segunda-feira, 27 de julho de 2009
Love is in the air?
FORÇA RAPAZES, DEVOLVAM A GLÓRIA AO MAIOR CLUBE DO MUNDO!!!
domingo, 19 de julho de 2009
Previsões (venham de lá esses euros, se os tiverem no sítio)
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Pandemia
Existe uma pandemia sazonal, para além da gripe A, que anda a contagiar o pessoal. Não há razões para alarme. Acontece todos os anos e não causa vítimas mortais. É a gripe Benfica H09N10, numa nova estirpe que surge neste defeso e que está associada a falta de memória desportiva e tem a sua origem, essencialmente, em tridentes atacantes fantasistas oriundos da América Latina. É uma doença divertida; deixe-se contagiar – se quiser eu espirro-lhe para cima – eu já apanhei o bichito!
O principal veículo de contágio são os jornais e as suas capas infecciosas. Lançam frases acutilantes como quem cospe perdigotos, com consequências letais. Dou exemplos:
Capa da bola de ontem:
“JESUS NÃO LHES DÁ DESCANSO”
“Treinador vive e pensa o futebol 24 horas por dia”
“Palestras convocadas à última hora e em momentos inesperados”
“Exercícios repetidos até à exaustão”
Estas frases são um atentado sanitário, e têm uma consequência devastadora no adepto Benfiquista. Em linguagem benfiquista, esta é praticamente a descrição de uma orgia. Aliás, a conotação sexual é evidente: “não lhes dá descanso”, “24 horas por dia”, “à última hora e em momentos inesperados”, “repetidos até à exaustão”!
E pronto, lá fica o Benfiquista todo excitado, com uma grande fezada em gloriosas e fartas pinadelas (leia-se vitórias) com muitos golos.
Vamos embora! Viva o Benfica!! Aaattchimmm....
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Não, não somos uma família...
Este texto começou por ser um comentário ao pertinentíssimo texto do Ricardo, com o qual concordo plenamente, mas achei que a coisa ganhava mais amplitude se saltasse para fora da caixa de comentários. Foi interessante a intensa troca de ideias que o Sr. Joseph Lemos desencadeou na dita caixa.
De facto, penso que todos os que aqui escrevem, bem como os que vociferam apaixonadamente por cafés e tascos deste país, gostariam de pertencer a esta maravilhosa irmandade: “Uma verdadeira família é una e indivisível e a manutenção desta harmonia só se consegue com a discussão e resolução dos seus problemas no interior do seu próprio seio”. Seria um privilégio. Eu próprio gostaria de ter participado naquele jantar onde LFV convenceu os órgão sociais a demitirem-se em bloco, provocando eleições antecipadas. Gostaria de ter debatido com ele a minha concepção de comportamento e ética a que o presidente do Benfica está vinculado. Talvez um de nós tivesse mudado de ideias!
Mas tal não é possível. E, por favor, deixem-se de sentimentalismos hiperbólicos quando as coisas são sérias. É óbvio que o Benfica não é uma família. Quando o Sr. Joseph Lemos o diz está, ingénua ou maliciosamente, a corroborar um disparate. Mesmo eu já devo ter proferido esse sentimentalismo, mas nunca quando o assunto é sério e racional. Repito, é óbvio que não somos uma família. Por mais que nos una um amor comum, família poderíamos ser se fossemos uns 20 ou 30 sócios e adeptos, se fôssemos um clube da terra. Como qualquer um entenderá, é impossível almejar um comportamento familiar quando nos aproximamos de duas centenas de milhar de sócios, milhões em simpatizantes. Nesta realidade não há debate em família, nem em privado. Tudo será, forçosamente, público. Por ser inconcebível LFV explicar-se em privado a cada um de nós, deve ter um comportamento irrepreensível, que não suscite as dúvidas que não poderá esclarecer. É como a mulher de César: não lhe basta ser séria, tem que parecer.
E isto é que deveria ser A QUESTÃO. Eu já nem quero saber se LFV é sério ou não. Já tenho como garantido que não o parece! Enveredar, junto com os órgãos sociais, por um caminho judicialmente dúbio ao mesmo tempo que opta por privar os sócios de outros candidatos à presidência é demasiado para a minha boa vontade, é mau demais!
Como o Ricardo, não compreendo este ataque endémico de miopia, que beneficiando, ou não, da falta de opositores credíveis ou da aversão dos sócios pelo voto em branco, permitiu resultados que sugerem uma acefalia generalizada. Mas sei que o discurso truculento e pouco escrupuloso de um presidente particularmente indecoroso neste capítulo, permitiu que a multidão perdesse noção do que se discutia verdadeiramente. Afinal, expressões que invocam o ataque à família, a tentativa de roubo do Benfica aos sócios e outras demonizações infantis da oposição servem apenas como cortina de fumo e vil engodo na tentativa de camuflar um último mandato muitíssimo aquém do prometido e exigível, bem como uma série de tomadas de posição e atitudes pouco dignificantes do nosso clube e sua história.