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domingo, 9 de outubro de 2011

Sporting, um clube sério e desportista

1) Um clube sério - Na ânsia de justificarem os tais mirabolantes 16.000 títulos, os sportinguistas já nem querem saber do que dizem as provas irrefutáveis (acham eles) que nos atiram em links consecutivos. A última discussão sobre o assunto revelou este, que é mais uma prodigiosa demonstração da imaginação fértil dos lagartos. Desde títulos regionais aos escalões de formação, há de tudo um pouco. Mas deixo-vos uma amostra dos títulos que eles contabilizam, só naquela de abrir a cara de riso, que, dizem, faz muito bem à saúde:

- Naide Gomes – vice-campeã da Europa no salto em comprimento e vice-campeã do Mundo em pista coberta
- Francis Obikwelu – 4.º lugar no Campeonato da Europa (100 m)
Arnaldo Abrantes, João Ferreira, - Francis Obikwelu – 6.º lugar estafeta 4x100 m no Campeonato da Europa
- Rui Silva - medalha de prata no Campeonato da Europa de Corta-Mato (equipas)
Irina Rodrigues - medalha de prata na Taça da Europa de Lançamentos sub-23 (disco); 5.º lugar no Campeonato Mundial de Juniores (disco)
Antónia Borges – 7.º lugar na Taça da Europa de Lançamentos (peso)
Sílvia Cruz - medalha de prata no lançamento do dardo
Patrícia Lopes - medalha de prata nos 400 m barreiras
Mário Teixeira - medalha de prata nos 3000 m obstáculos
Edi Maia - medalha de bronze no salto com vara

- Vice-campeões em Aquatlo.

- Torneio do Alto dos Moinhos e de Paço de Arcos em Andebol

- 5º lugar em Duatlo
- Corfebol - medalhas de bronze dos sub-16 e sub-19

É só uma amostra. Eu acho que, a este ritmo e com estes critérios, o Sporting tem é 160.000 títulos.

2) Um clube desportista - A saga Rinaudo continua. Desta vez, o violento anormal, em vez de entrar de sola à perna do adversário, decidiu falar no seu companheiro de selecção, Nico Gaitán. E de forma categórica e educada, como mandam as regras de um jogador à Sporting. Questionado sobre o próximo clássico entre as duas equipas, Fito-e-Falto não se coibiu de dar a sua achega:

«Esse jogo teremos de ganhar ou... de ganhar e se tiver que dar uma patada ao Nico, darei mesmo»

Nada como um gentleman dos relvados para nos ensinar as boas maneiras.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Acabe-se de vez com o Sporting


Desde a fundação do monumento extraordinário ao Benfica que é o Ontem vi-te no Estádio da Luz que este blogue raramente aborda temas relacionados com os adversários. É uma linha editorial como outra qualquer. No nosso caso, preferimos discutir o nosso clube e deixar o clube dos outros para os outros. No fundo, somos Benfica na acepção maior da palavra: vivemos bem por nós, sem ódios, traumas, recalcamentos em relação aos demais. Conhecemos a nossa grandeza e dissertamos sobre ela, às vezes em prantos, outras em euforia, mas sempre, sempre, única e exclusivamente olhando para os nossos. 

É por isso que vos peço que me dêem algum crédito para, de vez em quando, muito raramente, falar nos adversários. Acho que o conquistámos ao longo destes 3 anos de pura dedicação a este clube de dimensões astronómicas. Especialmente se o assunto pretender desconstruir mitos e alucinações alheios, repetidos à exaustão como verdades universais. Não que me preocupe com o assunto por aí além; mas porque apetece-me cortar pela raiz um argumento falacioso, falso, mentiroso e digno de gente que, não tendo nada mais para dizer – tal é a pobreza franciscana em que se encontra o seu clube -, fala sem pensar. 

O assunto - já o adivinharam, certamente, porque vós sois de uma inteligência superlativa – é a curiosa contabilidade de títulos que os sportinguistas, segundo sim, segundo sim, nos trazem, achando eles que, com isso, demonstram algum tipo de grandeza maior. É verdade que serve os intentos dos que desgraçadamente nada têm a dizer ou a mostrar; uma muleta de apoio, sempre que a realidade, essa fria e cruel realidade, os enxovalha de todas as formas possíveis. Estes alucinados seres servem-se do mito para qualquer discussão: “ficámos a 64 pontos da liderança nos últimos dois anos? Pois, mas nós somos o segundo mais titulado clube do Mundo!”; “nas últimas duas épocas, em 6 jogos com o Benfica, perdemos 5 e empatámos um, num registo fabuloso de 2 golos marcados e 12 sofridos? É verdade, mas nós temos 16.000 títulos e vocês não!”. Coisas destas, pérolas desta qualidade, são o suporte mental para que os sportinguistas não tenham cometido ainda um suicídio em massa, que deixaria Jim Jones a rolar, ciumento, na tumba. O único problema – além dos óbvios distúrbios que sustentam esta argumentação demencial – é que isto, esta coisa dos milhões de títulos do Sporting, é, já o imaginam, mentira. Assim mesmo, com todas as letrinhas: M-E-N-T-I-R-A. 

Numa ingénua tentativa de aprofundamento da questão, lancei, no caixa de comentários do post anterior, a pergunta aos nossos ilustres visitantes lagartos. O resultado não poderia ter sido melhor: nenhum sabe, nenhum percebe, nenhum conhece por que razão abre a boca para dizer tal despautério, mas di-lo, sem vergonha alguma ou tímido pudor. Não, o sportinguista abre aos ventos e aos mares a toalha da grandiosidade virtual, da coisa baseada em coisa nenhuma, do facto sustentado em nada e nada provado. Só porque sim. Só porque não há mais nada a dizer. Parecem as crianças, quando confrontadas com a conversa de que o amigo tem um pai Polícia: “ah é? O meu é Tenente-Coronel!”, mesmo que o Pai seja varredor de lixo. É isto que se passa: o Sporting tem um Pai que varre as ruas, mas acha que, por varrê-las, é dono delas. 

Dir-me-ão: deixemo-los na demência, que eles não são do nosso campeonato. Aceito, mas os meus neurónios estão um bocadinho cansados. Está na hora de acabar de vez com o Sporting, esse clube que, alimentado pelo ódio ao Benfica, apoia corruptos e dá a mão a proxenetas, desvirtuando o que já foi (há muito tempo) um digno e honroso clube deste nosso Portugal. 

De modo que, sim, proponho uma campanha: acabe-se de vez com o Sporting. A ela chamo toda a blogosfera benfiquista. Cada um dos bloggers gloriosos deve levar esta questão ao extremo: só descansaremos quando este mito de merda cair no chão estatelado, entregue aos desvarios das ruas e ao lixo da calçada. Para isso, bastará, numa primeira instância, gerar a discussão. Alguém saberá explicar-nos que raio de contas são estas que fazem, por exemplo, de 250 títulos no Atletismo a metamorfose surreal para 5500(!). Como os sportinguistas não sabem explicar, esperemos que alguma outra cabecinha pensadora (e investigadora) faça o resto. 

Estão todos comigo? Ainda bem. E desculpem-me o desvio no caminho. Às vezes temos de parar e varrer o lixo. Para que o ambiente fique mais desanuviado.