“Com esta vantagem irá o Porto defender o resultado em
Munique? Mas isso não será favorecer o jogo alemão? Isso não será abdicar de,
tal como no Dragão, exploro o "Ouro"? Então a melhor solução será
arriscar com pressão alta?”
Estas foram as perguntas que deixei após o jogo do Porto no Dragão com o Bayern.
Estas foram as perguntas que deixei após o jogo do Porto no Dragão com o Bayern.
A qualidade do Bayern de Guardiola é inquestionável, apesar de muitos terem
dedicado muito tempo de antena a questioná-la. Apesar do 3-1 no Dragão era
muito difícil o Porto não acabar eliminado no Allianz Arena.
Nestes 5 há um tremendo mérito da equipa Bávara mas claro que também tem de
haver algum demérito da equipa do Porto.
A equipa portista talvez não tenha capacidade para melhor, principalmente sem
Alex Sandro e Danilo. Não esquecer que o Ricardo pouco tem sido utilizado e é
um jovem em adaptação e que o José Angel nem inscrito está na Champions.
O Bayern empurrou o Porto para a sua defesa mas a equipa de Lopetegui também não
mostrou querer contrariar isso. O Porto entrou com o autocarro e um autocarro
de tal forma estacionado que nem tinha possibilidade de tentar criar jogadas de
contra ataque.
Com Reyes e Martins Indi a equipa não conseguiu qualquer profundidade nas
laterais e para dizer a verdade o mexicano pareceu-me apresentar-se como um
terceiro central com o Quaresma a jogar a lateral direito. Uma coisa é um
extremo defender e outra é jogar a defesa direito.
Lopetegui não quis arriscar com uma pressão alta, que tão bem funcionou no Dragão,
e optou por abdicar totalmente da bola e de atacar.
Nem o Porto tem uma equipa para esse estilo de jogo nem o Bayern tem problemas em abrir colectiva e individualmente esse tipo de defesas.
Nem o Porto tem uma equipa para esse estilo de jogo nem o Bayern tem problemas em abrir colectiva e individualmente esse tipo de defesas.
Como é que o Helton continua sem ganhar a titularidade?
Quando uma equipa abdica totalmente de sua identidade e
processos de jogo e se apresenta em campo recheada de adaptações ao adversário,
há uma grande probabilidade de os seus jogadores se tornarem meros espectadores
do futebol jogado pelo adversário.
Ao intervalo já estavam 5, imaginem se no ataque do Bayern estivesse o Jonas…