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segunda-feira, 25 de maio de 2015
Vamos escolher o melhor 11 do século XXI (2000-2015)?
terça-feira, 22 de julho de 2014
E nem uma trafulhicezinha...
Praticamente um mês depois da transferência de Garay por 6 milhões de euros, duas teorias veiculadas por alguns benfiquistas caíram por terra: a primeira, de que os 6 milhões de euros corresponderiam à parcela que o Benfica detinha do passe do argentino, foi desmentida em comunicado oficial do Clube à CMVM, onde foi esclarecido que os ditos 6 milhões eram pela totalidade do passe e que desse montante apenas 2,4 milhões entrariam nos cofres encarnados; a segunda, de que o Zenit pagaria um montante absurdamente inflacionado por um qualquer jogador encarnado de forma a "contornar" o facto de o Real Madrid ser detentor de metade do passe de Garay e assim caber uma fatia financeira maior ao Benfica na soma de ambos os negócios, parece cada vez mais improvável dado que quatro semanas depois não há sinais vindos da Rússia de interesse em jogadores do Benfica.
Desta forma, muitos benfiquistas estão tristes e desapontados com o facto de não termos conseguido um encaixe financeiro mais significativo com a venda de um central que é, neste momento, indiscutivelmente, top 10 a nível mundial. Com tantas negociatas com que Luís Filipe Vieira nos tem brindado ao longo dos anos, é caso para perguntar: "Então e desta vez, senhor presidente? Nem uma trafulhicezinha?"
Vieira tem de explicar este negócio. Não cabe na cabeça de ninguém vender Garay pelo preço que se vendeu. Nem se aceitam as pseudo-explicações que a guarda pretoriana do presidente tem vindo a debitar quase todos os dias seja em diários desportivos, fóruns e blogs, ou mesmo no veículo de propaganda do clube, agora denominado de BTV.
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quinta-feira, 26 de junho de 2014
Negócio Garay - Bcool explica
Acerca do negócio Garay e, confirmando-se os 6 MEuros pela totalidade do passe, aqui fica o ponto de vista contabilístico:
- o Benfica adquiriu 50% do passe por 5,5 MEuros, o contrato celebrado foi de 4 anos, pelo que a amortização anual seria de 1,375 MEuros.
- ao fim de cerca de 3 meses (29-9-2011), em que o valor líquido do passe estava contabilizado no balanço por 5,156 Meuros, o Benfica vendeu ao BSF, 10% do passe (0,516 Meuros) por 1,175 Meuros originando uma mais valia de 0,659 Meuros, passando o valor em Balanço para 4,641 Meuros
- o valor em Balanço ao dia de hoje seria aproximadamente de 1,2375 MEuros, pelo que ao receber 2,4 MEuros (40% de 6 MEuros), o Benfica obtém uma mais-valia de 1,1625 MEuros
- a mais-valia total para o Benfica seria pois de 1,822 MEuros
- o Valor Líquido no balanço do BSF ao dia de hoje seria de 3,1333 Meuros, pelo que os 10% corresponderiam a 0,313 Meuros. Devido ao Benfica ter vendido por 6MEuros, o BSF teria uma mais-valia de 0,287 Meuros.
Esta é a argumentação que qualquer defensor deste negócio pode usar, ou seja, tanto Benfica como BSF tiveram mais-valias de respectivamente 1,822 e 0,287 MEuros.
A única falácia desta argumentação é que ignora os custos das amortizações acumuladas do Benfica de 3,747 MEuros, superior em 1,925 MEuros às mais-valias e do BSF 0,862 MEuros também superiores às mais-valias em 0,575 MEuros.
Embora possa ser vendido como um negócio que gerou mais-valias, a verdade é que os custos associados às amortizações originaram prejuízos tanto nas contas do Benfica como do BSF.
Bcool
Comentário ao texto do especialista: das duas uma, ou o Benfica vende ao Zenit um Gaitán por 35 ou 40 milhões de euros em Julho e aí se comprova que o Benfica trilha os caminhos de falta de seriedade em que o Porto é mestre, ou apenas é um negócio ruinoso e que mostra falta de capacidade de quem gere.
Em resumo, e confirmando-se os 6 milhões pela totalidade do passe do Garay, os dirigentes do Benfica mostram ou falta de honestidade ou falta de competência. Aguardemos os próximos episódios.
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quarta-feira, 25 de junho de 2014
Os milhões inexplicáveis de Garay
Em época de sucesso dá para tudo. Foi sempre assim.
Com o triplete bem vivo na cabeça de todos, tudo acaba por ser aceitável.
"O que interesse é que ganhamos títulos!" Dizem eles como se esta fosse uma realidade usual no Benfica dos últimos anos.
Nem se preocupam com o caminho feito nem com a importância do mesmo no alcance do sucesso.
Nem se preocupam com o caminho feito nem com a importância do mesmo no alcance do sucesso.
O Benfica termina o ano campeão nacional, vencedor da Taça de Portugal,
vencedor da Taça da Liga e finalista da Liga Europa. Isto quando temos um treinador que afirma que ir longe na Liga Europa valoriza tanto
como ir longe na Liga dos Campeões.
O Garay foi das principais figuras desta equipa e termina a época com a convocatória e titularidade numa Argentina já apurada para os Oitavos do Mundial.
O Garay foi das principais figuras desta equipa e termina a época com a convocatória e titularidade numa Argentina já apurada para os Oitavos do Mundial.
Neste contexto conseguimos vender o jogador por 6M.
E como se o negócio já não fosse mau o suficiente, ainda levamos com as percentagens do Real Madrid e do Fundo.
Assumindo que o Fundo não entra para estas contas e que o Benfica vendeu 90% por 6M, já não podemos ignorar o Real Madrid.
Custa acreditar (ou não) que o Benfica receba só 3M pelo Garay.
Contudo, essa parece ser a realidade.
Contudo, essa parece ser a realidade.
Os dados que temos em mão são os seguintes:
Benfica vende o Garay por 6M.
O Real Madrid tem direito a 50% do valor da transferência.
O Real Madrid tem direito a 50% do valor da transferência.
http://www.dn.pt/desporto/benfica/interior.aspx?content_id=2010686
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Oremos a Nossa Senhora das Furnas
As análises sérias às contas do Benfica, feitas por pessoas que percebem do assunto e são honestas, dividem-se entre a preocupação e o medo. Há os moderados, que assumem que o clube está numa situação difícil em termos financeiros - por isso, estão preocupados; há os mais temerosos, que vêem num futuro não muito distante um desfecho ao nível daquele que Vieira deixou no Alverca - contas maquilhadas que, após a sua saída, se revelaram ser falsas e absolutamente letais para o futuro do clube.
Fora deste espaço honesto e sério de análise às contas do clube, há uns quantos benfiquistas que acham que o Benfica está no rumo certo ou que a situação é perfeitamente sustentável no curto, médio e longo prazo. Neste grupo, haverá 3 tipos de pessoas: as pagas pelo clube para espalharem mentiras pelas redes sociais e Comunicação Social, maquilhando o mau em bom - chamemos-lhes: os «Pedros Guerras»; o honestamente optimista, alguém que vê o problema mas prefere acreditar nas milhentas soluções mentirosas que a Direcção lhe vende para o futuro - por isso, sempre que faz uma análise, procura iluminar os lados positivos, "esquecendo-se" dos factores evidentemente negativos; o ignorante que acha que o curso que tirou lhe serviu para pensar esquecendo-se que o acto não depende de números mas de factores que extravasam o marranço.
Ninguém competente na área, honesto como benfiquista e sério como ser humano, pode vender aos outros benfiquistas a ideia de o clube estar a ser bem gerido. A explicação é simples: não é compatível assumir uma boa gestão num clube de futebol que necessita de fazer constantes mais-valias anuais para não apresentar resultados pornograficamente negativos. As vendas de jogadores não devem servir para maquilhar Relatórios & Contas; antes devem ser o suporte extra que dará lucro e fará evoluir o clube para patamares de maior qualidade e de melhores objectivos. É, aliás, o próprio Domingos Soares Oliveira que o diz, quando em 2009 mente aos benfiquistas afirmando que o clube já não precisava "de vender jogadores para equilibrar as contas". 5 anos depois, estamos prestes a sangrar uma equipa campeã, retirando-lhe 6, 7 ou mais titulares. Mas ainda há quem acredite nas coisas que estas pessoas que desgovernam o Benfica dizem.
Garay por 6 milhões é, assim, mais um sinal do que o Verão trará. O comum tontinho continuará a dizer que o Benfica vendeu porque não podia deixar o jogador contrariado (escuso-me a explicar o porquê de esta teoria ser absurda), aceitará ter vendido abaixo da cláusula (ao contrário do que o Presidente sempre defende, mentindo) e papagueará que ainda só foi vendido 1 (na verdade, já saíram 4) e que não "devem falar antes de tempo porque desestabilizam". O comum tontinho não sabe pensar, não sabe antecipar nada e pior: acha que deve fazer de polícia do que os outros dizem. Quando levar com toda a realidade que ele dizia não vir a acontecer já esquecerá e andará louco por um Cortez qualquer que ele defenderá à exaustão - insultando todos os que disserem que ele é um cepo, como mais tarde também se verificará - porque o «Jesus vai ensiná-lo a defender».
Entretanto, o Estádio que - palavras de Vieira - estaria garantidamente pago em 2012 afinal só estará pago em 2024. Mas as contas do Benfica estão no caminho certo. E quem não o afirmar não é bom benfiquista porque defender o clube é defender as mentiras, enganos e aldrabices que todos os anos são atirados para os olhos dos crentes na Nossa Senhora das Furnas.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
6 remates perigosos
1) SAÍDAS EXPECTÁVEIS: Garay, Siqueira, Markovic, Cardozo a juntar às duas vendas de Janeiro - André Gomes e Rodrigo. Confirmando-se estas 5 ou 6 saídas, é fundamental manter Gaitán e, sobretudo, Enzo Perez. Fejsa tem um problema crónico, situação aliás já conhecida e que talvez não tenha merecido a devida atenção por parte dos responsáveis do Benfica. Olhando para este cenário, é ainda mais crucial que Perez se mantenha no clube. Destruindo metade da defesa e metade do ataque, convém não destruir todo o meio-campo.
2) Como colmatar as saídas? Tendo em conta a dramática situação financeira do clube - só alguém muito optimista, muito bem pago pelo Benfica ou simplesmente tonto pode vender a ideia de uma saúde financeira quando mesmo um leigo percebe os constantes empréstimos (cada vez menos espaçados no tempo) e as recorrentes mentiras do Presidente do Benfica sobre a necessidade ou não de vender "para equilibrar as contas" -, julgo que devemos incidir em três estratégias:
- aposta clara em 3 miúdos da formação - por mim, Bernardo Silva, Ruben Pinto e Fábio Cardoso.
- Fazer regressar os melhores jogadores de entre as dezenas que temos emprestados - por mim, Lisandro, Pizzi e Ola John.
- Contratar apenas jogadores de qualidade indesmentível e ao melhor preço possível. A prospecção de qualidade é mesmo isso: descobrir talento onde ele não é visível a todos. Para gastar milhões em gajos conhecidos por todo o mundo futebolístico não vale a pena ter equipas de prospecção.
3) A Benfica TV tem sido um projecto de grande sucesso que deverá, como disse, bem, o Presidente Vieira, continuar a evoluir. Neste sentido, há que evitar qualquer apoio aos candidatos que defendem medidas nefastas ao crescimento da BTV - desde logo, o camaleão Seara - e despedir quanto antes o execrável comentador Fernando Santos, também conhecido como Pedro Guerra, também conhecido como Fernando Santos. Cada vez que o homem abre a boca na sua propaganda patética, rebolam na campa todos os gloriosos benfiquistas que fizeram deste clube um clube imortal, democrático, universal, sério, honesto e solidário.
4) Há um certo cheiro a 2010 no ar. A fanfarronice de Presidente e Treinador nas entrevistas que deram não é bom sinal para o futuro. Proposta: calarem-se até Setembro e focarem-se na preparação da próxima época. Pior do que perder (o que tem sido recorrente nestas últimas duas décadas) é não saber ganhar.
5) Djavan no Benfica. Do que lhe vi na Académica, pareceu-me um jogador interessante. Não me parece, no entanto, que sirva como titular. Deveremos ir ao mercado contratar um lateral-esquerdo de topo.
6) Passar tanto tempo sem ir ao Estádio ver o Benfica é deprimente. Nem um Mundial nos salva deste vazio existencial.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
E agora, Benfica?
Garay, André Gomes e Rodrigo estão de saída. Luisão, Siqueira e Gaitán muito provavelmente também. Seria importante não sangrar mais a equipa titular, fazer regressar alguns bons jogadores que temos emprestados, dar oportunidades reais a 3 ou 4 putos com qualidade inquestionável e procurar, em sintonia com uma boa prospecção, contratar bem, com método e o mais barato possível.
Há um fundamental BiCampeonato para conquistar, para além das Taças que são sempre importantes e uma participação digna na Champions. Que não se perca a possibilidade de hegemonia por estarmos dramaticamente no risco vermelho em termos financeiros, é o que se pede a quem manda nos destinos do Sport Lisboa e Benfica.
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segunda-feira, 5 de maio de 2014
«Parabéns! Você acabou de ganhar o direito a disputar 3 finais em 11 dias!»
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sábado, 1 de fevereiro de 2014
E depois de Janeiro?
Fechou o mercado de transferências para a maioria dos
países europeus de relevo – à excepção do mercado Russo que ainda permanecerá
mais algum tempo aberto.
Nesta janela de transferências perdemos o nosso melhor
e pior. Deixamos sair o mais importante jogador para o Chelsea, bem como foi
interrompido o empréstimo de Bruno Cortez. Do lado das perdas, mas não saídas,
ainda vimos ontem confirmadas as vendas dos direitos económicos de Rodrigo e
André Gomes, sendo que ambos farão, pelo menos, a restante época connosco.
Parece ainda haver a possibilidade de virmos a perder Garay para o Zenit
durante o mês que agora inicia.
Perante isto que balanço desportivo há a fazer?
Naturalmente não estamos, teoricamente, mais fortes em Fevereiro do que estávamos
em Dezembro, ainda assim considero que temos um plantel perfeitamente capaz de
atingir os objectivos a que o Benfica se propõe sempre.
Como já foi imensamente debatido, perder Matic
significa perder uma pedra basilar de todo o nosso modelo de jogo, quer seja no
plano ofensivo quer seja na vertente defensiva do jogo. A adicionar a este
problema há o facto de não ser espectável que exista substituto à altura do
Sérvio dentro do nosso plantel. Seguro é que não haverá no plantel quem faça
aquela posição da mesma forma que o fazia Matic. Mas isto não é necessariamente
catastrófico, pode apenas ser diferente. E se há coisa que todos temos que
reconhecer a Jorge Jesus é a capacidade para arranjar soluções que sejam
capazes de manter o nível competitivo da equipa, salvo raras excepções.
O actual plantel tem qualidade mais que suficiente
para assegurar a conquista do título. Continuo a considerar que temos o plantel
mais profundo de todos os candidatos, mesmo depois da saída de Matic. Há ainda
que ter em conta os regressos próximos de Sálvio e Cardozo que somarão ainda
mais qualidade e opções às escolhas do treinador.
Se a saída de Garay se efectivar durante o mês que
decorre, penso que levantará um problema mais sério que a saída de Matic. Se no
caso do médio se tratava de um jogador nuclear, mas cujas alternativas asseguram
qualidade, ainda que de forma diferente, no caso do central Argentino acho que
a coisa não se rege nos mesmos termos. Garay é, quanto a mim, o melhor central
a actuar no nosso futebol e para o qual não temos, naturalmente, substituto a
altura, nem tão pouco um substituto satisfatório. Jardel que continua a ser a
3ª opção para aquela posição continua sem me convencer, ou melhor, cada vez me
convence mais que não tem qualidade suficiente para algum dia ser titular do
Benfica. Há ainda Steven Vitória que fez uma excelente época pelo Estoril, mas
que no Benfica ainda não passou de jogos na equipa B ou jogos para as taças na
equipa principal, frente a adversários de menor relevo, ou seja, ainda não teve
uma oportunidade/teste a sério na equipa, permanecendo assim uma incógnita.
Porém, ainda que percamos o central Argentino,
continuaremos a ser os principais candidatos ao título, num ano em que o FCP se
apresenta no seu pior e em que o SCP apresenta um plantel recheado de qualidade
e juventude que tenderá a soçobrar, caso consigamos fazer o que nos compete:
Colocar-lhes pressão em cima de pressão através das nossas vitórias.
Sim, somos o principal candidato ao título, porque
temos o plantel mais profundo dos 3 e porque seguimos em 1º lugar. Mas esse
favoritismo não se pode verificar ou ficar apenas nas palavras, esse
favoritismo tem que ser confirmado lá dentro. Esse favoritismo não pode ser
sinonimo da fanfarronice tão habitual e trágica dos últimos anos e do nosso
treinador. Esse favoritismo não pode dar descanso, esse favoritismo tem que ser
confirmado em todos os jogos a começar no de hoje!
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terça-feira, 6 de agosto de 2013
Um plantel para o vice-tetra
Agosto, a poucos dias de começarmos oficialmente a época. Falta-nos muita coisa. Falta-nos isto:
- Um guarda-redes
- Um guarda-redes
Não há qualquer dúvida sobre o acrescento de qualidade que Artur trouxe ao Benfica depois de termos tido um guarda-redes medíocre - que comprámos por 8,5 milhões de euros, fingimos que vendemos por 8, 6 milhões de euros mas afinal só conseguimos vendê-lo, dois anos depois, por meio-Pizzi - ao que parece, meio-Pizzi vale 6 milhões de euros. Discutível, claro. O que não é discutível é que, mesmo aceitando que meio-Pizzi vale 6 milhões de euros, com o negócio Roberto perdemos uma época (e títulos e títulos) e 2,5 milhões de euros. Mais um negócio magistral.
No entanto, Artur na época passada demonstrou dar-se mal com dois aspectos: não ter, dentro do plantel, competitividade séria (Paulo Lopes funciona como corpo presente para Jesus, nada mais) e cometer erros graves em muitos jogos dos chamados cruciais. Qual a solução? Acredito que continua a passar por dar a titularidade ao brasileiro, desde que haja, dentro do plantel, uma solução de qualidade superior, de preferência ainda a evoluir e mais novo. Nós tínhamo-la: Oblak. Por algum - mais um - obscuro motivo, Jesus tratou logo de resolver a equação e neste momento ninguém sabe qual o paradeiro do guarda-redes. Sendo assim, há que ir buscar outro. Um Artur sem alguém que o obrigue a estar sempre ao mais alto nível é insuficiente.
- Um central
Mitrovic já se viu que ainda não tem qualidade para ser jogador do Benfica - parece-me que nunca a terá, mas deixemo-lo evoluir na equipa B para podermos depois tirar conclusões definitivas. Jardel é o que se sabe: um central medíocre que não serve para a equipa principal - o ano passado, aquando do castigo de Luisão, várias foram as vezes em que aqui alertei para os erros constantes de Jardel; como não deram muitos golos adversários e a malta queria era apoiar muito na internet, dizia-se que não, que Jardel cumpria e muito bem. Depois o final da época, nos momentos em que se define quem pode ou não jogar no Benfica, Jardel continuou a cometer erros - desta vez com consequências trágicas. É o resultadismo no seu melhor. Parece que Jesus também não achou tudo isso que grande parte dos adeptos acharam e portanto tenta agora despachá-lo - tudo o que for acima de 2 milhões de euros é metê-lo em correio azul.
Sendo assim, restam Luisão, Lisandro e Vitória (Garay estará de saída, inevitavelmente). Ora, Vitória servirá, se tanto, para 4º central; Luisão será o titular; de Lisandro resta saber se pode dar titular ou ser o terceiro. Falta um central, é evidente. E de qualidade acima da média. Não o comprar/pedir emprestado/recuperar do vasto lote de jogadores sob contrato será mais um clássico erro que, no fim, terá o pagamento em... falta de títulos.
- Um lateral-esquerdo
Melgarejo, depois de uma época a aprender (só mesmo no Benfica é que se aposta em defesas que começam as épocas a aprender a defender), lá chegou a Março com um nível razoável para a função. Depois foi encostado nos últimos jogos (apoiem, não questionem!) e agora está na fila de espera para ser emprestado (não questionem, apoiem!). Temos então Cortez e Sílvio. Ora, Sílvio dará para ser titular revezando-se com Maxi à direita; na esquerda, como recurso. Cortez... não serve (mais um defesa que vem aprender a defender; este, ao contrário de Melga, já não aprenderá mais nada porque o que tem a aprender é demasiado complexo para aquilo que ele, aos 26 anos, pode aprender). Falta lateral-esquerdo titular - onde é que já ouvi isto?
- Um pivot defensivo
Matic estará de saída, mas mesmo sonhando com a sua permanência continua a faltar outro médio defensivo capaz de entrar e garantir qualidade. Amorim é um 8, a 6 não cumpre o que o modelo do Jesus exige para a posição; Almeida poderá dar um bom pivot se for sendo testado ali e não a fazer posições de defesa - tem de especializar o seu jogo a médio, pode ser esta época, mas ainda não garante o que o Benfica precisa, sobretudo porque Matic estará mesmo de saída. Falta um médio defensivo, é também evidente. Se puderem, tratem do assunto.
- Um ponta-de-lança
Com a saída de Cardozo (sairá, não sairá? treina em Sesimbra ou treina no Seixal? vendem-no pela cláusula ou a um décimo disso?), resta-nos Lima e Rodrigo. Lima funciona se tiver à sua frente um Cardozo - colocá-lo como homem mais avançado é retirar-lhe todo o talento que tem e desvirtuar-lhe o jogo; Rodrigo, ao contrário do que o Jesus anda a fazer com ele há anos a fio, onde rende é a ponta-de-lança. Como já percebemos, se ficarem só os dois ou joga só um apoiado por outro jogador (Markovic, Djuricic, Gaitán, Sulejmani) ou jogam os dois, mas trocados em relação ao que são as suas posições naturais. Um jogador letal, mais posicional mas não só (Cardozo está longe de ser só um "pinheiro"), capaz de, com a sua movimentação na área adversária, favorecer o dinamismo dos médios e extremos, é o que se pede. Precisamos de um Cardozo. Se querem despachar este, encontrem outro. Mas aviso-vos já que não será tarefa fácil.
- Um Presidente
Era preciso que houvesse no seio dos benfiquistas a noção de que este não serve. Não havendo, resta-nos ir mostrando todos os dias quem é este senhor apoiante de corruptos, incompetente, comissionista, teimoso, mentiroso, incapaz de levar o Benfica ao sucesso desportivo. De forma simples: com Vieira a Presidente, o Benfica ganhará apenas títulos esporádicos - a fórmula "1 título em cada 5 anos" é mesmo ao máximo a que se pode almejar. Pelos vistos, serve para a maioria. E, como todos sabemos e a História política e desportiva sempre estará aí para quem quiser conhecer, as maiorias têm sempre razão. Logo, mais um campeonato para o caralho. Para o ano há mais.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Ezequiel de saída
A saída de Garay no final da época parece ser uma daquelas inevitabilidades com as quais temos de lidar, por muito que nos custe. E custa. Muito. Resta-nos esperar por uma boa venda - da qual só temos direito a metade - e por um trabalho de prospecção de qualidade que garanta um substituto à altura, se possível sem custos desmesurados.
Ao Ezequiel, obrigado por tudo. E a esperança de ele ir embora campeão nacional, vencedor da Taça e medalha com a conquista da Liga Europa.
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Uma esperança, uma confirmação negativa e duas certezas
Garay. A lesão do argentino vem levantar um dos problemas de que temos falado ao longo destes meses: se um dos centrais titulares se lesiona, resta-nos Jardel, um jogador que tem feito exibições de muito pouca qualidade, cometendo erros atrás de erros, mostrando que não tem a capacidade necessária para jogar no Benfica.
No entanto, e por uma questão de justiça, há que dizer que ontem Jardel terá feito a sua melhor exibição desde que está no Benfica: fortíssimo pelo ar, concentrado, sempre em apoio ao lateral, excelente nas vezes em que entrou em antecipação e posicionalmente, apesar do pouco perigo que a Académica gerou, esteve muito bem. Sóbrio, eficaz, seguro, consistente. Eu gostava de ver este Jardel até ao final da época. Infelizmente foi a excepção e não a regra.
Pelo lado negativo, Melgarejo. Mais um jogo horrível do paraguaio. Quem vê nesta adaptação uma ideia de génio não deve ver os jogos ou então tem algum filtro que lhe permite ver um Roberto Carlos sempre que a bola chega à lateral esquerda do Benfica. Eu vejo cada vez mais um Fernandez.
Ola John. O maior elogio que se pode dar a um puto com tanta qualidade é saber que decide como decide não por necessidade física mas porque tem o cérebro para entender o jogo. Ola John pode, porque tem características atléticas e técnicas para isso, ultrapassar um defesa e ir à linha final fazer um cruzamento - como 99 por centos dos extremos acha que deve fazer. Mas Ola John raramente o faz e só o faz quando o jogo vertical e posterior bola para área se justificam. Fá-lo raramente porque compreende que é mais fácil chegar à baliza pelos espaços interiores - em combinações, por jogada individual ou passe a abrir no outro flanco, descongestionando - do que se procurar esticar o jogo para um abismo de profundidade. Com esta idade, a decidir assim, só não será dos melhores do mundo se não quiser.
Lima. Marcou, assistiu para golo e deu a marcar outros que Cardozo não soube aproveitar. A qualidade do brasileiro transcende os golos que marca ou as assistências que faz. A forma como se movimenta, tanto em profundidade como em largura, no ataque do Benfica, criando espaços tanto para o companheiro de ataque como, em permuta, para os extremos que aparecem em diagonais, dá ao Benfica a qualidade da surpresa e do desequilíbrio. É um jogador colectivo. Um grande jogador colectivo. Quando marca, vêm os elogios todo e eles acolhe-os no peito; quando não marca, as luzes não o focam, mas ele está sempre lá.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
12
1) A melhor equipa do grupo foi a casa da pior equipa do grupo perder; a segunda melhor equipa do grupo ficou extremamente feliz por empatar em casa da pior equipa do grupo; a pior equipa do grupo foi a casa da segunda pior equipa do grupo ganhar; a segunda melhor equipa do grupo foi a casa da segunda pior equipa do grupo perder e levar um banho de bola; a segunda melhor equipa do grupo ficou deveras contente com a excelente derrota em casa («por apenas 2-0») contra a melhor equipa do grupo, embora a pior equipa do grupo tenha vencido a melhor equipa do grupo em casa. A segunda melhor equipa do grupo, em vez de se assumir como segunda melhor equipa do grupo, e procurar ganhar os jogos fora contra a segunda pior equipa do grupo e contra a pior equipa do grupo, decidiu que podia empatar um e perder outro porque, naturalmente, a melhor equipa do grupo tudo resolveria quando fosse jogar fora contra a pior equipa do grupo e contra a segunda pior equipa do grupo. A segunda melhor equipa do grupo contou com o ovo no cu da galinha e agora espera que a segunda pior equipa do grupo vá resolver os problemas da segunda melhor equipa do grupo ao campo da pior equipa do grupo. Isto se não acontecer o que seria uma surpresa monumental: a segunda melhor equipa do grupo ir a casa da melhor equipa do grupo ganhar o jogo. Mas isso não deve ocorrer visto que, como nos foi vendido na altura, a melhor equipa do grupo é a melhor equipa do planeta, o que quer dizer que perder por 0-2 em casa contra a melhor equipa do grupo é não só um motivo de satisfação como até de orgulho e, vá, alguma vaidade. A segunda melhor equipa do grupo decidiu abdicar do estatuto de segunda melhor equipa do grupo, fez-se de pior equipa do grupo durante uns jogos e agora vai ter de ser, à força, a melhor equipa do grupo se quiser passar o... grupo.
2) Ola John tem coisas. Muitas, variadas e boas.
3) Gaitán também tem coisas. Geralmente más.
4) Matic seria um 8 delicioso. Aquele passe vertical na segunda parte, uma coisa deliciosa que faz sonhar com o rapaz mais avançado no campo e pensar no que poderia fazer se largasse a posição onde vai andando, desposicionando-se e desposicionando a equipa ou fazendo faltas desnecessárias que originam livres perigosos para os cepos que só têm essa arma como futebol.
5) Garay e Pérez. Delícia.
6) Cardozo: há mais baliza além do sítio central onde está o guarda-redes.
7) Não havendo soluções experientes, Almeida a médio defensivo. A lateral não, por favor.
8) Informação aos «melhores adeptos do Mundo»: há jogos aos fins-de-semana também. E, espantem-se, bem mais importantes para a equipa do que os das Terças e Quartas.
9) O nosso mister veio dizer antes do jogo que a dupla Lima-Cardozo não é a sua preferida mas que, por ser decisivo o encontro de ontem, tinha de arriscar no "tudo ou nada" e meter os dois de início. Eu julgava que nos jogos decisivos, e nos outros, o mister devia meter os jogadores em quem acredita e que acha que podem criar a melhor solução para resolver os problemas. Afinal não. Quando o jogo é decisivo, arrisca-se. É todo um novo conceito futebolístico.
10) A única forma possível de os 11 postes escoceses poderem marcar golo passava por atirarem bolas para a área, um ou dois fazerem uns bloqueios à basquetebol e criarem um espaço para alguém cabecear. Isto sabia eu, sabias tu, sabia o mundo e até sabia o Jorge Jesus. Mas foi mesmo assim que o Celtic marcou o seu golo. Encosto ilegal? Aceito. Já é mais difícil aceitar a ingenuidade de Artur, o mau posicionamento defensivo do Benfica e aparecer um gajo isolado ao segundo poste. Contra um futebol de 1913, soluções pontuais e específicas de 1913.
11) Eu já não me lembro de uma arbitragem europeia a nosso favor. É possível que tenha existido na década de 90, mas começa a ser desesperante ter de assistir consecutivamente a prejuízos - em casa e fora. Se calhar o encosto do Luisão, as gargalhadas histéricas de jogadores e técnicos, as frases imbecis do lagarto carraça e a falta de uma palavra de apaziguamento naquele dia que colocou o nosso capitão dois meses de molho têm alguma coisa a ver com isto. Mas não quero ser apelidado de mau benfiquista. Bem fez Luisão em atirar-se para cima do árbitro. Ou, como diz esse tratado de brilhantismo Rui Gomes da Silva, «o árbitro não tinha nada de meter o corpo à frente do Luisão». E é esta coisa Vice-Presidente do Benfica.
12) Vítor Pereira anda com «As bolinhas amestradas» pois «parece que sabem que gostamos de grandes desafios». É bem verdade: no Porto adoram grandes desafios. Especialmente se as bolinhas dos árbitros também estiverem amestradas:
terça-feira, 19 de julho de 2011
Ontem, hoje e amanhã OU conta-me outra que esta já conheço
- Jorge Jesus diz de Emerson isto: "O Emerson é mais defensivo do que o Capdevila"; Emerson, por seu lado, diz de si próprio: "sou um lateral muito ofensivo, sempre em apoio ao ataque". E eu pergunto: com Capdevila, Carole e até, surpreendentemente, David Simão a poder fazer o lugar, vamos gastar mais 2,5 milhões de euros neste Emerson para quê?
- Roberto emprestado ao Saragoça - mais 8,5 milhões de euros empatados em jogadores emprestados. Na impossibilidade de vendê-lo, é a solução mais inteligente. O problema foi comprá-lo, agora teremos de rezar para que no final da época nos queiram dar 2 ou 3 milhões, vá, 200.000 euros para nos livarmos do mal. Amén.
- Luisão, Garay e o lateral-esquerdo começam a treinar ou temos tempo?
- Maxi Pereira assina ou temos tempo?
- Já gastámos quantos milhões em jogadores? Aquela premissa do custo zero e outros mercados foi estratégia-ejaculação precoce, não foi?
- E vender jogadores, é assim tão difícil? Até o Yebda, que parecia ter sido vendido por um valor que apesar de baixo nos garantia alguma entrada de capital e o libertar a folha salarial, afinal anda aí aos caídos sem saber para onde vai.
- A anarquia continua. Sem rumo, estratégia, planeamento. Tudo ao sabor do vento, conforme as marés. Não, isto não me satisfaz. De qualquer forma, acredito. Acredito sempre.
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