terça-feira, 6 de março de 2018

Seriedade

Desde há muitos anos a esta parte, com maior ou menor disponibilidade laboral e pessoal para expressar as minhas ideias, que uma das batalhas que venho travando é a luta pela existência de um conjunto de figuras idóneas, sérias e honestas a dirigir os destinos do Sport Lisboa e Benfica. E se em várias ocasiões não me coibi de apontar o dedo a Luís Filipe Vieira e à trupe da qual se rodeou, foi precisamente por não confundir quem está a servir (ou a servir-se) (d)o Benfica daquilo que é a matriz e os valores do maior clube português.

E se a presunção de inocência é um direito importante que assiste a todos os indivíduos, não é por existir que nos devemos esconder atrás dela para não analisar criticamente os indícios preocupantes de actividades ilícitas praticadas por este conjunto de pessoas pouco recomendáveis que dirigem o Sport Lisboa e Benfica. Infelizmente, é mesmo assim: o Benfica é dirigido por um grupo de pessoas pouco recomendáveis, em nada melhores ou moralmente superiores aos dirigentes de Sporting ou FC Porto.

O Benfica, o meu Benfica, não é e não pode ser o refúgio ou protecção para a prática de actos ilegais. Que sejam investigados até ao tutano. E que se forem culpados, que seja a Justiça a fazer aquilo que os adeptos do Benfica já deviam ter feito há muito tempo: correr com esta gente que arrasta o nome do Benfica para a lama.