordo, apoio e, no caso da vinda do Siqueira, é algo que me satisfaz. No entanto, a questão não é essa, a questão é a vinda de Cortez, a questão é a aposta num jogador que, basicamente, oferece à equipa o mesmo que oferecia Melgarejo, ou seja, forte capacidade ofensiva, mas débil capacidade defensiva, a questão é a entrada do Cortez e a saída de Melgarejo. Ainda assim, conseguiu-se emendar a mão a tempo e partir para o que falta do campeonato e Liga dos Campeões com um lateral esquerdo “digno” desse nome, finalmente.

Porém, e é tão certo como eu me chamar José Moreira, Jorge Jesus será bombardeado com perguntas sobre o lateral vindo do S. Paulo e a sua não presença na lista de jogadores que poderão jogar pelo Benfica na prova europeia. Perante este tipo de questões, Jorge Jesus só tem duas atitudes a tomar:

1ª – Generalizar a questão, ou seja, enquadrar o jogador num plantel carregado de jogadores não formados em Portugal ou no Benfica, logo, um plantel que exige o “sacrifício” de alguns jogadores; por outro lado, Bruno Cortez faz parte de um plantel que, neste momento, apresenta alguns jogadores que podem ser adaptados à posição de lateral esquerdo, nomeadamente Sílvio e André Almeida, sendo por isso mais prudente incluir na mesma lista jogadores que possam constituir opções para outro tipo de posições;

2º - Caso seja forçado a particularizar a questão no Bruno Cortez, e é quase certo que o seja, Jorge Jesus deverá defender-se no maior ritmo europeu de Siqueira, por oposição a Bruno Cortez, coisa que, numa prova com a exigência da Liga dos Campeões, é fulcral. Pode ainda, no limite, afirmar que Bruno Cortez fará alguns jogos integrado na equipa B onde terá tempo de apreender as exigências de um futebol mais rápido e defensivamente mais exigente que o brasileiro, preparando-se para uma nova oportunidade na lista que será enviada em Fevereiro.

Por outro lado e se lhe perguntarem por Melgarejo, isto é, se lhe perguntarem pela venda de um jogador em quem apostou tanto durante a última época, o treinador deve escudar-se numa possível decisão da SAD que passou pela venda do jovem Paraguaio e mostrar-se satisfeito pela valorização de um jogador que custou menos de 1 milhão de euros e foi vendido por 5.

Se um tipo que não acredita em nada do que acabou de escrever consegue alinhar alguns argumentos que defendam o indefensável, acho que o departamento de comunicação do Benfica e Jorge Jesus devem conseguir fazer um pouco melhor, não?